domingo, abril 01, 2007

O Dia Nacinhal da Aldrabice

Hoje é o Primeiro de Abril, um dia assaz simbólico. E apropriado. Sobretudo ao actual regime da Nacinha. Devia mesmo fazer dele o seu dia e celebrar-se nele todos os anos, com pompa e circunstância.
Cito só um pequeno caso, uma coisinha insignificante, absolutamente despicienda:
Na primavera florida dum qualquer 74 prometeram, em tons solenes, festivos, redentores, o célebre desígnio progressista dos três Dês - Descolonização, Democracia, Desenvolvimento. Em tese, era sublime e ai de quem duvidasse. O povo chorou de alegria. Depois de florirem cravos em espingardas, caíria seguramente o maná dos céus. Uma catadupa de milagres em série desabrocharia do Minho ao Algarve, de Elvas aos Açores. Só que, depois, na prática, os Dês foram - maioritária e venalmente - outros: Debandada, Desgoverno, Desertificação.
É só contemplar o funeral aí fora, para aferir do desfile dos prodígios, do florescer das promessas. Actualmente, depois de debandarem de África, de aturarem desgovernos sucessivos e de desertificarem sistematicamente os campos, os portugueses concentram-se num último e, quiçá, desesperado desígnio nacinhal: construir um aeroporto gigante. Para debandarem daqui para fora, suponho.
Tudo isto, claro está, depois de experimentarem as delícias dum quarto Dê: Deslocalização.

PS: Como os estimados leitores já devem ter reparado, deixei de usar duas palavras da Língua Portuguesa -nação e nacional. É que, além de alvos privilegiados de fobias mediáticas que só nos acarretam antipatias e aborrecimentos, estão completamente desajustadas à realidade. Em seu lugar adoptei - e empregarei sempre doravante! - os termos "nacinha" e "nacinhal".
Já agora, segundo o Dicionário Shelltox Concise do Dragão:
Nacinha, s.f., nação alternativa e alternadeira; nação diminuída, mutilada, amputada ou simplesmente entregue ao repasto de parasitas, comensais, vermes mentais e fungagás da bicharada; suavização benigna de nação; nação insignificante
Nacinhal, adj., relativo ou referente a nacinha.

6 comentários:

Erecteu disse...

Depois de quinhentos anos de "banda(reira)rem" em arco, os colonos, em particular os tugas, debandaram com o necessario atraso, para o fazerem em estilo sendeiro com ecos de rugido de leão.
Pois é, o nacinhalistas muito lamentam tal perda! É o que dá não ter argúcia que os impede, agora, de emparceirarem com o neo-colonialismo, encapotado ou não.

Anónimo disse...

o broche
de ser
português
nacinhal
é fado corrido
é fodido
é Portugal.

Anónimo disse...

---» A única forma de fazer_frente aos Capitalistas Selvagens (com os seus mercenários)... é... a constituição de Identidades Autênticas/Sólidas [um exemplo: as Identidades Étnicas Autóctones]
---» Não é por acaso que:
-1- os Capitalistas Selvagens adoram promover Identidades faz_de_conta (leia-se Identidades_à_Obikwelu)...
-2- os Capitalistas Selvagens têm pavor de separatismos... que têm como objectivo ... consolidar Identidades Autênticas/Sólidas [um exemplo: as Identidades Étnicas Autóctones]

---» A única maneira de salvar a Identidade Étnica Europeia... é (antes que seja tarde demais)... mobilizar a minoria de europeus que estão disponíveis para lutar pela SOBREVIVÊNCIA da Identidade étnica europeia... no sentido de... reivindicar o legítimo direito ao SEPARATISMO.


NOTA:
---> A Maior Associação Mafiosa da História da Humanidade [1- Capitalistas Selvagens (com os seus mercenários); 2- Predadores Insaciáveis (...); 3- Parasitagem Branca (querem curtir... sem pagar...)] ganha mais força repressiva a cada dia que passa...

Marcos Pinho de Escobar disse...

Trinta e três anos de bandalheira e de incontáveis "Ds". Muito bem dito. Peço a permissão para adoptar as referidas expressões - não quero acabar na lista negra mundialista.

Marcos Pinho de Escobar disse...

Trinta e três anos de bandalheira e de incontáveis "Ds". Muito bem dito. Peço a permissão para adoptar as referidas expressões - não quero acabar na lista negra mundialista.

dragão disse...

Meu caro, sirva-se à vontade. A mesa é pública e generosa.