quarta-feira, dezembro 14, 2022

Chutzpah imarcescível

 Segundo o Dr. Ari Qualquer coisa, "harvard graduate, epidemiologist, e um "proud jewish" (quando virem algum humble jewish avisem-me, quero celebrar):

«Sam Bankman-Fried was arrested in the Bahamas. The young entrepreneur is suffering the wrath brought on by Ye’s antisemitism. We have seen a increase in violence towards Jews in recent years since Trump's election. Now, this modern-day lynching is taking place towards SBF».

Chama-se a isto uma idiossincrasia específica da tribo (daquela - grande - parte especialmente ranhosa da mesma): Chutzpah. Em português, qualquer coisa como "descaramento ufano". Entre nós, os ciganos praticam algo semelhante. Não sei é como lhe chamam. Mas hei-de investigar.

20 comentários:

marina disse...

é uma moeda com 2 faces , de um lado os vigaristas pobres , do outro os vigaristas ricos...-:) o modo de operar é igual .
.

muja disse...

Pois é.

Mas vigaristas há muitos, e estes dois são especiais. Parece que lhes está no sangue. Mas acho que não é bem no sangue.

A melhor conclusão a que cheguei é a de tudo se deve, sobretudo, ao facto de serem nómadas, apesar de fingirem melhor ou pior que não são.

É uma diferença muito profunda, bem vistas as coisas.

A propriedade, por exemplo, dificilmente se pode conceber para lá do que é móvel, para um nómada.

O imóvel serve para desfrutar, passar, ocupar, usar, para ficar pelo levezinho. Na melhor das hipóteses, é cenário; na pior, é latrina.

Começando a desfiar, vede se não vai tudo dar aí, a essa característica. Antropológica? Sociológica? Qualquer coisa do género.

Deve ter havido algum grego que falasse nisso, não Dragão?

dragão disse...

A palavra, para os gregos, será qualquer coisa como "itamos". Para o Sofocles, por exemplo, que (ao contrário de Homero) detestava o personagem, Ulisses era um "itamos". O termo alternativo seria "tolmas"... A distância que vai da desavergonha à audácia.

Quanto à questão nómada (de nomas - rebanhos, ir de um lado para outro) e sedentário (de sedens - assento, sentado) , enfim, todos começaram por ser nómadas antes de se tornarem sedentários. Até eu. O cúmulo do sedens é o cemitério. Onde terminamos todos, definitivamente sedentarizados.

Outra forma mais interessante de colocar a questão aparece no "The Jewish Century", uma obra do melhor que li sobre a matéria. O autor divide os povos entre "mercuriais" e "apolíneos". É muito educativo.

marina disse...

falta saber se são nómadas por serem sistematicamente expulsos porque não há quem ature ser vigarizado e espoliado por eucaliptos durante muito tempo. só à força de lei , como agora , leis que vão contra o nosso instinto de sobrevivência.

marina disse...

Os mercurianos, sendo essencialmente impotentes na sociedade apolínea, são forçados a responder ao poder com artimanhas. Slezkine os pinta como “trapaceiros”, herdeiros da “inteligência astuta” do Ulisses de Homero.

está explicado porque são trapaceiros: trabalhar a terra não é para eles , sujam as mãos.

muja disse...

Pois, todos começaram mas há muito tempo que só eles é que são. Se fôssemos todos nómadas, por-se-ia o problema? Julgo que não.

Não será isso que acaba por dizer esse "Século"? O século passado o que foi senão um grande processo de "re-nomadização" cataclísmica? Que agora vai a pleno vapor. De emigrantes e imigrantes, passou a haver apenas "migrantes". Já não importa o sentido, o que parece implicar a permanência da condição.

muja disse...

Marina,

para eles, quiçá, não é espoliação nem vigarice. É como nós falarmos de espoliar uma árvore dos frutos, ou a floresta dos seus javalis. É verdade, de certa forma, mas não é assim que vemos. Da mesma forma que não vemos como vigarice atrair o pássaro do ninho com uma migalha de pão para lhe levar os ovos... Mas o pássaro já poderia ver de outra forma.

Até esse padrão da expulsão sistemática acaba por ir nesse sentido. O nómada tem de nomadizar. Não sabe estar. Logo, tem de ser posto a andar quando se "esquece" da sua condição e começa a ver paraísos no suor dos outros, para bem dos dois. A alternativa é a sedentarização forçada, eventualmente com ascensão directa ao cúmulo, como pôs o Dragão. ahahaha!

E não era isso que também faziam aos ciganos? Ficavam dois ou três dias num sítio e depois vinha a GNR lembrá-los que era altura de se porem a andar.



marina disse...

sim , devem ter parasitagem escrita no código genético , como as pulgas ou carraças.
mas é um mistério dos grandes , pelo menos para mim que acredito que está cá tudo o que tem de estar. portanto , dentro desta minha crença , estafo-me a pensar que teremos de aprender com eles. ou desaprender. no caso dos trapaceiros ricos? espalharam valores horríveis pelo mundo , tipo o negócio , a usura e tal , mas só tiveram sucesso porque os outros aderimos.
parecem o demónio a tentar Cristo..só que nós não resistimos , pelo menos a maioria não resiste.

dragão disse...

Marina,

de acordo. Até porque eu, jamais, em tempo algum, nem sob ameaça de morte, me atreveria a beliscar sequer a perfeição da musa.

Muja,

«Pois, todos começaram mas há muito tempo que só eles é que são.»

Como? Então... Já sedentarizaram em Israel. Nos Estados Unidos, não só sedentarizaram com todas as forças, como são donos e especuladores da maior parte dos "sedens" das maiores cidades. A Florida é quase um askenazi resort.
Os Rothshild já têm castelos (há séculos) e até castas de vinhos de óptima qualidade, sou forçado a reconhecê-lo. Quer mesmo que continue?... Ora, parece-me a mim, o problema do cuco não é o ser nómada: o problema é quando sedentariza. Promove que os outros viagem, isto é, nomadizem do ninho abaixo. E parece-me, estou até em suspeitar muito fortemente, a culpa nem é do cuco que obedece à sua natureza e "paternidade", mas sim da estupidez e da falta de visão do outro, o tanso.
Aliás, vossência percebe e expressa bem essa segunda parte da questão quando refere as tais "migrações expresso". Ou seja, topa bem os efeitos. Parece-me é que ainda é um bocado às apalpadelas com as causas. Mas, enfim, não andamos todos? :O)

Anónimo disse...

https://twitter.com/apocalypseos/status/1603260398006075393?s=46&t=W0tWlyQTwf8qXTfnGPrX7w

Anónimo disse...

Oh Dragão , só por se falar em nómadas , olhe-me este , "al microfono "

https://m.youtube.com/watch?v=IztUetYYxNE

dragão disse...

O boneco do Zelicoso já conhecia. Mesmo assim, o boneco consegue parecer menos ridículo que o original.

Quanto aos "nomadas al micro", vocês vão desencantar cada coisa!... Nomadismo al dente, no caso.

muja disse...

Ehehehe

Pois, justamente. O problema é quando sedentariza, porque não o faz, realmente. Limita-se a ficar no mesmo sítio.

Um pouco como o pastor que descobre uma pastagem inesgotável. Os rebanhos retouçam na erva dia e noite e como ela nunca acaba, o pastor não sai dali.

Ora, o pastor não se tornou agricultor. Simplesmente deixou de circular.

Mas, na realidade, a pastagem inesgotável não é mais que a horta dos indivíduos que lá vivem e que, tansos, não mandam o pastor ir pastar para outro lado.

Veja lá se a analogia não se aguenta.

Quanto a Israel, a ver vamos. Se, de facto, se sedentarizarem, é de esperar cabeçada. Aliás, como bem sabe, já há desavenças lá dentro. Os que lá nasceram vão começando a desprezar os outros, como seria de esperar, parece-me. Veremos como quadram esse círculo uns e outros, apesar dos benefícios mútuos que vão tirando. Por ora...

muja disse...

E este nacional-sionismo, que é a versão corrente de "direita", não se poderá também ver como consequência da constatação de que não se pode ter chuva esquerdista no nabal dos góis e sol nacionalista na eira dos "sabras"?

Vivendi disse...

"É óbvio hoje que Eles nos querem mortos. Vão exterminar-nos pela descarbonização, pelas vacinas, pela invasão de emigrantes, pelo racismo anti-branco, pela perseguição política, pela exaltação das ideologias gays e anti-família, pela devastação das escolas, pela repressão da nossa História e da nossa Cultura, pelo fomento deliberado do relativismo e do desrespeito pela Verdade e pelo Ser.
Eles acham que vão viver bem sem nós e com os povos subdesenvolvidos do mundo como servos bem comportados. E os seus servos actuais nas nossas universidades, nas nossas escolas, nas nossas academias, nos nossos jornais e televisões, e nos parlamentos, nos gabinetes ministeriais e nas autarquias pensam que, fazendo o jogo deles e obedecendo-lhes, vão ter, na hora da redistribuição, um pouco do produto do saque.
Mas estão enganados, uns e outros. Mortalmente enganados."

Desidério Peixoto

Anónimo disse...

Parece que a loira está a abrir a boca - salvo seja - e o Borrell está-se a sentir entalado . Vejamos... estes gajos deputados ao parlamento tb serao nómadas , nao vos parecerá ?

Anónimo disse...

( eu cada vez que vejo aquele vdd do roto do rangel bêbado nas frias ruas de bruxelas , fico com os olhos humedecidos ...)

dragão disse...

A alegoria do pastor é péssima, Muja.

Vossência, como cristão, devia ser o primeiro a ter consciência disso. Então Deus é o seu pastor ou o seu agro-explorador?

O pastor não é um parasita. É um guia. Um orientador e condutor do rebanho. Salazar foi um bom cão ajudante do Pastor.

Se não somos a ovelha de Deus, tornamo-nos nas couves do diabo. E, de facto, olhando em redor, vejo uma humanidade cada vez mais vegetalizada, mais enraizada no estrume, a produzir colheitas do diabo.

Estamos aqui de passagem. Em trânsito. Vindos do pó e ele retornando, enquanto matéria. O que em nós é eterno não é sedentário, graças a Deus! Viaja. Como Ulisses, o de Homero. De volta a Casa.

PS: Mateus 6.19-24 (salvo erro)

A alegoria é a sua antítese, ó Muja. Se bem o conheço.

Caim não era o pastor.

Isto, só por causa da má escolha do símbolo. Depois, não deve confundir uma nuvem de gafanhotos com um rebanho. Ou uma marabunda com uma manada. Aquilo tem vida própria e uma lógica de coesão e deslocação intrínsecas. Não tem pastor nem líder, mas age inexorável e colectivamente. Nada de simbiose: é mesmo diabiose radical. Onde passa, fica o deserto. Nadifica. É também o retorno a casa... do diabo.

dragão disse...

Anónimo,

esse cenário bruxelense do anão cabeçudo em dealbante comichão é realmente da fazer chorar as pedras que lhe têm que aturar os passos - relativamente enojadas, presumo.

Quanto à loira, Deus ma guarde e proteja, é claramente vítima do lobi LGTBCFGHIJRM&ETC. E do ciúme doentio da cabra da ursula, ou Ursula cabra, melhor definindo. E também do coiro frasco da presidente do circo palramentar. Disso é que não há dúvidas!

marina disse...

talvez sejam nómadas para levar a palavra e o caos e destruição do mafarrico ao mundo inteiro. e por isso gostam tanto da globalização.