Já que falam no "Compromisso Portugal" - se temos que iberizar a economia (quer dizer, copiar os espanhóis - afinal o mais longe que os nossos crânios alcançam é sempre copiar alguma coisa) -, a bem da cultura proponho que se iberize o quanto antes o nome da iniciativa.
Em vez de Compromisso Portugal, grafe-se Compromijo Portugal. A bem da cultura...e do rigor.
Os economíscaros, os empressaúrios e demais fauna pantanal andam sempre a apregoar o rigor nos números, mas só sabem é desmazelar-se no que concerne ao rigor nas palavras.
5 comentários:
A propósito do Compromisso, há umas figuras de proa que mereceriam maior atenção. Não por elas mesmas, mas pelos que propõem como remédios para as maleitas económicas que nos atiram ano após ano, para a cauda dos europeus. Deve ser esse o motivo principal porque lhes andamos sempre a cheirar o traseiro...
O problema, dos Comprometidos, quanto a mim e num trocadilho de gosto duvidoso, é que o país anda cheio de carraptos e teimam em aplicar-lhe quitoso.
O quitoso é para os piolhos como toda a gente sabe.
Logo, estes comprometidos são uma espécie de veterinários pândegos que apresentam em tom salvífico, as vantagens de um tratamento errado para uma maleia que não conhecem bem.
Mas que o dizem com toda seriedade, lá isso dizem...
A questão essencial não é se posso ir de iate ou se tenho de ir de bote a remos. O essencial é saber para onde vou e a rota. O orçamento é instrumental, serve para determinar os meios. O problema, nosso e do mundo em geral, é que os meios andam a determinar os fins. Daí a mediocracia e a mediocridade.
Para onde vou/vamos: para o futuro! Quer dizer, para o melhor dos mundos que se alberga na terra da esperança, para quem a tem como meta e para o fim do tempo para quem a não tem.
Qual a rota?
Não há rota segura. Continuamos em tempo de Descobertas.
Estes Comprometidos, armados em descobridores, são apenas moços de fretes, por conta dos armadores que por sua vez navegam à deriva ou na melhor das hipóteses, à vista de miragens.
Nem mais.
'A questão essencial não é se posso ir de iate ou se tenho de ir de bote a remos. O essencial é saber para onde vou e a rota.'
Ah!: temos aristocrata!
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