A balbúrdia no Ucranistão explicada aos confusos... O intrépido e alucinado cavaleiro negro representa os Ucranistões . O seu comportamento em batalha poderá não ser o mais eficaz, mas o seu domínio da narrativa é praticamente absoluto. A forma como devasta e coloca em fuga o oponente é, a todos os títulos, formidável.
domingo, julho 31, 2022
sábado, julho 30, 2022
Superfood...for the Bugman
É a sério. Os cientistas acreditam. E andam sempre na brecha a escarafunchar no universo. Agora vão ordenhar baratas.
A Conspiração contra as vacas continua. Tem que se acabar com elas a qualquer custo. Ou isso ou o apocalipse por peidos bovinos.
sexta-feira, julho 29, 2022
Pandemia da Fome?
Nos últimos anos, a Monsanto, a Cargill e a Dupont compraram 16 milhões de hectares de solo arável na Ucrânia. Isto significa que cerca de 60% dos melhores terrenos agrícolas ucranianos estão nas garras destas multinacionais. Ao que tudo indica, faz parte dum esquema manhoso para contornar as proibições europeias de culturas GMO.
Esta campanha actual contra a agricultura tradicional, na Holanda, no Canadá, etc, que pode, muito provavelmente, vir a acarretar riscos sérios de penúria na alimentação global, deve fazer parte do pacote. Primeiro gera-se a crise, a emergência, e depois, por necessidade imperiosa, introduzem-se as GMO. Como uma espécie de "vacina" contra a pandemia da fome.
Adivinhem quem é que está ostensivamente na barricada oposta contra as GMO? - A Rússia de Putin, pois. Que entretanto, já ultrapassou o Canadá e os Estados Unidos como maior exportador mundial de trigo.
São complexas, as guerras.
PS: Entretanto, ainda o cadáver não arrefeceu, e já os vermes comilões preparam o festim:
Uma das reformas, seguramente, será a ultrapassagem das derradeiras reticências e entraves à plena introdução de culturas GMO.
Notem, na lista dos comensais, lá está Portugal. Que orgulho!...
Terrorismo gastrópode
«Caracol gigante africano causa alarme nos EUA»
quinta-feira, julho 28, 2022
Boa ideia!
«Ucranianos lançam petição para dar a Boris Johnson cidadania ucraniana e nomeá-lo primeiro-ministro»
Uma ideia brilhante e justíssimo prémio para tão denodado e estrénuo esforço em prol do monguismo internacional. Para a ideia ser excelente, teria apenas que equipar-se, a petição, de alguns anexos. Que passo a especificar:
- Tó Costa, a ministro da Defensiva;
-Urrsa Von der Lina, a ministra dos Negócios Estranhos;
- O Não-sei-quê Schultz, a tapete do gabinete do nanopresidente e kriptofuhrer kosher Zelento.
Notas acerca da Cultura - III. Aculturação e estabelecimento comercial
Em termos aristotélicos, poderíamos enquadrar a dicotomia "cultura/aculturação" na dicotomia fusis/téchne, ou dito em termos mais compreensíveis, natureza/aritificialidade. A cultura é qualquer coisa que radica na natureza dum povo; a aculturação prende-se com uma artificialidade ou sofisticação introduzida ou adquirida de uma forma não natural, mas técnica (comercial, publicitária, sobretudo). Os projectos da esquerda traduzem sempre essa artificialidade contra a própria natureza lusa - a cultura lentamente adquirida ao longo de séculos é, invariavelmente, substituída ou avassalada por aculturações importadas -, desde a "república" dos jacobinos ao paraíso socialista dos marxistas de arribação, trata-se sempre duma "revolução", isto é, uma imposição abrupta, apressada, urgente, quase instantânea. Acredita-se numa nova espécie de milagre: o milagre socio-político. O que denota como (mesmo quando possesso do furor aculturante) o indígena não escapa, completamente incólume, à cultura. Também, a "a-cultura" de esquerda reflete um descontentamento permanente e mais ou menos radical com o presente e, por arrasto, uma culpabilização invariável do passado. É sempre contra um passado mau e criminoso que urge construir um futuro bom e salvífico. Daí o conceito predominante do "progresso", ou seja, a certeza de que a linha recta temporal (herdada do cristianismo) constitui um percurso inequívoco (infrascendente e necessário) do pior para o melhor. Daí, igualmente, a putativa superioridade moral destes peregrinos. Quanto mais não seja, por decreto: porque o "estado de direito", enquanto superstição totemística de arremesso, garante superpoderes apofânticos, e não se submete à realidade: engendra-a. E não apenas a contrafaz como trata de bombá-la a todas as horas por todos os meios e sulfatações. Por outro lado, a origem do descontentamento é intrinsecamente material, ou dito em termos de jargão: produção e distribuição da riqueza. (Produção pelos do costume - os otários, distribuição por eles, os representantes estabelecidos e respectivos séquitos). No que se defrontam com a seita rival, de putativa direita (mas, em bom rigor, esquerda mascarada de direita), que professa a produção e apropriação da riqueza (produção pelos do costume - os otários; apropriação por eles, os instalados em cima, familiares e amigos ). Donde deriva a inveja/ganância como força motriz do processo. São os teres e haveres, os trecos e matrecos, que estão em causa (não essências ou coisa que o valha). No âmbito interno, a esquerda (no seu duplo avatar de serviço) inveja as posições privilegiadas da classe dominante e da "elite instalada"; no âmbito externo, inveja este ou aquele país mais rico e anafado, que apregoa como padroeiro da sua demanda e modelo a decalcar. A luta política, entretanto, jamais excede a disputa pelo poder, pelo estatuto, pelo pedestal/trampolim; e o poder é apenas visto como apropriação da regalia, ostentação da vaidade, usufruto do mero poleiro na gaiola. De tal modo, que o poder, doravante, é apenas "estar no poder". Já não é sequer meio para determinado fim segundo preliminar causa: É, mais uma vez, fim e causa em si mesmo - uma forma estritamente burguesa de conforto, uma masturbação social, um fetishismo político. Em bom rigor, nada mais que bacoco desfile, show-off, exibição. Não há qualquer projecto ou projecção para lá do "estar no poder". Tudo se esgota nesse aparecer enquanto se pode, e nesse tudo fazer para estar o mais possível. Esvaziado da sua essência, fica o poder reduzido a mera aparência de poder, simulacro de governação, fazer de conta. Assim, o Poder "Democrático", tal qual se exibe - de imitação barata (mas financiada a peso de ouro) - nas nossas paragens, constitui dupla vacuidade e redundância: ambos, o poder e a sua forma (a "democracia") na ausência mútua, reiterada e compulsiva de princípios e fins, confinam-se a meios absolutos, e tornam-se não modos de servir à comunidade, mas expedientes para se servirem dela. Pelo que, a finalidade do poder não é fazer qualquer coisa em prol do país: é apenas fazer do país estância. Albergue. Hospedaria. As eleições pouco ou nada definem (e ainda menos implementam), de qualquer programa minimamente efectivo para a vida do quadrienalmente lambuzado povo: apenas determinam quem vai "estar", e de que modo, hospedado no erário público nos próximos quatro anos. Claro que há diferenças, no domínio do acessório, entre os candidatos da esquerda e os da esquerda a fazer de direita, mas essas diferenças nunca são 1. de ordem genuinamente cultural; 2. de poder. Porque uma coisa é garantida: Ambas as procissões, quais cortejos carnavalescos (mescla de matrafonas, carros alegóricos e cabeçudos), são, invariável e compenetradamente, aculturadas e impotentes.
PS: Porque o Poder é cada vez menos uma forma de fazer e cada vez mais uma forma de estar, redunda, crescente e perigosamente, numa mera forma de parasitagem. Tanto quanto a bancada parlamentar se confunde, quase sempre, com a bancada de feira ou de secos e molhados. E um partido mais não é, na actualidade, que misto de trampolim de classe e estabelecimento comercial. De esquina.
quarta-feira, julho 27, 2022
Antigas citações - I
«Um coração de porco, uma alma de macaco, um cérebro de galinha, uma língua de papagaio, um sexo de ornitorrinco e uma coluna de molusco bivalve - eis a perfeita assemblagem, o Admirável Homem Novo!...»
- César Augusto Dragão (aqui, no Dragoscópio, em 26NOV2007)
segunda-feira, julho 25, 2022
Mudanças climatéricas, pois.
O Oxident, enquanto Circo de Aberrações e Contra-Civilização em curso, está de boa saúde e recomenda-se.
Pensem por exemplo na trilogia Freudeana do Id (inconsciente), Ego e Super-Ego. A acção deste último traduz aquilo que se foi sedimentando ao longo dos séculos enquanto civilização. As estruturas sociais - legais, morais, políticas, etc - são projectadas (e gravadas) na cabeça dos indivíduos pela educação, instrução e mimética dos costumes. A esse aparato, que nos inibe, humanos, de nos matarmos, roubarmos, fornicarmos entre pais e filhos, irmãos e irmãs, adultos e crianças, ou de nos devorarmos uns aos outros, chamou, Freud, o Super-Ego. A civilização e o super-ego estão umbilicalmente interligados. Ou seja, o super-ego representa o colectivo, o social, o comunitário no individuo. Na medida em que o Ego concilia o Id (as pulsões vitais/instintos) e o Super-Ego (as representações/determinações sociais), assim o indivíduo aufere duma psicologia saudável ou patológica. Consoante haja um equilíbrio ou um desequilíbrio para qualquer dos lados, assim se manifestará a normalidade ou a patologia. A norma, por conseguinte, em nada contradiz a tradição: equilíbrio. Voltamos, aliás, num certo sentido, a Aristóteles: o problema reside ou num excesso ou num defeito de repressão.
Vamos traduzir isto em exemplos práticos: Caso 1: a Reprodução; Caso 2: a Alimentação.
1.a) Ausência (proibição geral, por ex.) de sexo. Resultado: a Humanidade extingue-se. Os indivíduos contraem sérios problemas mentais. (Embora no momento actual da teconologia, eu sei, já se conseguisse criar pessoas por incubação artificial, mas, para já, coloquemos isso de parte).
1.b) Desenfreamento absoluto do sexo: todas as parafilias (da homossexualidade à pedofilia, passando pelo incesto, a necrofilia, o bestialismo, que sei eu...) ascendem à normalidade. Logo, o paradoxo interessante: a anormalidade devém normalidade, isto é, tornam-se indistintas, a coisa e o seu contrário. A Humanidade mergulha num caos que a conduzirá, senão à extinção, seguramente a uma balbúrdia destrutiva donde emergirá, se tanto, uma nova era ou ciclo.
2.a) Proibição de comer carne, por exemplo. Resultado: Vegetarianismo obrigatório ou insectivorismo alternativo. Eventuais disfunções nutritivas ou mutações psicocomportamentais.
2.b) Permissão de comer todo e qualquer tipo de carne. Resultado: Canibalismo legalizado. Se não existem restrições nem inibições, vale tudo. A carne humana pode até ser considerada como muito nutritiva e o seu consumo amigo do ambiente e da salvação planetária, dado que redutora do principal agente fomentador do aquecimentro global: o homem.
Não é difícil perceber, portanto, que no equilíbrio reside a virtude, ou seja, a forma benigna e comunitária do costume. Costume que, em grego, se diz "ethos". Donde a Ética.
A tradição na civilização (seja ela ocidental, oriental, meridional, dos antípodas ou esquimós) é essa: um balanço entre voluntariedade/voluptas e repressão/inibição. Não augura boa saúde ao tecido/organismo social tanto a ausência de repressão como o excesso da mesma. Ora, há inibições que se tornaram naturais - ser humano é não matar, devorar ou, de alguma forma mais ou menos sádica ou aleivosa, tripudiar o seu semelhante -, essa é a "natureza humana"; assim como existem desinibições que são puramente artificiais, porque mero desbobinar de sofisticações pseudo-avançadas. Entramos aí no domínio da seita religiosa ou da superstição tribal/totemística. Não se trata dum cultura transgeracional adquirida ao longo de séculos e hábitos verificados e autenticados, mas duma irrupção virulenta e desatada duma fantasia qualquer peregrina, fruto, quase sempre exuberante, de desequilíbrio mental induzido e multiplicado. Exemplo evidente disso, na actualidade, é, por exemplo, o delírio LGTBQ Etc e ad infinitum. Passa por uma sofisticação cultural (contra obscurantismos retrógrados e opressões hetero-patriarcais), mas outra coisa não significa que ausência de freio e tino em todo um esplendor de esgoto a céu aberto. Brota apenas da diluição de fronteiras/definições, a principal das quais aquela que delimita o espaço público e o espaço, mais até que privado, íntimo. Ora, isto, logo à partida, reflecte não uma rusga na direcção da liberdade, mas, antes pelo contrário, um perigoso descambe rumo a um totalitarismo aberrante. Não é por acaso que a procissão do espalhafato se faz acompanhar dum aparatoso reforço de medidas repressivas legais, judiciais e comunicacionais. A tolerância decretada e implementada a chicote. Todo um novo policiamento de choque, escorado em redes de bufos de plantão e tribunais publicitários de serviço.
Voltando ao equilíbrio. Uma cultura radicada no equilíbrio dos costumes almeja, de alguma forma, a harmonia social. Entre esta harmonia e a perfeição vai sempre uma distância: não estamos a tratar de reinos ou repúblicas angélicas. Mas, longe da estabilidade absoluta, prevalece sempre um modo de convívio e coabitação entre as diferentes pessoas e categoria de pessoas. Ora, uma anti-cultura, ao invés, opera contra esse equilíbrio e aposta na desarmonia, no atrito, no confronto, na redução das pessoas a categorias, grupelhos, tribos, seitas, e tudo a uma efervescência de zaragata fútil, de luta fictícia em prol duma qualquer pentelhice de ocasião, tão efémera e descabida quão rapidamente descartável e substituída por outra de igual ridículo. Neste Execrável Mundo Novo, o essencial já nem sequer é substituído pelo acessório: já vai pela irrisão abaixo.
Dir-se-ia até que o profeta desta "terra santa" se não é o Marquês de Sade, é o diabo por ele. Só que da analogia cruel, do humor negro e acerbamente crítico de certas lógicas mecanicistas estas bestas retiraram apenas o sentido literal. E deste a receita.
Exercício final: À luz deste postal, tentem decifrar esta notícia:
«New York Times: Thanks To Climate Change, Now Is the Time For… Cannibalism»
sexta-feira, julho 22, 2022
Paracivilizações
Parece-me já não ser suficiente chamar àquilo que está a acontecer no Ucranistão uma Proxy War (uma guerra por procuração). Afigura-se mais como um novo conceito, do estilo Outsourcing Army ou Nato Franshising. Enfim, é todo um business sempre em ebulição. Se não me falha a memória, já desde Galileu se sabe que o movimento por um declive é uniformemente acelerado. E, neste peculiar caso, sobremaneira celerado também.
quinta-feira, julho 21, 2022
International Caos Inc
Dantes era a International Socialist; agora é a International Community. A porcaria é a mesma. Só muda o nome e a embalagem.
quarta-feira, julho 20, 2022
Notas acerca da Cultura - II. Aculturação e opressinhas
Postos os princípios da cultura, da nossa cultura, ponderemos então o seu contrário: aquilo que não é a cultura. O termo para o definir é este: aculturação. Aculturação não é uma forma de cultura, pelo contrário, é o desprezo e o abandono desta. Aceitemos, à partida, a própria definição no dicionário. Assim: "Aculturação - conjunto de fenómenos que leva um grupo humano, em contacto com outro grupo humano de cultura diferente, a adoptar os valores culturais desse outro grupo; adaptação de um indivíduo a uma cultura estrangeira, com a qual está em contacto permanente."
Por conseguinte, a aculturação traduz-se, colectivamente, numa adopção, e, individualmente, numa adaptação. Um grupo adopta uma cultura alógena, um sujeito adapta-se a uma cultura estrangeira. Por outro lado, nem um grupo constitui um povo, nem, ainda menos, o preenche um indivíduo. Mas, se pensarmos naquilo a que vulgarmente se pode chamar uma (pseudo)elite, um partido, uma seita, aí temos o grupo; ou se pensarmos num dirigente, num activista, num revolucionário, ou, mesmo, num mero oportunista, aí teremos o indivíduo. Com isto apenas pretendo significar o seguinte: a dimensão dum povo transcende, invariável e necessariamente, a mera pulsão do grupo e, ainda mais, a do mero indivíduo. Donde lhe advém uma resistência natural à aculturação, bem como uma renitência arreigada ao postiço. A suspeita e o cepticismo são, à partida, a posição de partida de qualquer povo perante o estrangeiro. Mas o povo enquanto instalação, enquanto residência. Porque se pensarmos nesse mesmo povo enquanto transplantação, ou seja, enquanto peregrinação, emigração, ausência, teremos já não "o povo", mas um grupo - o conjunto de emigrantes. E aí, rapidamente, constataremos, primeiro a "adaptação à" e, de seguida, em certa medida, a "adopção da" cultura estrangeira, isto é, da cultura para onde se transplantaram.
Todavia, a própria emigração não é homogénea nos seus motivos e causas; donde não é igual nas consequências e, sobretudo, nos níveis da "aculturação". A gente humilde, por exemplo dos anos 60, emigra para tentar melhorar a sua própria vida. Os pseudo-intelectuais e pseudo-políticos da mesma época, evadem-se, refugiam-se e aninham-se no exterior, a título da melhoria da vida dos outros, - duns "outros", curiosamente, de quem se auto-nomeiam, em simultâneo, tutores, porta-vozes e curadores". Não, não fogem da guerra: porque acabam de fantasiar e aderir a uma luta mais universal e pasteurizada. Ora, o que acontece é que aqueles, os egoístas, vão, de alguma forma, embora superficialmente, aculturar-se; enquanto estes, os "altruístas", já partem mentalmente cativos duma outra cultura e apenas vão aprofundar, entranhar e tornar compulsiva, difusiva e incontinente essa aculturação. Os primeiros vão, mas transportam consigo a saudade de casa; os segundos piram-se, estrategicamente animados dum rancor imarcescível contra a sua própria origem, pior dizendo: contra a sua própria cultura. Dizem as más línguas que quando regressaram instalam uma "ditadura cultural" - a tal, opressiva e lendária, "ditadura cultura da esquerda".
Se repararmos logo bem à partida, este argumento é o argumento "neo-marxista" típico: somos oprimidos pela esquerda opressora e ditadora. Embora usado, pasme-se, por quem se arroga e fantasia contra a esquerda, de forquilhas e archotes. Quer dizer, que diferença faz dizer-se: sou oprimido pela ditadura fassista, ou sou oprimido pela ditadura anti-fassista? Apenas o ponto geográfico da bancada, apenas a mascarilha. Na essência, é o mesmo tipo de curto-circuito mental. A única genuína, real e concreta opressão que existe neste mundo é a da estupidez humana, que, aproveito para alertar, se abeira perigosamente do totalitarismo. Quanto ao resto, citando-me a mim como exemplo, que é o melhor que conheço e sei, não me estou a ver armado em queixinhas de opressão alguma, muito menos da esquerda. Quero que a esquerda se foda com todas as suas fantasias e diarreias mentais! Mas que se foda mesmo, por plenitude e vocação! E ande ela travestida de esquerda ou de direita ou da puta que a pariu! Assim mesmo, sem paninhos. E digo o que tenho a dizer enquanto me for permitido. Se me censurarem, perseguirem ou prenderem, acho justíssimo. Honra-me por inteiro. Se me cortarem o pio, a mesma coisa. Dentro da artificialidade reinante, considero até a "coisa mais natural" deste imundo. Os labéus todos, as falácias de arremesso todas que entendam grunhir-me, estou mais que habituado: estou imune. Couraça de dragão até à ponta da alma. Imaginem que me entra um polícia em casa e decreta na ponta da pistola e cassetete: o senhor, aí, ouviu? - caluda! Não escreve mais." Acham que me queixe, que denuncie, que faça greve de fome e arme à vítima, ao coitadinho?!" Não me conheceis, então. Ah, não escrevo, na ponta dos tribunais, esbirros e sevícias? Pois muito bem; vou plantar couves. Não é menos digno. Vou falar com as árvores e ouvir os pássaros. Vou atirar-me ali ao mar e nadar, nadar até que já não oiça ninguém e, por fim, embalado pelas ondas, adormeça a boiar de papo para o céu, sozinho com a eternidade. Este falso mundo de cacaracá dos simulacros vaidosos de coisa nenhuma não vale a puta duma lágrima e, ainda menos, o pingo duma lamúria. Oprimido, eu? Apenas pela minha dose, nem sempre modesta, de estupidez. É uma luta até à morte, pois é; e, mais ainda, um sacana dum combate desigual.
terça-feira, julho 19, 2022
Notas acerca da Cultura I. Ponto de partida
Uma coisa é ou não é. Não pode ser e não ser em simultâneo. Ou dito de outra forma: uma coisa não pode ser o contrário dela própria. Isto, segundo a lógica. Segundo a ala de furiosos do Júlio de Matos, a claque do Clube X ou a seita dos adoradores da Treta Y, isto não se aplica, naturalmente. E segundo qualquer sofista de vão de escada também não: a falácia mais recorrente é que a coisa muda e, embora transformada no seu contrário, continua a ser a mesma. Ora, se é a mesma, não se percebe como houve transformação; e se houve transformação não se entende como poderá ser a mesma. Mas, enfim, da sofística, mesmo hiper-serôdia (25 séculos ainda é algum tempo...) e rançosa, tudo é expectável.
segunda-feira, julho 18, 2022
Geo-toto
«Israeli expert: Hezbollah soldiers more experienced than Israelis»
domingo, julho 17, 2022
Da Unicornicrânia, ou o Império da Corrupção
«Zelensky to consider replacing Catherine the Great statue with gay porn star monument in Odesa»
sábado, julho 16, 2022
Anedotas e profecias
O episódio anedótico que relatarei de seguida até custa a acreditar. Eu próprio experimento algumas dificuldades. Mas parece que foi mesmo assim. Segurem-se...
Passa-se em 2002. Vão chamar-lhe o "Millenium Challenge"; trata-se do maior e mais dispendioso war-game da história do Pentágono. 250 milhões USD, para simular um confronto entre os Estados Unidos (as forças azuis) e o Irão (as forças vermelhas). Pelos azuis, toda a vasta tecnologia americórnia e um grupo completo de ataque naval - porta-aviões e compª. Já não falando em toda aquela panóplia de napoleões do ar condicionado, mais conhecido por Estado maior Pentagónico.
Para bombo da festa, ao comando dos "Iranianos", requisitam o general Marine Paul Van Riper. A sua missão, especialmente ingrata, é ser triturado pelas forças super avançadas, e autoproclamadas avassaladoras, do bem e da democracia. Acontece que o Marine, guerreiro eficaz, ser com vértebras e estratega compenetrado da sua missão, entende levar o seu papel muito a sério. E age em conformidade.
Os azuis, com a prosápia habitual, iniciam as hostilidades com um ultimato aos vermelhos. Von Riper manda-os bugiar e aguarda até que eles avancem para onde lhe convém. Uma vez aí, point of no return, e sem aviso prévio nem qualquer comunicação radio-electrónica denunciadora, desencadeia uma descarga geral, demolidora, de mísseis, lanchas-rápidas e, enfim, tudo o que tinha ao dispor. Em 20 minutos, os azuis, com as defesas totalmente saturadas e ultrapassadas, desaparecem da face das águas e vão peregrinar o fundo do Golfo Pérsico. 20.000 alminhas. Completa e desastrosa aniquilação. Imaginem as caras dos napoleões do ar condicionado... Toda aquela burrocracia em hiper-ventilação.
Moral do exercício? Agora é que vem a parte melhor, a verdadeiramente crocante e educativa:
Agora reparem: este "espírito" é o mesmo que tem presidido à abordagem oxidental do actual conflito na Ucrânia. Só que o "reset" button não funciona. Embora eles tentem, desalmadamente, premi-lo. Pelo que o exercício infantil apenas resulta em escalada, em agravamento do problema, ou seja, no cumular das causas e condições que conduzem aos mesmos efeitos. Quer dizer, atiro com esta bola contra a parede e levo com ela nas ventas. Isso magoa-me, enfurece-me. Dedução da correcção: vou atirar com a mesma bola contra a mesma parede, mas cada vez com mais força. Até porque estou cada vez mais furioso. Está-me a acertar porque eu não atiro com suficiente força. Voilá! Dá para calcular como o resultado final deste tipo de birra não será brilhante.
E agora, para cúmulo, já estão, de novo, os do costume, com planos mirabolantes (e sempre-viçosos) de ataques devastadores ao Irão. Americórnios e askenazis de arribação aos urros. Temo que não seja a melhor das ideias. Sobretudo no momento actual. Assim, de relance mnésico, a última aventura dos segundos contra o Hezbollah foi tudo menos gloriosa. Raiou mesmo a humilhação. E sendo que, apesar de tudo, os askenazis ainda são de alguma eficácia na guerra, não estou a ver como é que o conjunto se irá desenvencilhar com um Irão que está muito acima do que eles alguma vez enfrentaram na puta da história. Direi até que, depois da Rússia (e também apoiado por ela) serão talvez o país mais bem preparado para lidar com certo tipo de "war-games" coquetes. À partida, no esgoto da Propaganda, a vitória certa, festiva e esmagadora está garantida. O pior é depois... no terreno.
Van Riper, esse, após aquele episódio caricato, afastou-se repugnado, mas foi quem deixou bem lavrada a verdadeira moral da história:
«Nothing was learned from this. And a culture not willing to think hard and test itself does not augur well for the future."»
Absolutamente profético.
quinta-feira, julho 14, 2022
Laranja Mecânica 2.0
Há países anódinos. Como há pessoas anódinas. Para mim, o mais anódino de todos é o Canadá. Basicamente, ninguém percebe para que é que aquilo existe. Há coisas nos Estados Unidos que detesto, mas também há coisas nos Estados Unidos (isto é, havia) que admiro. No Canadá não há nada. Odeio o Canadá? Com todas as minhas forças! Mas não é do Canadá que vos vinha falar. É de outro pseudo-país quase tão nojento e deprimente. Tirando talvez as montras de Amsterdão. Adivinharam: a Holanda. Ou como agora grunhe a saloiada cá do burgo: a Neerlândia.
Aconteceu por lá o seguinte, dizem:
A lei, na verdade, é de 1952, e subentende o cenário extraordinário de guerra. Mas como para o desgoverno Neerlandónio daquele fulano de colo do Klaus Schwah/WEF, "estamos em guerra", porque a "guerra da ucrânia é a nossa guerra", então toca de tirar o pó à relíquia e preparar o campo para a sementeira.
Aquelas quintas que vão fechar, por decreto, para as vacas normais, passam, quem sabe, a hostels para outro tipo de gadeza. Num certo sentido, e agora que penso bem no assunto, até nem deve vir grande mal ao mundo. As Lojas de Amsterdam, as Estrebarias de Groninghem, enfim, as Vacarias da Nova-Ucrânia, chega a ser quase um poema. E vai na volta, lá teremos que ir, em pessoas, eu e o Ildefonso, inspeccionar aquilo. Não sei onde este mundo vai parar.
A Troncheira dos valores
Do latim trunculu - cepo, pedaço do tronco (de uma árvore)-, troncho significa no português, mutilado, truncado. Outros sinónimos: brutamontes, desajeitado, manco, aleijado, etc. Um tipo troncho é isso tudo: um cepo, um gajo desprovido de algum membro ou órgão, um periclitante. Isto a propósito de quê? Bem, do Oxidente. E, em especial, da respectiva trincheira dos valores. Pois, está mais que demonstrado, patenteado e exuberante: não é uma trincheira. Em bom rigor, é uma troncheira.
A ideia de que campeia, neste nosso desmundo actual, uma chusma de fulanos vendidos, assoldados, com trela, coleira, açaime e vacinas é só, numa reduzida parte, verdade. Na maioria, são apenas tronchos. Falta-lhes um membro e um órgão. O que os incapacita, de todo, e em tandem, quer para a virilidade, quer para o raciocínio.
quarta-feira, julho 13, 2022
Alter-Deformation League
Já devem ter ouvido falar da famigerada ADL (Anti-Defamation League). Se não ouviram, aqui estão eles nas suas próprias palavras:
Portanto, aquela ladainha do "anti-semita, anti-semita!" é a especialidade deles. A especialidade e o sustento. E qualquer, nem sequer direi crítica, mas mera alusão não encomiástica ao mimoso "estado de Israel" lá vem a descarga automática. Porque, basicamente, é isso que fazem: tele-bafo nos states ao paraíso askenazi. Não vem especial escândalo ao mundo por isso. Chega a ser decorativo e pitoresco. É uma forma bizarra de sacarem uma massas sem trabalharem ou fazerem algo de útil à sociedade, e nada mais. Banalidade, em suma.
Todavia, quando nos deparamos com notícias como esta:
«Los Angeles Schools To Offer Transgender Lesson Plans And Resources For Elementary Children», ou seja, planos de educação LGTBQQAI&Etc para crianças na primária e pré-primária, e vai-se a ver, um dos livros infantis recomendados é sponsorizado pela ADL - transcrevendo:
Book of the month - "When Aidan Became a Brother!", que trata da educativa e comovente estória duma menina que nasceu menina, mas que afinal era um menino e todos viveram muito felizes, não podemos deixar de nos interrogar. Porém, o mais curioso, é que não se trata, na didática brochura em questão, duma família judaica, como seria de esperar, dada a especialidade dos promotores. Mas, outrossim, duma família de pretinhos. Interessante, não é?...
PS: Uma vista de olhos à biografia do autor do manualzinho esclarece-nos um pouco mais:
terça-feira, julho 12, 2022
Redundâncias e socialismos sérios
Diz a Reuters, não sou eu. Os juros a que a China empresta dinheiro aos países africanos são metade do que o FMI, Banco Mundial, e demais instituições filantrópicas do Oxidente facilitam aos mesmos sujeitos. A explicação para isto é simples: os onzeneiros oxidentais pedem emprestado à China. (É assim, ou não sabiam?...) Depois, têm que adicionar as margens de lucro, e como padecem de muitos encargos, comixões e várias famílias para alimentar, os juros, necessariamente, vão parar ao dobro (e apenas porque estão a ser caritativos e beneméritos com aquelas pessoas/povos vítimas de tantos atropelos e catástrofes). Bem, na verdade, também porque têm que pagar parte dos lucros, em luvas avultadas, aos governos ultra-corruptos daqueles "países" africanos. Mas eu não posso dizer uma coisa dessas senão ainda me apodam de racista.
Em paralelo a tudo isto, não sei se já repararam, mas o único socialismo que efectivamente funciona - e funciona às mil maravilhas - neste mundo, é aquele que campeia entre corruptos. É toda uma repartição de riqueza que dá gosto ver. Chega a ser comovente!...
segunda-feira, julho 11, 2022
Instalações de cucos
«As other powers abandon ideology in favor of reasserting national and civilizational claims, the United States and its various clients and satraps remain committed to ideological struggle, to bolstering liberalism—the one modern ideology that survived the previous century’s clash of ideologies.»
E porque será?
Mudaram de hospedeiro. Passaram do Soviético para o kripto-soviético. E reconhecem-no, aberta e publicamente, sem qualquer pejo nem rebuço. A Neo-Nomenklatura (imune e sobranceira ao próprio "secretário-geral"/presidente)...
«Although it was not apparent at the time, the rise of these Jewish anti-communists would before long transform the nation's politrical dynamic and become a catalyst in the growth of a conservative movement that wopulkd capture the White House and remain a force down to the present day.»
- Murray Friedman, "The Neoconservative Revolution - Jewish intellectuals and the Shapinh of Public Policy" , pp.27
A obra, como já aqui referi em tempos, é apologética, escrito por um judeu sionista, e ostenta, com jactância solene, onde espetaram os colmilhos e com que impunidade arrotante o exercem.
O título diz tudo ( e quase dispensa a leitura da obra): "Revolução". "Neoconservadora". Oxímoro ululante? Claro. Os tais neoconas, segundo o Engenheiro Ildefonso Caguinchas. Apenas uma caraça. Depois de terem tratado do império russo, nos primórdios do século passado, estão agora, neste, a acabar de corroer os Estados Unidos até à medula dos ossos. Mascarados de anti-comunistas como outrora disfarçados de comunistas: Mero expediente de cuco oportunista, sempre à cata do ninho incauto onde proliferar. O anti-comunismo de convenência, esse, já deu, entretanto, lugar ao anti-islamofascismo de ocasião que, doravante, já passou a anti-putinismo à pressão e, em perpétua marcha da trampolinice, será sempre anti-qualquer coisa urgente e inadiável, onde é imperativo despejar rios de dinheiro e desbaratar carradas de dólares. A treta endrominante, a tropa de serviço, as guerras, arsenais e chacinas à desfilada, não passam de pretexto. Cortina de fumo. A mola real, o alvo único e, esse sim, sempre viçoso e mais perpétuo que tudo, naquelas mioleiras reptilóides, é apenas um: o dinheiro. A massa. O tesouro. Nada mais conta. Quantos biliões já refundiram a pretexto da Ucrânia? Quantos triliões no Afeganistão? Quantos no Iraque? O ouro do Kadafi está onde? Os fundos afegãos? Os biliões russos (que, sob a capa de compensação, imaginem, à Ucranicoisa pois, também se vão dissolver na atmosfera)...Etc, etc...
Democracia liberal ecuménica? Subterfúgio suíno e javardolas. De meter nojo às bactérias do esterco. Que democratizados que estão o Afeganistão, a Líbia e até o Iraque!... Que vitórias militares estrondosas! Que modelo imperial!... Que filme! Acreditar nisso é mais tanso e imbecil que acreditar em unicórnios, gambozinos e nas renas do pai natal. Ou na superioridade - predestinada, eterna e uberdivina- , do nosso rutilante, deslumbrante e estupefacciente modo de vida! E todavia temos enxurradas de televisões, jornais, internetes e o diabo a sete a debitarem esse entulho a todas as horas. Sem critério nem interrupção. Sem pingo de vergonha, memória ou consciência. E o verdadeiro enigma não é como raio se aqui chegou: é como raio se sai daqui. Porque ter isto como fim é demasiado triste. Mesmo para nós.
Índices
Não deixar os respectivos povos mal alimentados ou a morrer à fome é um índice de boa governação, ou mesmo, vá lá, de civilização?...
domingo, julho 10, 2022
Frenesim burrocrático
Atentem bem no filme da estupidez "oxidental": sancionam os russos como se não houvesse amanhã e como se os russos fossem um qualquer quintal do terceiro mundo. Tudo isto por amor a coisa nenhuma - esse vácuo completo que se traveste de "lei internacional", de "soberania de faz de conta", ou o Moloch da ordem global da "democracia liberabunda". Na verdade, e apenas, pura birra de fedelhos mimados a bancar os timoneiros do grande de salto para a geostratégia parola. O resultado é o que se está ver. O problema maior, porém, é que nisto dos grandes saltos não é concebível qualquer recuo. Preside ao acontecimento toda uma vertigem lemmhing. O precipício abre-se diante, mas nada de hesitações: em frente, e a todo o vapor. Reforça-se o ímpeto, o alarido, a festa, mas, pelo sim pelo não, almofada-se a queda. Como assim? Então, com os governados, os otários. Forra-se o fundo do poço com eles, bem calcadinhos, para que o choque (dos governantes e seus patrocinadores) possa ser, se alguma forma, amortecido. Até porque eles, dado que não são já humanos, mas sobrehumanos, nunca erram. O sistema perfeito onde verminam não o permite. E como a História também acabou, só quem pode estar errada é a realidade, ou a economia, ou a generalidade da ciência, e, seguramente, a inteira civilização desde os primórdios. Portanto, se as coisas não resultam, conforme o plano instantaneamente engendrado, corrige-se a realidade, procusta-se o quer que seja que recalcitre no mundo, e corta-se, mutila-se e costura-se a eito, sem dó nem piedade. Ponderação? - para que serve? Reflexão? Nem vê-la! É tudo por impulso automático, grunho, frenético. Não estão a exercer uma função: estão a ter um acesso. Uma crise. De nervos ou de ausência. Mescla de descarga epiléptica e orgástica em forma de gangue-bangue burrocrático a armar ao colectivismo compulsivo e obrigatório.
Traduzindo: como não vamos ter nitrogénio, nem gás, nem potássio, nem ureia, nem ferilizantes em quantidade suficiente, ou sequer a preços normais, por culpa do nosso mongoloidismo funcional, vamos ser ainda mais danados de espertos: liquidamos uma boa parte do tecido agrícola que é para ver se ninguém nota a envergadura da nossa alucinação saloia - que até seria razoável se fosse apenas incompetente, e não, como é, a todas as horas, fruto de criminoso desvario. Ou seja, corrige-se a agricultura ao nível do desastre instalado. Se os russos estão a destruir o Zombistão, enlevo da nossa paranoia, vamos, por simpatia e solidariedade mentecaptas, destruir a Europa. Melhor: vamos auto-destruir-nos, em imolação ao Moloch da tal "ordem globabélica" da "democracia liberal", por ódio aos russos. Mas, volto à essência da questão: a democracia, como qualquer forma das sociedades se organizarem ou desorganizarem politicamente, existe enquanto meio para realizar o bem comum, isto é, existe para servir as pessoas. Mas agora, por desobra e desgraça dum quaquer anti-espírito, querem traficar e impingir pela goela abaixo das massas a democracia como o fim em si, e as pessoas como meros servos desse pseudo-fim. Descambamos para o nível da mera superstição, da idolatria mais destrambelhada, do sacrifício humano à divindade tenebrosa dum qualquer assurbaníbal da assíria massacrante.
E não me venham falar em conspirações das super-elites globais para instalar uma fome global e por aí fora. Já uma vez aqui o deixei lavrado: isso ainda era conferir algum sentido, por péssimo que fosse, a esta macacada. Estamos ao nível do absurdo, porque sim.
sábado, julho 09, 2022
O Novo Caminho Marítimo
Lembram-se do Caminho Marítimo para a Índia? Não? Calculo que não. Mas na altura estabeleceu um novo marco civilizacional. Sim, o comércio também faz parte do pacote. Não que eu simpatize muito com isso, mas as coisas são como são, e o mundo é como sempre foi. Mas agora, e no encalço desse tipo de fenómenos, parece que os russos descobriram um novo Caminho Marítimo para a China (que ainda fica mais longe do que a Índia). A nova Rota da Seda (e que saudades de quando eu ainda era dragão menino a ler as Viagens de Marco Polo)...
E lá está, enquanto o Oeste se entrega a activismos da treta e subsequentes agendas decadentárias LGTetc, galinhis..., feministas, perdão, climopáticas, abortofóricas, revolucinhárias de exportação, em suma, propaganda totalitária e exclusiva, a leste da EUSSR, trabalha-se, planeia-se, investe-se em coisas sérias (e não apenas em casinos do cuspo e do vácuo) e num futuro não refém dum qualquer apocalipse de alguidar. Que a temperatura planetária está, à actual data, a aumentar, temos aí a realidade por ilustração. Que entre o piolho humano e a estrela Sol se escolha o primeiro para principal causa e superlativo protagonista, só atesta da indústria global de descerebração, manipulação e esterilização científica que se pretende implantar em modo soterrante e avassalador.
PS: Diálogo entre o piolho humano (oxidental, claro) e o Sol: "estrela deste sistema, tu? Nem penses: agora sou eu! Eu é que sou a estrela maior, a única, do sistema e da galáxia!..."
sexta-feira, julho 08, 2022
Democracismo, ou Répteis da mesma plumagem...
Nisto das democracias, já tínhamos duas que subrepujavam, em ânus luz, todas as outras (e nem falo de quaisquer outros sistemas políticos): a Democracia-mor, dona do franshising global; e a "única democracia do Médio-Oriente". Agora temos uma terceira da mesma igualha: a "única democracia que ilegaliza, criminaliza, lincha ou executa sumariamente a oposição". O povo tem dois ditados conhecidos acerca do assunto: "farinha do mesmo saco"; ou "aves da mesma plumagem voam juntas".
«Ukraine Bans Political Opposition»quinta-feira, julho 07, 2022
Novilíngua, segundo a serpente
Desculpem se insisto, mas o tsunami vem aí, e todos os dias, a todas as horas, há novas minhoquices em movimento. Os activistas não dormem. Nem param sequer para pensar. Aquilo jorra-lhes, dos intestinos finíssimos (que neles substitui o cérebro), em modo ininterrupto.
Especificando:
Portanto, quando quisermos enviá-las, a estas sumidades, para aquele sítio sobretodos indicado ao nível das suas psico-pedagogias de arribação, devemos dizer "olha, e se fosses para a vagina do "birthing parent" que te pariu!... Desastre para o mundo que de lá tivesses um dia saído, ó filho de uma grande birthing parent de aluguer!...".
quarta-feira, julho 06, 2022
As criancinhas mal podem esperar!...
Todos aqueles visionários e iluminados teóricos da dialéctica histórica, que avassalavam o mundo nos séculos transactos, nunca imaginaram, nem nos seus piores pesadelos, que a dialéctica havia de ficar disléctica e que a História havia de virar BD (banda desenhada). Mas é nisso que vamos. E o mergulho é vertiginoso. Era muito bem feito confrontar agora os Hegeles, os Marxes e os Feuerbaches do pretérito perfeito com o produto actual das suas projecções e vaticínios. A síntese última da razão, as condições objectivas da revolução, as objectivações da consciência? Pois, tudo isso, agora, desagua na Marvel Comics. Já em versão cinematográfica, por causa das cócegas. Que no seu último avanço, pugresso e luz a fora, resulta em resplandecentes saltos civilizacionais, como o Capitão América gay e, doravante também, ó tempora, ó moraes, o Homem Aranha gay!... Para breve, as massas aguardam, em excruciante expectativa, a versão LGTBIQQA+Etc dos Peanuts, do Almanaque Disney, da Mónica, do Asterix e dos livrinhos para colorir com as fábulas do tempo em que os animais falavam. Porque agora até já votam... debalde.
Entretanto, quando estrear o Hulk gay, em vez do monstro verde, teremos o quê, o monstro cor-de-rosa ou arco íris? Temo que os ambientalistas não apreciem. De qualquer modo, uma coisa é certa: todos os super-heróis do Oxidente, para onde quer que agora se dirijam, no exercício das suas mirabolantes aventuras e combates às hediondas ameaças ao nosso modo de vida, far-se-ão acompanhar, tanto quanto dos seus equipamentos característicos (o escudo, o lança-teias, o javelin etc), também do kit comunitário, multi-usos e panta-eficiente: o tubo de vaselina!... Um para todos e todos por um.
Tipicamente inglês
O Executivo do Boris Mongo... Composto por tipos tipicamente esponjas, tipicamente caprinas, tipicamente fofos e, avoluma-se agora, tipicamente ingleses. A ilha virou anedota.
Só mesmo um Sajid Javid para pastorear a Covid.
terça-feira, julho 05, 2022
A boa semente dá boa colheita
Entretanto, também há boas notícias. Da Líbia! A democratização implantada pelo Oxidente prossegue a bom ritmo.
Acabam de deitar fogo ao Parlamento.
Imagens Aqui.
Triplo equívoco
Pura propaganda, do ministro. Está confuso. As armas estão, em quantidade apreciável, à venda na dark weeb. O ministro, dum país atrasado e retrógrado como aquele, ainda está com a cabeça no tempo do "mercado negro", coitado. Dark web, ó excelência, actualize-se!... Dark web é cool, é anglo, é ciber, é democrático. E mesmo que fosse negro, o mercado, logo que o ucraniões lá traficassem passava num ápice, por passe instantâneo de lixívia mediática, a branco, branquíssimo, de uma alvura imaculada, enfim, por que não reconhecê-lo: transparente. Como a água mais cristalina. Que estejam, por outro lado a espalhar-se pelo Médio Oriente é, mais que lógico, absolutamente certo. Mas não são os ucranistões, ó sr. ministro: são os donos deles. Porque já perceberam que, do jeito que aquilo vai, não tarda vão ter que levantar a tenda e ir montar o circo para outras paragens. Mais até ao gosto e necessidade dos amos deles.
A seguir, adianta a notícia, «o ministro russo, que falava num discurso transmitido pela televisão, não apresentou qualquer prova concreta para sustentar as suas declarações.»
Convenhamos, que despautério. Onde é que ele julga que está? Depois de não acertar com o tempo, ei-lo que não acerta com o planeta. Isto é a Terra, cavalheiro. Ano de 2022. Só quem pode apresentar tudo e mais alguma coisa sem prova ou fundamento, e isso ganhar imediatamente foros de verdade indiscutível e absoluta, são os ucranistões mai-los respectivos donos. E os abnegados e esganiçados homens do jornalixo que lhes dão completa e fanatizada cobertura, triplo recheio e massa crocante. É assim e mai'nada, não se discute! Fala quem pode, e cala quem deve. Mas quem é que o tal Shoigu julga que é? - O Nuno Rogeiro?!...
E pior ainda: Com quem raio é que ele julga que está a falar? Com pessoas?!.... Seres racionais?.... Sinceramente.
O estranho caso do Pincher
Começo a perceber, regalado, o nível axiológico do actual regime inglês. Aquilo transpira valores oxidentais por todos os poros. Transpira, que digo eu: resfolega, qual locomotiva em auto-sauna. Só não percebo onde raio está o escândalo. Então o gentlemongo encetou "lecherous advances", sim, "avanços lascivos " (devassos, ou depravados), mas não foi pelas partes duma senhora acima nem duma miss abaixo, ora essa. Aliás, nas diversas e repetidas vezes, em que encetou avanços desses era sempre ao assalto dum marmanjo, dum rapagão, dum coisinho a dentro. Nenhuma "masculinidade tóxica", meus senhores. Zero! Isento de pecado ou crítica. Ah, não me venham agora com paleios e tergiversações. O Pincher, estou aqui eu para testemunhá-lo em tribunal, se necessário for, em nada ofende a moral nem os bons costumes da paróquia de His Majesty. G, meus amigos, se aquilo não é o G do LGBT e por aí fora, então já não percebo nada disto (bem, na verdade, não percebo, mas a bem do efeito da retórica...) E mesmo que fosse o B, que sei eu, também estava na moralidade, ou não?!... Na moralidade, no código e na deontologia, tudo! Embriagou-se que nem um carro? Que tem isso de mais? Mais british que isso, então em sendo pré-fim-de-semana, ou fim-de-semana mesmo, ou até pós, não conheço. Ninguém conhece. Só quem nunca conviveu com aquelas bestas poderá alvitrar o contrário. E, louve-se a figura, sempre curou a bezana em casa, sem gastos extra pró erário, nem testemunhas. Ao menos não fugiu para Kiev e foi fazer figuras tristes, em directo para a televisão de todo o mundo.
É um excremento repugnante, o Pincher, pois é. Mas ao menos não é globo-exibicionista.
PS: Acho até que, finalmente, começo a perceber a histeria pegada dos governantes ingleses com o Putin: não estão indignados, estão é claramente excitados... Com tanta "masculinidade". Ui-ui, ardem em frémitos de se "intoxicarem"!... E depois todo aquele formato fálico dos mísseis... É toda uma Velha Albion de cu pró ar. Sem réstia de vergonha nem tino.
PS2: Perdão pelo pronome: "Them majesty", of course.
segunda-feira, julho 04, 2022
A Lei geral da Riqueza (rep)
O postal que se segue é a reposição de um postal de 2015. Nada como o futuro (agora presente) para avaliar da razoabilidade do prognóstico.
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Segundo o mais recente cômputo, 1% da população mundial detém 50% da riqueza global. Ou seja, tanto quanto os restantes 99%.
Ferramentas evidentes para a realização e concretização desta lei, são já manifestas algumas, entre as quais:
1.- Mito do aquecimento global (não é a questão de haver ou não aquecimento, mas as causas que se pretendem implantar);
2.- Depressão colectiva artificialmente induzida (através de austerizações absurdas e meramente punitivas, por exemplo);
3.- Terrorismo global confeccionado;
4.- Desestruturação das sociedades tradicionais e normalização do caos;
5.- Desligamento ao passado e infernização do futuro, de modo a justificar e perenizar uma reclusão num presente absoluto;
6.- Instauração dum totalitarismo económico, império duma tirania financeira global, sob pretexto de combate a despotismos nacionais, ou autocracias regionais.
A troco de ornamentos, confisca-se a vida.