O Lucien foi director do jornal "Révolution nationale" durante a ocupação. Estava próximo das ideias do RNP de Marcel Déat, ou seja, um fascismo "de esquerda". Não confundir, claro, com outro "collabo" notório, Lucien Rebatet, autor de "Les Décombres" (o best seller da Ocupação) e que escrevia no jornal colaboracionista de maior sucesso, "Je Suis Partout".
Presumo que este Louis seja um descendente do Lucien. Sei de correspondência trocada entre o Céline e o Lucien Combelle, no início dos anos quarenta. Esta entrevista é de 61, e para a rádio, suspeito portanto dum "Combelle mais novo".
5 comentários:
Meu caro, não será Lucien Combelle?
Estou a vender o peixe como o comprei.
Mas não ponho as mãos no lume pelo tradutor.
Será que o gajo é Louis Lucien Combelle?... :O)
O Lucien foi director do jornal "Révolution nationale" durante a ocupação. Estava próximo das ideias do RNP de Marcel Déat, ou seja, um fascismo "de esquerda".
Não confundir, claro, com outro "collabo" notório, Lucien Rebatet, autor de "Les Décombres" (o best seller da Ocupação) e que escrevia no jornal colaboracionista de maior sucesso, "Je Suis Partout".
Presumo que este Louis seja um descendente do Lucien. Sei de correspondência trocada entre o Céline e o Lucien Combelle, no início dos anos quarenta. Esta entrevista é de 61, e para a rádio, suspeito portanto dum "Combelle mais novo".
É possível, pelo teor das questões parece tratar-se de um "não iniciado" na obra céliniana, o que nunca seria o caso de Lucien.
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