quinta-feira, maio 10, 2007

Liberal exuberância

A propósito de Hitler, Daninos, num dos seus escritos humorísticos, refere que "satisfazia o sadismo de três quartos do seu povo dando-lhe o outro quarto de pasto". Uma monstruosidade, de facto. Felizmente, não vivemos num tão tenebroso regime. A nossa bela democracia de pacotilha só satisfaz o sadismo de um décimo do nosso povo dando-lhe de repasto os outros nove.
Extraordinário progresso, portanto: agora são incomparavelmente menos os sádicos.

6 comentários:

Anónimo disse...

No Panteão Nacional, NÃO!
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Para mais informação sobre o perfil regicida de Aquilino:
http://www.forum-democracia-real.org/
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Para assinar a petição:
http://www.forum-democracia-real.org/
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Link directo para a petição:
http://www.petitiononline.com/aq2007/petition.html

al-face disse...

Na realidade essa "exuberância" tem muito pouco (ou nada) de "Liberal".
Na realidade os liberais não passam de um grupo de teóricos pois o liberalismo própriamente dito não vigora me país nenhum do mundo (nem nos EUA).
É apenas algo que "paira" (mas sem execução prática) e os liberais "palram" mas tudo é apenas "wishfull thinking".
Estas "exuberâncias" têm outros nomes.

A Democracia, essa, nunca mais se recompôs desde a derrota de Atenas em Queroneia (corria o ano de 338 a.c.) e tornou-se (talvez) um dos termos mais mal "utilizados" da História.

a foice e o martelo disse...

O pensamento Mieses e o marxismo-leninismo:

“Não há uma teoria económica específica para cada país ou região; o que existe é uma teoria económica epistemologicamente correta, que é a que se constrói a partir do estudo da ação humana.”

Núcleo de estudos austríacos do Proletário Vermelho

Anónimo disse...

Quer dizer que estamos de acordo quanto aos "nove décimos", caro Al-face?...

Dragão

Pandora disse...

Caríssimo César Augusto Dragão,

Num mundo em que só uma ínfima quantidade de corações, teimam, resistem e ousam palpitar à revelia, não poderia deixar de lhe prestar o meu eterno reconhecimento por me ter confiado a sua Obra e pelo prazer que retiro da leitura de cada página.
Neste particular momento de júbilo, onde o posso folhear e ler (prazeres já esquecidos por tantos), presto a mais sentida homenagem ao Ilustre Cidadão César Augusto Dragão, insigne defensor de ideias, princípios e valores magistralmente incómodos, numa verdade vertida sem receios.
Agradeço sensibilizada a sua atenção e reitero o testemunho da minha elevada estima por V. Exa.

Um beijo, “à queima-roupa”, da sua

Pandora

al-face disse...

"estamos de acordo quanto aos "nove décimos"

É claro que sim. :o)