sexta-feira, abril 07, 2023

SPCA, Síndrome de Pré-catástrofe Anunciada

 Ramstein não é apenas o nome duma banda alemã bastante esquisita para o meu gosto. Tenho uma certa dificuldade em acompanhar estes novos tempos (e Weimar 3.0 vem-me sempre à ideia). Pois, mas Ramstein é também a principal base/centro de ocupação americórnia da Alemanha (donde irradia e assombra para a Europa oxidental em geral, em forma de carcinoma geoestratégico, vulgarmente conhecido como NATO).

No vídeo que se segue, um congressista americano interroga os dois homens de palha da "Defesa Americórnia" (é um oxímoro, eu sei). O assunto tem a ver com os tais (hard)Core Values de exportação, agora que o tótem da democracia já está mais que carunchoso e carcomido. Um dos incidentes deveras hilariantes (embora trágicos, bem no fundo) consiste em "Drag Queen hour" nas bases militares (Ramstein, nomeadamente)... Calculem o resto. Mas, notem, isto não é um sketch dos Monty Python: aconteceu mesmo na realidade (ou  melhor, na irrealidade que puseram a funcionar em seu lugar).


Um tipo assiste a excrementos destes, contempla a Ursula Louca a alucinar em plena China, repara em Paris quase a ferro e fogo, os Israelinhos com ímpetos de hara-kiri e a NRP Mondego sem gasolina, enquanto os F16 pretogueses ainda funcionais patrulham os céus caleidoscópicos  da Estónia e não pode deixar de suspeitar que isto - este manicómio a céu aberto - não vai apenas acabar bem, como promete, jura mesmo a pés juntos, ir acabar o pior possível. 

Aliás, pelas leis eternas de retribuição e reequilíbrio cósmicos, no mínimo, vai-nos cair o céu em cima um dia destes. É o que acontece a quem decide viver com os pés desligados da terra. Vives pelo vento, morres pelo vento. Ventosidade estrepitante, digo. Ou peido mestre, como cunhou o povo.

PS: E se a Blackstone rebentar na insolvência, aí, dou uma festa!

5 comentários:

Anónimo disse...

Bem que eu desconfiava que havia qualquer coisa errada com a tropas russas. Sem espectáculos de Drag Queens não há a moral...
Os russos ainda têm muito que prender com os americanos. Ou vai, ou pega dempurrão...
Arranjem lá uns espectáculos para as nossas tropas, e um especial para o NRP Mondego e vamos ver, mesmo sem gasosa, o bicho cavalgar as ondas a 120/130 nós...
Carlos

dragão disse...

Carlos,
o meu caro amigo foi ao cerne da questão. Aos toscos dos russos falta-lhes a "possessão mágica". :O)

Laoconte disse...

No auge da República Weimar, um dólar do império alheio valia cerca de 4,200,000,000,000 marcos (grande sonho americano). E agora o novo sonho americano seria transformar todos os cidadãos do Velho Continente, a beber coca-cola, comer no Mcdonaldo, ver filmes mickey mouse e identificar todos os adversários do império como se fossem nossos. Numa palavra, fazer-nos todos ucranianos liderados por palhaços ou barbies.

Vivendi disse...

OS NAZIS DA BLACKROCK

https://www.cnbc.com/2022/12/28/zelenskyy-blackrock-ceo-fink-agree-to-coordinate-ukraine-investment.html

A notícia é referente a Dezembro do ano passado, mas a sua relevância mantém-se, sobretudo num momento em que assistimos a um rápido declínio da capacidade operacional das forças da NATO na Ucrânia, uma das razões, aliás, para as visitas desesperadas de Macron e Von Der Leyen à China.

A BlackRock é uma empresa gestora de fundos que tem o condão de transformar o que quer que seja em produtos financeiros, a começar pelo pão que comemos, produzido, em parte, com os cereais que importamos da Ucrânia.
A BlackRock ganha com a guerra, uma vez que tem muitos milhares de milhões de dólares investidos nas principais empresas que fornecem armamento ao Pentágono.

A BlackRock ganha duplamente com a guerra, uma vez que celebra contratos de "reconstrução" - "rectius", ocupação - com os Estados que ajudou a destruir.

A BlackRock apoia regimes nazis dirigidos por judeus.

É a Blackrock (e outras) quem controla o teatro de marionetas.


Rui da Fonseca e Castro

Vivendi disse...

Mudanças na economia:

https://o-tradicionalista.blogspot.com/2023/04/mudancas-economicas.html

China ultrapassa EUA.

Rússia ultrapassa Alemanha.