Hoje vale tudo? Não,
a palavra é que não vale nada.
P'ra toda esta malta castrada
da honra, memória e coração.
Hoje vale tudo? Não,
vale, se tanto, a ponta dum corno.
Estes portuguesinhos com dono
nematelmintes da situação.
Hoje vale mesmo tudo? Não,
hoje é o nada que tudo vale.
O absoluto zero zenital
do cume do génio a rasar o chão;
o traque içado a sopro divinal
e a gonorreia d'alma feita brazão.
4 comentários:
Boa! Desta poesia, ácida e perfurante, aprecio.
Aprecio pouco poesia, mas quando leio conjugações de palavras que me agradam, fico a gostar mais um pouco.
é o fedor que impõe a regra neste momento... puxar o autoclismo para afogar a trampa.
Hoje vale mesmo tudo? Não,
se o hoje não é de ninguém,
que o amanhã seja de alguém!
Que futuro seja hoje, então.
P.S.: Desculpe-me se tomei a liberdade mas sou estúpido demais para me deprimir... :P
Dragão, olha aí os teus amigos rabinos a agradecer ao Jorge Bush: Rabinos agradecidos a Bush
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