«Ó Zeus, o orgulho dos homens jamais consegue diminuir a tua força. Não a domina nem o sono que tudo corrompe, nem a veloz sucessão dos meses. Governas de fora do tempo e reinas na claridade resplandecente do Olimpo. Desde as mais remotas eras, uma lei eterna vigora: a cada excesso do mortal existente, logo sucede, inexorável, o desastre.»
- Sófocles, "Antígona"
Desde os gregos, vai para mais de vinte cinco séculos, se sabe que o divino é meta-existente - quer dizer, está para lá da existência, transcende-a. Não cabe nem pertence às estruturas e cadeias do espaço e do tempo.
Perguntar pela existência de Deus é como perguntar pelas guelras da águia ou pela kilometragem do pensamento.
Estávamos todos bem tramados se Deus existisse. No mesmo instante, agora sim, era um BIG-BANG!... Por muito que nos custe, Deus não orbita: exorbita.
Uma exorbitância completamente fora do alcance da nossa bolsa e dos basbaques da nossa ciência.
Felizmente.
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