Os Neoconas queixam-se amargamente da administração Bush. Elucidam-nos de como as suas ideias maravilhosas foram delapidadas por um bando de trolhas incompetentes, que deram com tudo de pantanas por alturas da sub-empreitada.
- Richard Perle (dito "Prince of Darkness")
- Michael Ledeen
- Kenneth Adelman
- Eliot Cohen
- Richard Perle (dito "Prince of Darkness")
- Keneth Adelman
Conclusão: eles só vendem ideias. Não têm culpa do que os outros fazem depois com elas.
45 comentários:
Mesmo assim, com estes depoimentos todos coincidentes, ainda há por cá, os émulos dignos do bravo soldado Ali, mais conhecido como o Cómico Ali que vendo a cidade em chamas e os tanques americanos a escasso metros, ainda declarava que estavam a ganhar!
Nos jornais, José Manuel Fernandes é o cómico de serviço.
Nos blogs, João Miranda, pois claro.
O maior sonho desses dois (entre muitos outros), dá-me ideia, era integrarem um think tank neoconas.
Entretanto, deve ser uma grande tristeza -depressão, quiçá- terem que contentar-se com um tank de lavar roupa (assaz suja, diga-se de passagem).
Que eles, não obstante, lavam. Infatigavelmente.
"Franchising", nem mais. A ilação está correcta. O que não está correcto é a repetida ausência injustificada do caro comentador ao trabalho. Eu não lhe pago para andar a arejar a pluma sabe-se lá por onde. E muito menos me sinto vocacionado a sustentar os seus empedernidos vícios de "voyeur" da esquerda lacoste.
Tanque, os gajos já tem: puseram-lhe o nome pomposo de Atlântico!
Quem paga para meterem água?
Quem não tem pais ricos nem lhe saiu a lotaria onde vai buscar a guita?
Ora, ora...repara na lista de colaboradores.
Cada um deles em singelo ou em grupo, tem um blog.
Por acaso, alguma vez estes jovens de bravura incontestada, poderão afrontar quem lhes dá a água da vida?
Não, que os gajos não são tolos.
Tenho pena desta malta. Não por eles que aposto sempre foram ums furões na faculdade e na vida. Alguns com valor outros com raro sentido de oportunidade, certamente.
Do que tenho pena é por serem uma geração perdida, sem ideiais para além do "liberalismo", do apoio ao Bush, Pinochet e Thatcher que são os heróis que defendem a todo o custo, pensando que assim defendem o couro e as courelas que almejam alcançar.
Sabes que mais?
Admiro cada vez mais um José Mário Branco ou um José Afonso.
Apesar de estarem nos antípodas do que penso justo e certo para organizar economicamente a sociedade, um deles sozinho vale toda esta gente do tanque.
Tanqueiros, é o que são, com muita pena minha. Será que a culpa é dos pais?! Dos sessentões actuais e que eram os jovens no 25 de Abril?
Ou seja, daqueles que admiro?!
Foda-se!
É. Há pr'aí uma série de aviários e incubadoras para este tipo de aves de capoeira.
Agora, não tenhas dúvidas duma coisa: estivessemos em 1974/75 e estes gajos andariam todos à brocha na mesma exacta figura em que andavam, por aqueles dias, o Pacheco, o Barroso et al.
São só cultos da moda. Do lado donde sopra a tal "ventosidade histórica".
Só espero que este José não aquele de quem eu gosto.
Vocês são todos uns "loosers" e daí o ressentimento contra o mundo no qual não encontram nenhum sucesso. Contra o mundo que dá oportunidades a todos e não só às elites intelectuais como vocês julgam ser. Misturarem Pinochet com Bush e Thatcher, mostra que vos falta os argumentos e recorrem à mentira. Desonestos além de loosers. Nunca passarão da cepa torta, bem-feito.
E imaginem este tal de José e Dragão, que preferiam ter vivido no mundo de Saddam do que no Iraque de hoje por mais violento que seja. O que serão eles, banana-men, vegetais, ou talvez gostem mesmo é de baixar as calcinhas sempre que lhes pedem?
Anónimos desiludidos:
Até no modo como classificam as pessoas, denotam algo que está errado: "losers" é paleio de falhados verdadeiros.
Falhados na língua mãe; nos valores que são nossos; no entendimento das nossas tradições e até na luta contra os verdadeiros inimigos que são os colectivistas.
Copiaram tudo. Adoptaram tudo o que vos deram pela tv. No último 31 de Novembro, só se via Halloween por todo o lado, o que nos deveria dizer tanto como os trenós em dia de Verão. No próximo Natal, voltará a celebrar-se o Pai Natal da Coca Cola.
Leram tudo o que respiga yes, sir e esqueceram que o mundo é feito de outras línguas e outras culturas.
E a nossa fica para trás, como fica a dos franceses e dos alemães, italianos e espanhóis. A europeia!
E olhem que aprecio os americanos.
O que não gosto é de me tornar colónia cultural dos tipos.
E parece que é isso que preferem. Em nome de quê?!
Pronto, pode ser o último 31 de Outubro...ahahahah!
Ó José, ou eu me engano muito, ou é uma "anónima"... :O)
Diga lá se não é assim, ó gentil visitante?!...
Se é...espero que continue a gostar. Não gosto de quem desgosta de mim, só pelo que eu digo.
Diga lá, então...excelência!
PS. Espero que o Dragão não me escorrace deste eido, por andar aqui feito cuco, mas apeteceu-me dar uma chibatada psicológica nesta malta nova que frequenta o tanque.
Acordem, criaturas!
Parece o pai da miss little sunshine, a vender a banha-da-cobra dos 10 pontos para não se ser um looser
":O)))
Da geração do tanque que deu em escrever para os jornais, há um que aprecio e gostaria de ver replicado noutras áreas:
Pedro Magalhães.
Os outros, valha-os Deus.
Acabo de ler o artigo de Pedro Lomba para o DN de Sábado. Uma tristeza. Se é isto o melhor que uma geração produz, dêem-me os piores, tipo Bernardino Soares, Daniel Oliveira ou assim.
Esses pelo menos, não enganam ninguém.
"Falhados na língua mãe; nos valores que são nossos;..
O José engana-se. Não é ser falhado, é ser aberto de espírito, assimilar novas culturas. Os ingleses sempre foram assim por isso é que têm um vocabulário maior do que qualquer outra língua. Pode ter a certeza que se houvesse melhor palavra para looser eu usava-a. É assim que se constrói o sucesso, sendo aberto, flexível e justo. E o sucesso arrasta os outros.
E por isso mesmo, vou dedicar os próximos minutos a tentar escrever algo sobre a geração do tank-You!
E não leve a mal, moça.
Isto são apenas opiniães como se fossem maçães.
A alusão ao Pinochet, para os mais sensíveis, tem a ver com a desvalorização dos seus malefícios e o apoio notório à deposição de Allende. Pareceu-me notório...
Sim, aberto, flexível e justo... mas apenas nas primeiras vezes. Depois começa a ficar aberto, flexível e largo. Lá se vai a justeza às malvas!...
...e é pena.
Sucesso é palavra bonita, mas é slogan, acima de tudo.
Success anda muito próximo de sucks, se for á custa alheia e sem ética.
É do que se vê mais por aí...
E porquê enveredar pelo caminho anglo-saxónico como caminho único para imitações?
É esta a pergunta que deixo.
"E a nossa fica para trás, como fica a dos franceses e dos alemães, italianos e espanhóis. A europeia!"
Pois claro, são todos uns velhos, não há nada para os novos. Não há alegria de viver, não comunicam nenhuma energia. E tudo o que é novo, desprezam. Típico. A Europa anda a passo de tartaruga porque está velha e cansada e não consegue acompanhar o ritmo do mundo novo.
Acabei de ler no Público à bocado ( hoje li os jornais tarde), uma interessantíssima polémica entre dois alemães: Habermas e Joachim Fest.
Alguém se interessa sobre isto?
É que não é inglês nem americano...
"E porquê enveredar pelo caminho anglo-saxónico como caminho único para imitações?"
Porque eles são os mais desafiadores, os mais dinâmicos. A cultura que estimula mais hoje em dia.
V. sabe ler na língua de Pascal? O veredadeiro, não o que deu o nome a códigos informáticos?
Então, procure a revista Magazine Littéraire num número especial de Outubro sobre "30 penseurs français pour comprendre le monde" e tenha em conta também que os escritores americanos de renome, procuram imitar os franceses.
Se reduz o interesse do que aparentemente é para si novo, às "novidades" americanas, vai ter uma surpresa.
Ouviu falar em Ted Haggard?
É outro tema de que me apetecia escrever hoje ou amanhã.
Ted Haggard! Ahahahahah!
A hipocrisia em estado puro e o arrependimento aparentemente genuíno.
Um caso fantástico e notável. Americano como só na América seria possível.
Mas de uma velhice incrível. Tão velho como o mundo.
Não é verdade o que diz dos americanos.
Quem desafia mais o mundo hoje em dia, em termos de pensamento filosófico?
São os americanos ou os ingleses?
Acha? Prove.
E olhe que eu gosto da cultura americana. Mas da popular...ahahahaha!
Chuck Berry. Rolling Stone dos velhos tempos. A revista Atlantic, essa sim, um verdadeito modelo de think-you.
Gosto da Time e da Wired e outras que tal.
Mas isso não chega nem é o mais importante.
"Porque eles são os mais desafiadores, os mais dinâmicos. A cultura que estimula mais hoje em dia."
Quando diz isto, percebo porque o faz:
Foi condicionada durante anos a fio para aprender inglês e absorever a cultura anglo-saxónica e subtrairam-lhe, se calhar por boas razões, toda uma série de possibilidade de olhar para outros lados e outras culturas.
A francesa, a italiana, a alemã, merecem tanta ou mais atenção e sairia mais rica com a experiência.
Não acha?
"Quem desafia mais o mundo hoje em dia, em termos de pensamento filosófico?"
Uma coisa são os ingleses, outra são o resto da Europa a que José se referiu quando contrapôs o mundo anglo-saxónico com os franceses, italianos, etc.
E sabe, nem é preciso ter cultura para se perceber logo o que é o quê. Por exemplo, o José chamou-me moça. Isso será típico da cultura conservadora e arrogante de um europeu velho. Um inglês teria mais respeito.
Moça...mas é com uma infinita gentileza que utilizo essa palavra escolhida.
Pode crer. Moça para mim, é uma conluio de mulher, rapariga e pessoa que me é igual porque me considero moço. Até de recados, ás vezes, pois tento ser humilde.
Não leve a mal, por amor de quem é!
Os saxónicos, não têm esta riqueza vocabular, minha cara ( está a ver como my dear, não é a mesma coisa)?
com todos estes galanteios, até estou a cruzar os dedos para que, na volta, não saia mocinho...
":O+
"A francesa, a italiana, a alemã, merecem tanta ou mais atenção e sairia mais rica com a experiência."
Acontece que eu vivi entre muitas raças e sempre preferi a inteligência anglo-saxónica. E confesso, não me apetece perder tempo com o resto. Por isso se o mundo segue a maneira anglo-saxónico não me queixo. De toda a maneira, quando a cultura local é boa, também tem sucesso.
Nem sempre.
A cultura greco latina era boa ou não?
Teve sucesso, claro. Mas quando esse sucesso entrou em fade out ( está a ver como é a língua inglesa?)que restou?
A cultura, exactamente que foi adoptada pela Europa e pelo Novo Mundo também.
É a nossa cultura! Também a dos anglo saxões.
Mas não foram eles quem a inventaram ou criaram ab ovo.
São filhos dela. Desta velha Europa e destes velhos conceitos que herdamos dos gregos e dos romanos.
Que adaptamos através de uns judeus e de uns alemães e de uns franceses e de uns italianos e espanhóis e também nós fomos importantes em certa altura.
Não esqueçamos isso e ficarei sereno neste discussão porque chegaremos a um ponto de consenso.
É mesmo o José que eu conheço. Gosto muito de si porque é realmente humilde e muito querido. Um verdadeiro gentleman. Boa-noite.
Ufa! Um beijinho, moça.
é pô-los no tanque a esfregar e não se fala mais nisso.
"conluio"...
o josé ainda bem que é o mesmo não conhece nenhuma palavra anglo-saxónica que substitua estes termos bárbaros da nossa língua?
Colateral
Aqui está uma questão em que há consenso
";O)
conluio= (do latim)colludiu. Creio que ainda deriva de jogo.
A língua anglo saxónica é muitíssimo mais limitada do que a nossa para exprimir subtilezas.
Arranjinho, por exemplo, como é que se poderia dizer em inglês?
"Little arrangement"?
Deixem-me rir. Let me laugh...
eheheheheheheheheeh
até rir soa melhor em português!
Colateral
Estão a esquecer o Japão. Singapura. O Dubai. Mónaco. O Luxemburgo. A África do Sul do tempo do apartheid, excepto para os escurinhos,naturalmente. Tantos e tantos locais de sucesso.
"Eu tambem vivi em diferentes paises e prefiro a Europa Central aos anglo-saxonicos."
Europa Central: Qualidades - muito cerebrais, excelentes matemáticos, cientistas, etc. Relativamente inovadores. Defeitos - Insensíveis, humor naíve, falta de chá e não sabem apreciar as coisas boas da vida. A cair para o arrogante.
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