Há dias, pelas notícias, fiquei a saber que, finalmente, os professores vão receber um livro para saberem como lidar com a violência nas escolas. Penso que seria mais adequado um bom cacete, não só para pacificar algumas das bestas querubins, como também, e em dose reforçada, as bestas cavalares dos pais, encarregados da deseducação dos anteriores. Espero, ao menos, que o alfarrábio seja volumoso, pesado, com capa rígida. À falta de melhor, que sirva aos pobres coitados como arma de arremesso.
Quanto àqueloutro tipo mais problemático de violência nas escolas, ou seja, aquela que as cavalgaduras farolineiras do Ministério da (Des)Educação exercem, dolosa e sistematicamente, sobre professores, alunos e pais em geral, o cacete, temo admiti-lo, seria redondamente escasso: um Morteiro 80, no mínimo, seria muito mais apropriado.
Se levarmos em conta o último decreto da TLEBS, então, uma resposta à altura só mesmo de lança-chamas!...
5 comentários:
Eu sou contra a violência mas abro uma excepção e concordo consigo. Quem não concorde levo-o para a C+S , deixo-o lá entregue ao desequilíbrio hormonal da malta e vou lá para buscá-lo após as aulas de enriquecimento curricular...
Eu também sou contra a violência. A começar naquela que é exercida sobre mim, os meus familiares e os meus compatriotas.
Sempre divertido...
Tadinhas das crianças. Levarem com um livro!... elas já lhes custa a ler os livros quanto mais levar com eles! Tch! Tch! Tch!
Agora com o plano de leitura obrigatória no 1º ciclo isso vai tudo ser modificado: daqui a uns anos vamos ter adolescentes que não tiram os olhos dos livros sedentos do final da história. O Dragão bem podia construir uns livrinhos infantis e levá-los à aprovação da Sr.ª Ministra. Previna-se do seu olhar de Medusa e leve um elmo de bronze... Ah e nada de frigoríficos e necrofilias...
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