Até onde alcanço, há, pelo menos, duas coisas que não me oferecem grandes dúvidas: Seis milhões de judeus são seis milhões de pessoas e seis milhões de pessoas não são seis milhões de frangos.
Diariamente, são abatidos milhões de animais para consumo humano. Ao contrário dos nossos animais de estimação, que têm nome, são registados, vacinados e agora até já usufruem de direitos, os animais de matadouro são apenas números. Chegam em caixas e contentores e são despachados e processados industrialmente. Há pois duas classes de animais: os animais nomeados e os animais numerados. Cá em casa existem quatro gatos e um cão. São semi-pessoas. Lá fora, nas quintas e nos aviários, existe um número indeterminado de animais-coisa. Mas não apenas aí. Também na natureza, em estado selvagem, existem quantidades de animais não invividualizáveis. O caçador que passa com três coelhos pendurados à cintura chama-lhes três coelhos, não os conhece por qualquer nome próprio, nem eles trotam pelos campos portadores de BIs como os seguranças dos supermercados.
Tudo isto para reforçar o seguinte: os putativos seis milhões de pessoas que foram exterminados sistematicamente pelo regime nazi têm direito a um nome. Têm direito à sua humanidade.
Se o regime sionista, em demasiados aspectos semelhante ao nazi, apregoa o imperativo "não esquecer", a humanidade inteira tem um imperativo maior que esse, que, já agora, devia ser extensível a todos os massacres: Saber!
Não foram apenas milhões de judeus, de arménios, de ruandeses, de irlandeses, etc. Não foram apenas coisas, animais, espécies, pretextos políticos. Foram pessoas. É essa dignidade que ainda não recuperaram depois da morte. Parece que há quem viva de explorar e parasitar essa indignidade cultivada e preservada numa espécie de redoma.
Diariamente, são abatidos milhões de animais para consumo humano. Ao contrário dos nossos animais de estimação, que têm nome, são registados, vacinados e agora até já usufruem de direitos, os animais de matadouro são apenas números. Chegam em caixas e contentores e são despachados e processados industrialmente. Há pois duas classes de animais: os animais nomeados e os animais numerados. Cá em casa existem quatro gatos e um cão. São semi-pessoas. Lá fora, nas quintas e nos aviários, existe um número indeterminado de animais-coisa. Mas não apenas aí. Também na natureza, em estado selvagem, existem quantidades de animais não invividualizáveis. O caçador que passa com três coelhos pendurados à cintura chama-lhes três coelhos, não os conhece por qualquer nome próprio, nem eles trotam pelos campos portadores de BIs como os seguranças dos supermercados.
Tudo isto para reforçar o seguinte: os putativos seis milhões de pessoas que foram exterminados sistematicamente pelo regime nazi têm direito a um nome. Têm direito à sua humanidade.
Se o regime sionista, em demasiados aspectos semelhante ao nazi, apregoa o imperativo "não esquecer", a humanidade inteira tem um imperativo maior que esse, que, já agora, devia ser extensível a todos os massacres: Saber!
Não foram apenas milhões de judeus, de arménios, de ruandeses, de irlandeses, etc. Não foram apenas coisas, animais, espécies, pretextos políticos. Foram pessoas. É essa dignidade que ainda não recuperaram depois da morte. Parece que há quem viva de explorar e parasitar essa indignidade cultivada e preservada numa espécie de redoma.
6 comentários:
Dragão disse:
- Importante mesmo é quem lidera no desenvolvimento desumano
- É essa dignidade que ainda não recuperaram depois da morte
Pois, Dragão, se continuarmos, em termos planetários, a amparar (por muitos '-ismos' que utilizemos para parecer que não) o desenvolvimento desumano, sem nos determos para assimilar a dignidade de cada outro enquanto vivo, não se me afigura fácil prever quando é que começaremos a perceber que mesmo depois da morte devemos o reconhecimento dessa dignidade... Saudações blogosáuricas
Para além do resplandescente 28º lugar ocupado por Portugal há outros dados para meditar-
Verificamos que:
- Os famigerados EUA quedam-se por um 'modesto' 8º lugar
- Os denominados Occupied Palestinian Territories apresentam níveis de literacia melhores que o português (92.4 contra 92). E esta?!
- Portugal tem um GDP per capita superior ao do Koweit...e, que se saiba, não temos pinga de petróleo.
Imaginem se tivéssemos, ninguém nos parava.
:o))
- A esperança de vida em Portugal é ligeiramente superior à da Dinamarca e exactamente igual à dos EUA.
- o 23º lugar de Israel
- o 55º lugar ocupado por Tonga é uma agradável surpresa
- o 65º lugar ocupado pela Rússia dispensa comentários
- o 100º lugar dos Occupied Palestinian Territories significa que existem nada mais nada menos que, de acordo com o relatório, existem 77 (sim, setenta e sete) sítios piores no mundo.
:o)
eh pá, enganei-me de post...
:)
"Chegam em caixas e contentores e são despachados e processados industrialmente."
Foi o q lhes faltou, assim pelos menos teriamos a certeza de quantos eram...
"Israel", e os judeus de tanto levarem no pêlo, ao longo de tantos séculos às vezes tornam-se pior do que os seus "eternos" carrascos..A guerra e a moral(qualquer que ela seja), são mesmo irreconciliáveis. Agora não venham todos as nações do mundo que se encontram em conflito(ou quase todas) falar em paz, se é o contrário que exactamente se pretende, já que assim tudo e legítimo e possível-É a guerra! Amoral, e estupida para quem a sofre, e sempre boa para quem a vê como apenas um jogo de playstation(ainda por cima tão longe e distante). E cada guerra mais estúpida que outra!
Note-se o caso do Iraque, só mesmo um ditador, poderia silenciar, e manter sob controlo as diversas facções político-religiosas..Ai, Saddam, volta estás perdoado..(E não me considero pacifista, faria se fosse) Chiça
" Acoral disse...
"Chegam em caixas e contentores e são despachados e processados industrialmente."
Foi o q lhes faltou, assim pelos menos teriamos a certeza de quantos eram... "
Foi tudo registrado, infelizmente destruíram todos, ou a maioria, dos registros.
Enviar um comentário