Claro que não houve abuso de poder. Neste país da tanga quando há favoritismo, corrupção, compadrio e amiguismo nunca é abuso de poder: é simples e banal exercício do mesmo.
Mas, mais adiante, quando o ex-coiso muito se "espanta que o Ministério Público (MP) se «pronuncie, agora, inutilmente, sobre factos de há mais de 13 anos»", eu também não deixo de me assombrar. Afinal, quando a puta da câmara andou a vandalizar paredes e passeios no Largo de S. Domingos, com graffitis e calhaus de péssimo gosto e ainda mais manhosa justificação, por memória e graça, dizem, dumas confusões decorridas há mais de quatro séculos, aí, o antigo Estafa-poltrona não achou estranho nem espantoso. Pelo contrário, é mais que certo que entendeu da mais elementar justiça. E, junto com a kippa, só não levou o bode porque não cheirava apenas mal: fedia.
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