Tenho um sinónimo porreiro para mestiço: urbano.
A cidade é o local por excelência da mestiçagem. A fusão viceja na confusão. Que é sempre mental antes de se tornar sexual.
A um tipo do campo, a um homem não desterritorializado, não lhe ocorrem angústias com a raça: respira-a, vive-a, aceita-a tal qual a recebeu dos pais. Não se sentindo sujo nem contaminado, ou ameaçado disso, não o perturbam neurosas obsessivas com a higiene racial. A higiene, de resto, nunca foi uma compulsão rural. Sem a cidade, sobretudo na sua dimensão moderna, nunca teria havido nem a paranóia abstergente nem a própria psicanálise.
Ora, há um local específico da cidade moderna donde brota, histórica e invariavelmente, quer o desejo de purificação, quer a vontade de contágio: o Gueto.
A judaização prolifera por onde só os entretidos e incautos menos esperam.
A cidade é o local por excelência da mestiçagem. A fusão viceja na confusão. Que é sempre mental antes de se tornar sexual.
A um tipo do campo, a um homem não desterritorializado, não lhe ocorrem angústias com a raça: respira-a, vive-a, aceita-a tal qual a recebeu dos pais. Não se sentindo sujo nem contaminado, ou ameaçado disso, não o perturbam neurosas obsessivas com a higiene racial. A higiene, de resto, nunca foi uma compulsão rural. Sem a cidade, sobretudo na sua dimensão moderna, nunca teria havido nem a paranóia abstergente nem a própria psicanálise.
Ora, há um local específico da cidade moderna donde brota, histórica e invariavelmente, quer o desejo de purificação, quer a vontade de contágio: o Gueto.
A judaização prolifera por onde só os entretidos e incautos menos esperam.
3 comentários:
áh que maravilha!
É o José a ir a sábio e tu a filósofo.
ahahah
estou-me a rir, mas esta reflexão é absolutamente genial e verdadeira.
Sábias palavras, nobre Dragão.
Em 1950, quando Mao pede à China para dar o "grande salto em frente", o Exército de Libertação Chinês ocupa Lassa, a capital do Tibete. Perante o silêncio internacional, os chineses iniciaram um "programa" de dizimação da cultura e sociedade tibetanas, sob o pretexto de ajudar os tibetanos a regressarem à pátria-mãe chinesa e de os libertar do "jugo do feudalismo".
A destruição da cultura do Tibete e a opressão do seu povo foi brutal nos anos seguintes ao levantamento nacional resultando na morte de 1.2 milhões de Tibetanos, ou seja, um quinto da população. Muitos outros foram presos ou deslocados para campos de trabalho. Foi levado a cabo um processo de destruição de mais de 6000 mosteiros, templos e outros edifícios históricos.
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