De como, através de "operações cobertas de propaganda", Churchil tudo fez para arrastar uns relutantes Estados Unidos para a guerra.
A metodologia deixou escola e, desde então, tem sofrido uso exaustivo recorrente. Basicamente, consiste num cocktail de alarmismo, falsificação, insídia e, pormenor crucial, demonização absoluta e exorbitada do oponente.
Não se trata nunca dum conflito de interesses. Trata-se de promover determinados interesses (de uma das partes, ou, mais exactamente, de um clube obscuro manipulador de uma das partes) a "interesses da civilização". Nunca é um património real de razão - de nós termos mais razão que eles -, mas um património exclusivo, um açambarcamento total de razão - a razão está toda do nosso lado, nenhuma assiste ao lado deles. Graças a tão distorcida e mistificada lógica, chega-se ao "nós, absoluto Bem" contra o "eles, absoluto Mal". Recria-se assim, ad aeterno, o "combate épico, o tira-teimas entre os "filhos da Luz e os Filhos das Trevas". Que é o mesmo que dizer, o maniqueísmo -o proto-leninismo - deslavado mas sempre viçoso. Descobre-se assim que o apocalipse é cíclico, à maneira dos ioiós, e cumpre morais de conveniência e ritmos de moda.
O único problema é que combater os fogos contra a civilização vicia, cria toxicodependência. O bombeiro civilizacional, inalador profissional de fumos, proxeneta heróico da emergência, resvala rapidamente da pirotecnia para a piromania. À falta de incêndio real, arde na imaginação. Desta ao transtorno alucinado que o leva a deitar fogo ao mundo por amor de apagá-lo, é um instante.
A metodologia deixou escola e, desde então, tem sofrido uso exaustivo recorrente. Basicamente, consiste num cocktail de alarmismo, falsificação, insídia e, pormenor crucial, demonização absoluta e exorbitada do oponente.
Não se trata nunca dum conflito de interesses. Trata-se de promover determinados interesses (de uma das partes, ou, mais exactamente, de um clube obscuro manipulador de uma das partes) a "interesses da civilização". Nunca é um património real de razão - de nós termos mais razão que eles -, mas um património exclusivo, um açambarcamento total de razão - a razão está toda do nosso lado, nenhuma assiste ao lado deles. Graças a tão distorcida e mistificada lógica, chega-se ao "nós, absoluto Bem" contra o "eles, absoluto Mal". Recria-se assim, ad aeterno, o "combate épico, o tira-teimas entre os "filhos da Luz e os Filhos das Trevas". Que é o mesmo que dizer, o maniqueísmo -o proto-leninismo - deslavado mas sempre viçoso. Descobre-se assim que o apocalipse é cíclico, à maneira dos ioiós, e cumpre morais de conveniência e ritmos de moda.
O único problema é que combater os fogos contra a civilização vicia, cria toxicodependência. O bombeiro civilizacional, inalador profissional de fumos, proxeneta heróico da emergência, resvala rapidamente da pirotecnia para a piromania. À falta de incêndio real, arde na imaginação. Desta ao transtorno alucinado que o leva a deitar fogo ao mundo por amor de apagá-lo, é um instante.
Lógica de Poder? Sim, mas sobretudo lógica do Negócio que fornece as causas e as finalidades ao Poder. Exactamente a mesma -amoral, borderline, psicopata - que, na comédia macabra, transporta o cangalheiro da aldeia, durante a noite, ao estrangulamento da clientela para o dia seguinte. Enfim, o Mercado levado às últimas consequências. Negras, da cor da morte. É nessa parte que vamos.
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