Podridão

A AEY Inc., por via dum contrato de cerca de 300 milhões de dólares adjudicado pelo Pentágono, tornou-se, desde Janeiro, a principal fornecedora de munições para o Exército e polícia afegãos.

«Since then, the company has provided ammunition that is more than 40 years old and in decomposing packaging, according to an examination of the munitions by The New York Times and interviews with American and Afghan officials. Much of the ammunition comes from the aging stockpiles of the old Communist bloc, including stockpiles that the State Department and NATO have determined to be unreliable and obsolete, and have spent millions of dollars to have destroyed.
In purchasing munitions, the contractor has also worked with middlemen and a shell company on a federal list of entities suspected of illegal arms trafficking. »

O presidente da AEY Inc é um cavalheiro de 22 anos chamado Efraim E. Diveroli; o vice-presidente é um massagista profissional. Não estou a brincar. Nem sei se o vice-presidente tem como encargo principal massajar e relaxar o presidente. O que é certo é que a notícia, toda ela, constitui mostra plenamente elucidativa do assalto ao contribuinte americano que constitui esta "guerra ao terrorismo".

Entretanto, e com toda a razão para isso, «several military officers and government officials, speaking on condition of anonymity because of the investigations, questioned how Mr. Diveroli, and a small group of men principally in their 20s and without extensive military or procurement experiences, landed so much vital government work.
"A lot of us are asking the question," said a senior State Department official. "How did this guy get all this business?" »

Exactamente a mesma questão que ocorre a qualquer um de nós: Como é que uma empresa destas ganha um contrato destes?

Vão-me dizer alguns que é porque o Efraim é judeu. Bem, ser, ele é. Mas não deve ser apenas por isso. (Lamentavelmente, não sei falar albanês, para decifrar o que raio falava ele ao telefone com não sei quem em Tirana...)