sexta-feira, outubro 21, 2022

America's biggest blown job

 










Entretanto, o horror, a tragédia pela enésima vez:

«O Irão está lentamente a instalar-se como interveniente na guerra na Ucrânia»

Bramam, escandalizados, os Estados Unidos que se instalaram lá, rápida e velozmente, e intervêm desde 2014. E intervêm todos os dias, à força toda, a ponto de teledirigir efectivamente as operações ukranistonas. Os Estados Unidos mais o respectivo séquito tonto de várias dezenas de pseudo-países pela trela. Deve ser a lentidão dos persas que está a causar tanta celeuma e indignação. Se fizessem a coisa em passo de corrida, eventualmente, já ninguém se irritava. Ou aos saltos e cambalhotas enérgicas e expeditas. O "lentamente" é que deve motivar tanta azia.  Vai a tartaruga bedelhar o quê em território de lebres desarvoradas, de jet-seitas levadas do diabo?
E depois, caramba: serviram para quê as sanções ao Irão? Antes da Rússia actual, era a nação mais sancionada do planeta. Crivadinhos até ao tutano! Já nem com máquinas de lavar lá iam. Um secador de cabelo, que fosse!  E, afinal, produzem e, pior, exportam, fornecem, distribuem alegremente engenhos rudimentares e anedóticos que, pasme-se, lançam o granel, a destruição e o ridículo entre as formidáveis e semi-divinas hordas de zombies telecomandados da NATO. Querem, portanto, e para não variar, impingir-nos uma coisa e o seu contrário. O Irão, tal qual a Rússia, ou qualquer ilha das galápagos que lhes contenda com a veneta, é, simultaneamente, um promontório de ineficácia, de arcaísmo e descalabro geral e um zénite de perigosidade, geoconspiração e ameaça de ponta. Em que é que ficamos? Mesmo a ficção, para ser minimamente tragável, requer regras de verosimilhança e, vá lá, coerência lógica mínima. Se entramos, convulsivamente, em narrativas delirantes e arrazoados desatamancados, mais do que a mentira grosseira, a coisa desata a tresandar a esquizofrenia furiosa.
Ora, se um bando de aleijadinhos e atrasados mentais se socorre do amparo de outro bando de deficientes motrizes e incapacitados das ideias, isso é caso para nos alarmarmos e desatarmos em histerias patéticas qual madame diante do rato, ou bem pelo contrário, antes devíamos sossegar-nos, sorrir num esgar de desprezo olímpico e até largar umas piadolas brejeiras a propósito?...

E, ainda por cima, os russos oscilam entre o cândido e o ingénuo (verdadeiras crianças, como dizia um político qualquer já falecido).  Ora reparem:

Os europeus "surpreendidos" com a verdade?  Santa credulidade infantil!... Mostrar aos europeus a verdade seria como exibir o crucifixo ao Conde Drácula. Ou absterger o demo em pia de água benta. A Europa, no seu estágio avançado actual, não devota à verdade qualquer tipo de interesse ou mera curiosidade: é mesmo alergia.

3 comentários:

Vivendi disse...

AS 21 PRAGAS DA EUROPA

"Inflação alta, fiscalidade punitiva, euro a perder poder de compra, crescimento económico nulo ou negativo, dívidas públicas e privadas a subir, taxas de juro a subir, escassez e preços altos de energia, deslocalização de grandes empresas, desindustrialização, falência de pequenas e médias empresas a multiplicarem-se, déficit externo elevado, má demografia, gastos sociais a explodir, burocracias inchadas, instabilidade social, ideologias parasíticas, políticos, governantes e decisores medíocres, ignorância, propaganda em lugar de informação, corrupção.
Last but not least, o número de patentes registadas na Europa é significativamente menor do que na bem mais pequena Coreia do Sul, para não falar da China e do Japão, que estão noutra galáxia, sobretudo a China. Nos registos de trademarks e design industrial a vantagem da Ásia é ainda mais esmagadora (números de 2020). Ainda há 20 anos, a Ásia estava muito atrás da Europa e ainda mais dos EUA. Mas em 2020 66,6% das patentes registadas no mundo foram registadas na Ásia. Contra 10% na Europa e 20% nos EUA. Na Europa a Alemanha lidera (até quando?) seguida da Rússia. Nenhum outro país europeu figura no Top 10. Não é triste, esta constatação? E preocupante? Daqui por dez anos, ou vinte ou trinta, vamos estar a fazer o quê, a vender Bolas de Berlim e hamburgers uns aos outros? Se os ecoterroristas nos deixarem, claro. Podem proibi-los, “para salvar o planeta”, estes cultos religiosos são perigosos. Podemos fabricar tuk-tuks baratuxos para mostrar aos turistas asiáticos as nossas cidades, que são sem dúvida as mais bonitas do planeta. E os museus. E contar a nossa magnífica História, se eles quiserem ouvir. Ou, em alternativa, podíamos tentar resolver aqueles problemas. Não é nada impossível! Mas será provável? Que acham?"

PMC

Figueiredo disse...

Alegadas declarações do Sr.º Embaixador da França na Ucrânia, Étienne de Poncins:

«...Não sabemos mais o que defendemos aqui, o próprio Volodymyr Zelensky já não se encontra em Kiev; porquê continuar a sacrificar o povo ucraniano?...»

Fonte: «Senegal 5» (https://senegal5.com/lambassadeur-de-la-france-en-ukraine-etienne-de-poncins-demissionne/)

Anónimo disse...

Oh Dragão , depois da alface , temos a beringela . Aceitam-se mais apostas ...

https://www.dailystar.co.uk/news/latest-news/aubergine-boris-back-caribbean-holiday-28301258.amp