Diz-me o Labaredas:
«Engenheiro-arquitecto, vê-me lá o que esse mânfio queixumoso quer, que eu tenho que ir ali à Svetlana e já volto."
Belas encomendas que este gajo m'arranja! Dei comigo às aranhas com um paleio, uma renda de bilros ainda mais fanhosa qu'a dele. Mal espremido, parece que é um bacano que andou a enfardar anhósticos, anteus e quequefonistas e aquilo caiu-lhe mal. O gajo não parava de mandar vir c'o cardápio, a clamar ao gerente e em vias d'ir ao Gregório, que agora até 'tava a canjinha da fé-fé e mais não sei das quantas, mas podes ficar tranquilo, ó Jorra-lumes: Aquilo não é contigo. Tu, marisco, nem vê-lo. Sou testemunha. Camarões e lavagantes, nem lhe tocas. Santolas, então, dão-te agonias só de vê-las. Pior ainda se recheadas. "Tirem-me essa merda da frente!", até coiciferas, quando te trazem a conta. É isso e a ASAE. Fazem-te azia. Não, ó leiteiros (ou toiros ou lá o que é), aqui o meu amigo César, é só tremocinho tigre, como o Santo Eusébio, que o guito é pouco e não dá para tudo: ou putas ou marisco. E ele entre conas e cruztáceos, prefere regalar a cabeça de baixo. Chama-lhe parvo. Eu chamava-lhe era paneleiro se assim não fizesse. Antes apanhar um escantamento na cabeça de baixo por excesso de tesão na de cima, que apanhar um escantamento na cabeça de cima por fominha de crica na de baixo. Percebes? Percebes também não. Percebes nada, neribi, também não há verba. Quanto mais anhósticos, anteus e quequefonistas!... Eu nem sabia que essa merda se comia. Não admira que o bacano ficasse despatético. Oh pá, chavaleiro, toma compensan qu'isso passa! Compensa, logo existe. Ou desiste, insiste, faz como quiseres, mas vai com calma. Pára, escuta e olha, um paleio pode sempre esconder outro. O melhor é ires pela passagem subterrânea: a passagem de nível sem anjo da guarda pode ser perigosa.
Belas encomendas que este gajo m'arranja! Dei comigo às aranhas com um paleio, uma renda de bilros ainda mais fanhosa qu'a dele. Mal espremido, parece que é um bacano que andou a enfardar anhósticos, anteus e quequefonistas e aquilo caiu-lhe mal. O gajo não parava de mandar vir c'o cardápio, a clamar ao gerente e em vias d'ir ao Gregório, que agora até 'tava a canjinha da fé-fé e mais não sei das quantas, mas podes ficar tranquilo, ó Jorra-lumes: Aquilo não é contigo. Tu, marisco, nem vê-lo. Sou testemunha. Camarões e lavagantes, nem lhe tocas. Santolas, então, dão-te agonias só de vê-las. Pior ainda se recheadas. "Tirem-me essa merda da frente!", até coiciferas, quando te trazem a conta. É isso e a ASAE. Fazem-te azia. Não, ó leiteiros (ou toiros ou lá o que é), aqui o meu amigo César, é só tremocinho tigre, como o Santo Eusébio, que o guito é pouco e não dá para tudo: ou putas ou marisco. E ele entre conas e cruztáceos, prefere regalar a cabeça de baixo. Chama-lhe parvo. Eu chamava-lhe era paneleiro se assim não fizesse. Antes apanhar um escantamento na cabeça de baixo por excesso de tesão na de cima, que apanhar um escantamento na cabeça de cima por fominha de crica na de baixo. Percebes? Percebes também não. Percebes nada, neribi, também não há verba. Quanto mais anhósticos, anteus e quequefonistas!... Eu nem sabia que essa merda se comia. Não admira que o bacano ficasse despatético. Oh pá, chavaleiro, toma compensan qu'isso passa! Compensa, logo existe. Ou desiste, insiste, faz como quiseres, mas vai com calma. Pára, escuta e olha, um paleio pode sempre esconder outro. O melhor é ires pela passagem subterrânea: a passagem de nível sem anjo da guarda pode ser perigosa.
Agora, ó Dragão, 'tás-me a ouvir?, onde eu vi qu'este bacano é cá dos meus foi quando o gajo, no meio de toda aquele berimbéu, exclamou:
Não, 'tás a ver, ó Draga-Bilhas, mete-conogarfadas é de gajo que sabe da poda. E a cena afinal, além das putas (e que ricas putas, meu irmão: putas de qualidade q'um gajo até se baba todo e fica em ganas de zarpar de urgência lá prás inglaterras!), também meteu pastorinhos, sábios, leões, cobardes e gajos esquisitos. Informa-nos o doutor. E eu a julgar que tinha sido só o Nani e o brasuca Anderson. No fim de contas, uma rabaldaria tipo coliseu de Roma! Qual bacanal de atletas, qual carapuça: uma molhada com o circo Chen! São uns mentirosos, os jornalistas. Intriga-me sobretudo o Herodes: nem sequer joga no Manchester. Mas também lá andava, na confusão. Será primo do Drogba? Certo é que era um dos cinco na orgia. Algum chavalo das camadas jovens, na volta. Mas sempre te digo, sócio, isto com pastorinhos, sábios, grandes felinos e gajos esquisitos é um cristianismo que me desilude à brava. Assim não, assim não rezo. Mesmo que funcionasse como na natureza, estilo cadeia alimentar - os gajos esquisitos comiam os pastorinhos, os leões comiam os gajos esquisitos, a malta comia as putas e os sábios tocavam punheta em contemplação -, mesmo assim era a atirar para o porco. Enoja-me um bocado. Tudo ao molho e fé em Deus, nem na grama nem na cama. Com cristianismos destes não vamos lá. Se é como o bacano diz, Dragão, desilude-me à brava, este Cristiano... Ronaldo.
12 comentários:
« Mesmo que funcionasse como na natureza, estilo cadeia alimentar - os gajos esquisitos comiam os pastorinhos, os leões comiam os gajos esquisitos, a malta comia as putas e os sábios tocavam punheta em contemplação »
ahahahahaha
Este está delicioso
":O))))
Pela primeira vez desde que, diariamente, comecei a visitar este blog, não percebi um corno.
Eu logo dedico-vos uma postinha...
engenheiro caguinhas , versus dragão, versus zazie.A santissima trindade; três em um! O Dragão quando limpa os intestinos evacua à farta usando o pseudónimo do caguinhas , e logo em seguida aparece em cena a Zazia que divide em postinhas a posta grande.Isto acaba por ser muitíssimo melhor que qualquer reles telenovela, só que não tem imagens e é a preto e branco.
Alinhem-se queridos leitores: a zazie vai explicar ! hahahaha
Seus labregos campónios : então ainda não compreenderam que quanto mais confuso e torcido for a leitura e eventual compreensão, a quota de intelectualidade do genio postor é propocional? ingénuos sois! E ainda por cima mal agradecidos :))
Ora toda a populaça sabe, que a principal fonte de alimentação dos dragões são grandes rebanhos de ovelhume. Se aparece um agitador de ovelhas que é o iluminado sobre o Cristianismo era possível e provável que o Caguinchas, vindo do tasco, em que se discute a todo pormenor a arte da bola, embreado por futebol e putedo, quando se lembra que o dragão o tinha atiçado sobre qualquer coisa acerca de cristianismos, em resposta ao tal agitador de ovelhas, sai esta peroloid à-là-Caguinchas.
Com isto tenho de concluir duas coisas, o Caguinchas, quase exagerou e baralhou-se todo na resposta, mas vendo bem a situação, é para isso que ele por cá anda. Em segundo, o caramelo do o "opiniondesmaker" pode vir quando quiser, pois aqui apreciam-se despiques, mas não confunda as maltas que frequentam aqui blog com um rebanho...
Três em um? Só? No mínimo, está-se a esquecer de si, ó floribelo (belo do grego "belos" -guerra, entenda, ou seja, "flor que move guerra ao monstro").
Na verdade, e não contando os ilegíticos, incógnitos e avulsos, é quatro em um. A malditíssima quadrupedia. Porque o Bruder também é um heterónimo meu, ora essa. O Pessoa tinha o Álvaro, que era apaneleirado: eu tenho o Bruder, que é maricas, guarda-breguilhas.
Uma espécie de alter ego feminino, tantã e recalcado. Que anda a monte. Que ganhou autonomia própria, feito ectoplasma fofoca e fétido. Tentei ver-me livre dele por uma tampa de escoto abaixo. Mas, qual Édipo, fermentou na ETAR e voltou. Para se vingar e me assombrar.
E o mais rocambolesco é que dá a deixa e apanha a cana. Um papa-gaio ventríloquo, ó Zeus!
Até já estou aqui aflito e cheio de medo.
O melga de plantão esqueceu-se do Timshel. O dragão também é o Timshel.
a propósito, onde é que ele anda?
Já cá devia estar.
«muito anónimo disse...
O melga de plantão esqueceu-se do Timshel. O dragão também é o Timshel.
a propósito, onde é que ele anda?
Já cá devia estar.»
Timshel = Zazie = Caguinchas = Dragão
Porra!, é preciso muito "alimento"...
Ora que se lixe se "ele" é "este" ou "aquele". Que venham mas é mais posts a dar porrada do judeus. è disso que nosso povo gosta...
ih! ih! ih!
Tentei ver-me livre dele por uma tampa de escoto abaixo. Mas, qual Édipo, fermentou na ETAR e voltou. Para se vingar e me assombrar.
LOLOLOL
que gargalhada...
"Tentei ver-me livre dele por uma tampa de escoto abaixo. Mas, qual Édipo, fermentou na ETAR e voltou. Para se vingar e me assombrar."
Divinal, ou como diria o Caginchas, "de astrologia".
Caro dragão,
As minhas desculpas pelo atraso, mas enquanto vexa esteve com os svete lanos eu estive com a própria blanca de neve e perdi-me nas horas.
Faria apenas algumas considerações avulsas sobre o seu texto:
Como pano de fundo constato que alegorizou hiperbolicamente esse dar novos mundos ao mundo próprio da nação sportinguista como uma representação moderna do espírito missionário. Tal enterneceu o meu coração de lagarto, tenho de confessar.
Também gostei da alegoria da cadeia alimentar, e confesso-lhe, só não inclui o dragão nessa sequência pois poderia dar azo a comparações maldosas com o Shreck, em que, como eventualmente saberá, um dragão andou em bolandas para tentar comer um burro.
Por ultimo queria só dizer-lhe que as expressões cona e tocar punheta são feias, e inclusivamente a família do mantorras pode estar a ler isto. A expressão paneleiro está no limite, mas eu tomaria sempre em consideração que podem propiciar eventuais associações à bandolete do Nuno Gomes, o que seria desagradável para o ambiente do balneário do seu clube.
abraço, António.
Caro António,
o seu comentário está-me indevidamente dirigido. Lapso no endereço. Mesmo que fóssemos a mesma pessoa, eu e a besta do meu imediato, separar-nos-ia o mesmo abismo que outrora dividiu o Médico e o monstro. Sugiro pois que vosselência se dirija ao médico.
Mas, aproveitando que aqui o vejo, sempre lhe digo que gostei do seu postal. Francamente. Até vou premiá-lo com ou link -que, espero, não constitua motivo de vergonha e horror, e que fica desde já isento de qualquer obrigação de reciprocidade.
Abraço
C.A. Dragão
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