Os chamados pessimistas antropológicos, como eles pomposamente gostam de se autoproclamar, são geralmente dum optimismo doentio no que concerne às suas nobilíssimas e excelentíssimas pessoas. Bem como aos familiares chegados, confrades, compadres e correlegionários.
E tal regime, temos que extrapolar, ou por vastíssima e convenientíssima excepção à regra; ou por estatuto especial exo-humanitário.
Trata-se, assim, dum pessimismo antropológico para levar à missa. Um pseudo-pessimismo de fachada e fancaria. Na verdade, se quiséssemos denominá-lo pelo nome correcto, a tão fátuo pessimismo, em vez de antropológico, passaríamos a chamar-lhe "atropelógico".
3 comentários:
A auto-crítica, meu caro, é um imperativo categórico.
Mas note também, que isto se dirige não só a alguns da bancada conservadora, como a uma série de liberalóides (acidentais, atlânticos, blasfémicos, insurjados) que acham muito chique armar ao "pessimista antropológico". Por contraposição ao "optimismo rousseauiano", que é uma daquelas verdades de polichinelo que usam à lapela.
O pessimismo é do homem... O BUÊ não é filósofo, antropólogo ou qualquer "logo". É pessimista e nada mais importa.
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