Lá está, no Melhor dos Mundos, a melhor das democracias. E na Melhor das Democracias, a melhor das corrupções.
No entanto, esta notícia pode ser mais tortuosa do que parece à primeira vista. Pode ser que os FBIs andem a investigar toda a corrupção, que é imensa (mas constitui tradição nacional lá do sítio, way of life); ou pode ser que andem a inventariar especialmente a "corrupção dos Democratas" (já de si , lendária), de modo a esquadrinhar e pescar "fios de chantagem" com que manipulá-los durante as votações. Especialmente agora (e daí a lufa-lufa), em vésperas de eleições para o Congresso, com as sondagens a vaticinarem um descalabro republicano. A primeira hipótese, sinceramente, parece-me um bocado inverosímel.
Procurar corrupção nos Estados Unidos deve ser como garimpar sardinhas num cardume, ou moscas numa esterqueira. Quer dizer, a dificuldade -a pouca que existe - não é descobri-la: é seleccioná-la.
Exagero? Sem dúvida. Tanto quanto a Mafia ser um mito urbano.
5 comentários:
Caro ab (it is you, Lecrec!),
vai desculpar-me a franqueza, mas o amigo é daqueles que defende que devemos ir para a taberna zurzir na honra da mulher dos outros, enquanto fazemos tempo para que o merceeiro, o padeiro, o leiteiro, o banqueiro, etc, nos papem a nossa, em nossa casa, como forma de liquidação das facturas e manutenção da "fachada"?
Veja lá! É que eu conheço uns quantos por aí num grande e permanente basqueiro!
Já viu que coisa mais sórdida: um cabrão profissional a dar roda de puta à muher alheia?!...:O)
Caro Leclerc,
Não misture a Europa com os Estados Unidos. Cada vez mais, temos interesses antagónicos.
Foi a expensas da Europa que os Américas se tornaram o proxeneta mór do reino. Até se aliaram ao Staline, paizinho dos povos,ou estou a mentir?
A Alemanha, mesmo com aquela cambada de doidos, tinha feito a paz muito antes, se não lhe impusessem a rendição incondicional. Porque aos beneméritos lhes dava jeito arrasar completamente a Alemanha, trabalho inacabado desde a 1ª Guerra. O que foi consumado sem dó nem piedade. E doou ao Staline a metade oriental do nosso estimado continente. Depois os Américas, de mão dada com os soviéticos e em perfeito "neo-tordesilhianismo" (apesar das tricas para boi dormir) não descansaram enquanto não consumaram a tese de Lenine, que consistia em acabar com os impérios coloniais europeias (Lenine - e, depois dele, Mao- teorizavam "contornar, isolar e arruinar a Europa pela perda de África e da Ásia"). Já não falando em quem forjou a "revolução de Outubro"...
E agora há o Euro... a maior ameaça global ao Dólar. Vosselência, vê tudo sob o caleidoscópio das ideologias e gasta a vida a patrulhar a esquerda, numa espécie de atracção mórbida. Às tantas, dir-se-ia que pensa por contraposição, isto é, vai ver primeiro o que eles pensam e depois pensa ao contrário. Considera que eles são o mal, pelo que nos antípodas, necessariamente, estará o bem. É um método pouco recomendável, se bem que extremamente popular nestes nossos dias.
Até porque a crítica da esquerda, sobretudo da esquerda modernaça, cumpre o objectivo de credibilizar aquilo que critica.
A execração deles, se reparar bem, redunda nos mesmos efeitos práticos que a sua apologia. No fundo, por outros caminhos mais tortuosos, são seus aliados. Laboram para o mesmo bonequeiro. :O)
Pois é claro que a função dessa esquerda é minar a Europa, mas nisso, não estão sózinhos: têm a companhia frenética do seu gémeo "liberal" e anglofilo.
Pois, a Comunidade Europeia não existe, o Euro não existe, o Parlamento Europeu não existe.
Uma coisa é não apreciarmos. Outra é não lhe convir, por causa da lavagem cerebral. Outra é a realidade.
Quanto ao resto,está errado quanto ao lenine; e está errado quantoà barbarrosa. A Barbarrosa, a partir de certa altura, tornou-se uma fatalidade. O petróleo alemão estava na Roménia, o Staline estava a acumular exércitos junto à fronteira romena, você, no lugar do Adolfo Maluco, fazia o quê?
Bem, fazia o que costuma fazer com os seus amigos aqui do blogocómio: dava gritos, arrepelava os cabelos, chamava nomes ao Zézinho dos Povos, chingava-lhe a ideologia, clamava aos americanos que o fossem bombardear urgentemente!...
Patético.
Vamos lá a ver: eu não lhe chamei patético a si, que não conheço de lado nenhum. "Patético" referia-se à sua postura usual, que, por um qualquer desporto que a mim me transcende mas a si lhe parece dar um grande prazer, é tal qual descrevi. A não ser que exerça e rasteje mentalmente por penitência, fazendo da blogosfera o seu Santuário de Peregrinação, o que duvido.
No resto, eu, quando tiver tempo, vou estudar um pouco para estar ao seu nível de argumentação nestes domínios: vou pedir a alguém que me empreste uma colecção completa das "Selecções do reader's digest". Isso e, claro está, detalhe ainda mais imprescindível, uma boa lavagem ao cérebro.
Até lá, agradeço que não venha para aqui confundir-me e humilhar-me com os seus vastos conhecimentos.
Eu depois aviso, quando já estiver à altura.
Não arme em vítima. Agora picou-se. Arma em flor de estufa. Você vem para aqui com o seu wrestling por correspondência, apanha uns golpes e desata a chorar que não quer brincar mais, que eu sou um este e um aquele, que não admito o contraditório, etc, etc. Isso desgosta-me. Acredite. Nem imagina como me preocupa.
Agora é baixinho da sua parte vilipendiar as outras pessoas que, eventualmente, aqui arribem. denota mau carácter, cavilesa de espírito e é típico de garoto co'a birra. Se quer menoscabar alguém, estou cá eu, mas não esteja à espera de miminhos e complacências. Estou-me cagando para florilégios e esgrimas de salão. É cadeirada pelos cornos abaixo à mínima frescura!
Tem topete para vir aqui armar ao contraditório, não tem? Então aguente-se à bronca.
Estimo-o como leitor deste blogue, contraditor desastrado, terrorista suicida que invariavelmente aqui se vem fazer explodir recheado dum colete de argumentos do Luís Delgado, melga de plantão e, em modo ou tempo algum, sugeri que aqui não metesse mais os calcantes. Apenas lhe roguei que não me confundisse e humilhasse mais com a vastidão dos seus conhecimentos na matéria em causa.
Enviar um comentário