sábado, fevereiro 28, 2015

Protáfio

«Na previsão da minha morte, faço esta confissão: que desprezo a nação alemã por causa da sua estupidez infinita e que me envergonho de lhe pertencer.»
- Arthur Schopenhauer

Já dei comigo a experimentar a beleza deste aforismo, para meu uso pessoal, alterando-lhe apenas duas palavras: em vez de "nação alemã", "república portuguesa"... 

5 comentários:

muja disse...

É como envergonhar-se uma pessoa de ter pais comunistas: tolice.

O papel dos filhos é fazer melhor que os pais.

muja disse...

Porém, sempre acrescento: vale mais envergonhar-se a gente da nação, que a nação da gente...

dragão disse...

O Nietzsche pensava o mesmo, só que em termos ainda mais contundentes.
Mas também ,à época de ambos, a nação alemã tinha quantos anos? No tempo de Schopenhauer acho que ainda nem sequer existia. Por isso, ele nem sequer estava a ser vingativo: estava a ser profético.

:O)))

Apenas um detalhe: república e nação não são sinónimos. E tenho que ser sincero: a república portuguesa não me envergonha - enoja-me!

Anónimo disse...

The grass is always greener on the other side. Except if you don't know the other side.

O problema do pessoal inteligente e que pensa demais. Nao me cites nisto pa, o pessoal da manjedoura vai ficar fodido.

Elaites

muja disse...

Ah, não reparei no "república".

Pois então está bem.