quinta-feira, outubro 13, 2016

Acromiomancia Ultramarina - O Congo e os Sem-Tintins



Íamos então, se bem me lembro, no Congo...
O Congo é um lugar muito interessante. Relembremos uma prosa sugestiva acerca do local. Estávamos nos anos 60 (decorria a nossa guerra ultramarina) e um conceituado jornalista inglês, o sr. Ian Colvin, publicava uma interessante obra acerca de Moises Tchombé, o líder da secessão Catanguesa (e amigo dos portugueses). Transcrevo:
«O'Brien  [nota: O'Brien, essa besta, era o representante da ONU no Congo, à época] reflectiu na semelhança da política dos Estados Unidos e das Nações Unidas, nesta altura, e na subserviência do governo do Congo a ambas.
A aproximação da política americana e das Nações Unidas é mais fácil de compreender se acrescentarmos a descrição efectuada por O'Brien em Nova Iorque, no Congo Club, fotografias de diplomatas americanos cujo negócio era tentar compreender o Congo.
O presidente John Kennedy era um homem de impulsos generosos mas frequentemente errados. Ele sonhava com novos homens, homens de inspiração, que quebrassem o confronto Este-oeste em África ou em qualquer outra parte; para realizar essa obra pensava atrair para o seu lado os estados não-alinhados de estilo próprio. Escolheu Adlai Stevenson como chefe representativo nas Nações Unidas, como subsecretário de Estado George Ball e, como secretário assistente para os Assuntos Africanos na Secretaria de Estado, G. Mennen Williams. Durante doze anos a desempenhar as funções de governador do Michigan, Williams introduziu no campo da diplomacia uma visão insólita de determinados problemas. Acreditava que a amizade e o auxílio americanos desarmariam a hostilidade africana e a América ganharia amigos à custa, talvez, de potências mais antigas com passado colonial. "África para os Africanos!", exclamou após a sua chegada ao Quénia, em Fevereiro de 1961, um slogan que o próprio Lumumba não teria desdenhado. Não viu qualquer incongruência no auxílio americano à African Unity Charter [nota: actualmente mais conhecida por OUA]. Sobre a antiga África Oriental Britânica, declarou na altura: "Aqui poderemos fundar um poderoso baluarte da liberdade". Em 1962 afirmou que os Estados Unidos tinham "reprimido a infiltração comunista em África e mesmo fazê-la retroceder". Pouco antes de Zanzibar aderir à Cortina de Ferro pronunciou-se favoravelmente sobre o futuro da ilha. Apreciava o caso  do governo central do Congo em 1961, não obstante o seu passado instável, e o Katanga não lhe merecia qualquer atenção, apesar da ordem reinante e da sua amizade com o Oeste. Em Agosto de 1961, durante um encontro com Sir Roy em Salisbúria, admitiu que "Cyrile Adoula era o eleito dos americanos", desde o início, para o cargo de primeiro-ministro e disse que seria conveniente que as Nações Unidas ajudassem o governo central contra o Katanga.
O novo embaixador do presidente Kennedy em Léopoldeville era Edmund Guillion, diplomata de carreira desde 1937, que contraíra matrimónio em 1960 com uma amiga de Jacqueline Kennedy - tinha portanto acesso directo à Casa Branca. (...)
Guillion era forte partidário da política centralista de Léopoldville e preparava-se para segui-la mais abertamente do que os outros. Cometeu também o erro de tratar o Katanga, e algumas vezes o Congo, como uma república de bananas. Até 1964, a política democrática estrangeira limitou-se a aplaudir e a prestar auxílio às iniciaticas afro-asiáticas contra o poder colonial em África.
Tchombé constituía o alvo ideal que os Americanos aproveitaram para se unir ao Dr. Nkrumah e ao pândita Nehru. O presidente do Ghana era um aliado útil para os novos expedicionários americanos em África, O primeiro-ministro indiano era também útil a Kennedy, em virtude de a brigada indiana ser a única tropa na qual as Nações Unidas poderiam confiar. O conselheiro da embaixada da Índia em Washington, D.N. Chatterjee, que manteve violentas discussões em Janeiro e Fevereiro de 1967, resumiu-os da seguinte maneira: "Chegámos à conclusão de que Tchombé devia sair. Sabíamos tudo sobre os seus conselheiros brancos. Não era realmente um dirigente africano. Tchombé possuía a mentalidade de um europeu. Quando falava repetia frequentemente "les noirs!". Com juízos tão fáceis e preconceitos contra o "colonialismo", a América e a Índia fizeram uma aliança invulgar, tal como a política russa no Congo, que parecia resumir-se em reprovar tudo.»
- Ian Colvin, "Moisés Tchombé, De Elizabethville à Argélia"

Algumas notas. Em primeiro lugar, no texto em epígrafe estão balizadas as principais linhas de enquadramento externo (e visceral) da nossa Guerra Ultramarina (os obstáculos que o Katanga independente irá enfrentar são exatamente os mesmos que se colocam à Angola Portuguesa, o que não deixa de ser sintomático e esclarecedor acerca da retórica "descolhonizante".  Os Katangueses não querem alinhar na balbúrdia e na desordem instaurada através da "independência  a martelo do Congo". Todavia, não têm "direito à liberdade e autodeterminação", porque sim, porque não é afro-chimp, porque não convém à "ONU"/USA. Tchombé não se manifesta um racista visceral anti-europeu, logo tem que ser afastado).  Está igualmente balizado o significado concreto da "ONU"; estão delimitados os principais inimigos externos - os tais bufões detrás dos "ventos históricos".( E note-se neste departamento que como um mal nunca vem só, a juntar à inenarrável administração Kennedy, rabiavam os trabalhistas ingleses dum indescritível Wilson. O que, a dado trecho, resultou no complexo quadro  dos apoiantes e inimigos de Tchombé: dum lado, Portugal, Espanha, França, África do Sul e os conservadores britânicos; do outro, os Estados Unidos, a Bélgica, o governo britânico e o bloco afro-asiático - do Gana à Índia, sobretudo (os dois grandes tubarões, União Soviética e China mantinham-se em tenebroso despique nos subterrâneos de tudo o que se lhes proporcionasse; a estupidez a cavalo na cupidez americana não lhes faltaria com abastecimento)
Entretanto, quem tenha lido com atenção o "Diário" de Franco Nogueira (os raros que se interessam verdadeiramente por estas questões), poderá recordar alguns destes personagens acima enunciados. O figurão Mennem Williams, sobretudo, é mais conhecido  por "o Williams dos sabonetes" (o pai possuía uma fábrica desses artigos de higiene pessoal, donde decorria uma marca conhecida e fortuna correspondente). O slogan de "África para os africanos", que inaugurou toda uma época e instaurou todo um programa, está ao nível de "A terra a quem a trabalha" , do "povo é quem mais ordena" e de outras pérolas de idêntico jaez. É claro que os "africanos" é um conceito muito volátil e irrequieto que voga conforme as conveniências: os Boers, os Katangueses, os tipos do Biafra, os portugueses de terceira geração em Angola ou Moçambique, os rodesianos brancos ou quem quer que não se ajuste ao interesse geral dos saboneteiros não cabe no conceito. Acaba expulso da "história": África aos africanos e ambos aos sabonetes!, eis o desenlace feliz pré-fabricado no Congo Club.
Por outro lado, é visível a sintonia e o apoio sempre pronto de Salazar a Tchombé e à causa Katanguesa. Era do interesse de Portugal fomentar o desenvolvimento e estabelecimento de "bons relacionamentos" nas regiões contíguas ao fulcro do seu Ultramar estratégico. Interessava-nos Tchombé, tanto quanto não nos interessava Lumumba. A diferença que vai entre alguém que não  facilitaria a vida à UPA e alguém que a apoiava, sediava e promovia. Da mesma forma, Portugal apoiou recorrentemente o presidente do Congo-Brazzaville (Congo-Francês) Fulbert Youlou. Todavia, Youlou também era demasiado amigo dos europeus e da ordem. Ainda por cima arvorava-se como anticomunista feroz. Intragável, portanto, aos novos paladares saboneteiros e afro-coisos. Acabou deposto em 1963 por um golpe militar, sob beneplácito dos do costume. Em seu lugar foi entronizado um pró-comunista a quem a China acorreu a todo o vapor. O resultado prático para Portugal, foi a instauração das bases do MPLA no território (Congo-Francês), donde passou a emitir raides subversivos contra Cabinda. A política portuguesa, todavia, secretamente, não deixou de tentar repor Youlou no poder. Fenómeno, este, típico dos países soberanos dotados de política externa autónoma.
Mas para vermos a que ponto era importante o Congo para os nossos interesses ultramarinos, registe-se que se o MPLA se incrustou em Brazzaville, do outro lado do rio, em Leópoldeville (futura Kinshasa), abivacava, de armas e bagagens, o GRAE (Governo Angolano no exílio), que era como Holden Roberto, pomposamente, se auto-intitulava e ao  seu bando de terroristas liambados. Há uma descrição do fenómeno ao vivo e in situ (muito pitoreesca, aliás):
«Em Abril de 1963, de passagem por Leopoldville, o recepcionista negro do hotel onde me hospedava perguntou-me se eu desejava conhecer Holden Roberto, o "grande chefe". Aceitei com ambas as mãos esta proposta e, minutos mais tarde, dois Africanos batiam à porta do meu quarto para me conduzirem à sede do governo angolano no exílio (GRAE), situada em pleno centro da cidade. A rua estava repleta de Negros e uma fila de automóveis, cada qual mais caro que o outro, estacionava em frente de uma moradia cuja escadaria parecia desmoronar-se sob um cacho humano. No pátio, uma centena de homens e mulheres atarefava-se em redor de fogueiras onde preparam refeições enquanto um grupo de jovens fazia exercícios de ginástica. Informaram-me complacentemente que se tratava da guarda pessoal do "Primeiro Ministro".
Ao entrar no edifício, lembro-me que quase ia rebentando a rir quando li, numa correnteza de portas, os seguintes letreiros: "Gabinete do Primeiro Ministro", "Gabinete do Interior", "Gabinete de Toilette", "Gabinete dos Negócios Estrangeiros", "Gabinete da Guerra", "Gabinete dos Refugiados". Rodeado pelo seu "Gabinete", Holden Roberto recebeu-me, visivelmente satisfeito por discutir com um jornalista chegado da América, país reputado rico e generoso, visto que, desde o princípio, logo me falou de dinheiro. Enquanto fazia o elogio da América, que havia visitado em 1959, Holden Roberto disse-me sem delongas:
- Temos tudo o que precisamos menos dinheiro. Ajude-nos, escreva sobre a nossa causa e diga que homens não nos faltam; cérebros e armas também não. Só não temos dinheiro.
- Mas para quê dinheiro, se possuem homens e armas, que é o essencial? - retorqui-lhe ingenuamente.
- Ora, para ajudar o povo, os 300 000 refugiados angolanos que presentemente vivem no Congo Belga - replicou ele.
Estes 300 000 refugiados - gozando de auxílio internacional - tinham vindo aumentar as fileiras dos ladrões e dos preguiçosos, dando fortes dores de cabeça ao governo congolês. Holden Roberto parecia bastante seguro de si e propôs-me ir visitar um dos campos militares, situados perto da fronteira angolana, em Kinkuzu, conhecido por ser uma importante base terrorista.
- Quantos homens em armas tem você? - perguntei.
- Aqui, em treino, dez mil; vinte mil a combater em Angola, e outro tanto à espera de receber instrução militar.
Holden Roberto estava longe de dizer a verdade, pois apenas se avaliava em dez mil o número dos seus homens, quer a combater, quer em treinos. Quanto a cérebros, havia em seu redor alguns antigos enfermeiros, alguns escriturários, com a ajuda dos quais ele pretendia dirigir os destinos de uma Angola independente. Porém, onde Roberto não mentia era quando afirmava que armas não faltavam. Os seus homens, cuja maioria havia tomado parte na carnificina, tinham à disposição carabinas-metralhadoras, morteiros e até minas. O armazém de armas e munições da U.P.A. era o próprio arsenal congolês, pois os soldados de Mobutu trocavam sem dificuldade o seu material por dinheiro ou álcool. Mais ainda, até à partida da ONU, os Ganeses, Marroquinos e Tunisinos haviam igualmente contribuído para equipar a U.P.A.»
- Mugur Valahu, "Angola, Chave de África"

 Estou seguro que o Gabinete de Toilette era o centro nevrálgico de toda a operação: era certamente nesse reduto de ininterrupta iluminação que se gizavam planos, estratégias e projectos governamentais passados, presentes e futuros.
Voltando ao Katanga, convém traduzir melhor o termo para o leitor leigo nestas matérias:
«A província do Katanga deve a sua riqueza à extracção do cobre e em mais de metade da produção mundial de cobalto, urânio, ouro, prata, cádmio, manganésio, titânio, diamantes, platina, grafite, ferro, estanho, níquel, "uma escandalosa riqueza mineral", como se dizia nos países mais pobres de África. Os seus trabalhadores ganham em média três vezes mais per capita do que os outros congoleses e os seus lucros provocavam a inveja das províncias menos ricas.»
- Ian Colvin, in "Tchombé, De Elizabethville à Argélia"

Estamos portanto a falar duma das regiões mais ricas de África e do mundo inteiro. Ora, os sabonetes deste mesmo mundo apostaram na independência do Congo tendo como alvo principal o "processamento" do Katanga e a última coisa que lhes interessava era um Katanga independente, ordeiro, onde prosseguisse sem grandes sobressaltos  a vitalidade e prosperidade económicas herdadas do tempo colonial. Aqui chegados, se prestarem fina atenção, detectam o cerne do processo descolhonizante em geral e o modus operandi do neo-colonialismo em concreto. O que estou a referir em relação ao Katanga é plenamente transponível para a independência de Angola e das nossas antigas colónias. Importa que "descolonização" se salde por destruição, desordem, desestruturação, em resumo, caos sob controlo remoto. África significa, neste contexto, mero depósito de matéria prima.  Não interessa que o Katanga prospere (ou Angola, ou o que seja), porque isso significaria redução de preços do cobre e outros minérios. Seria o mercado a funcionar e seria benéfico para o mundo em geral. Mas a última coisa que ocupa ou preocupa estas saboneteiras expedicionárias é o bem estar da humanidade ou o regular funcionamento do mercado. Ambos devem ser dirigidos por uma Central o mais financeira possível (conferir com a actualidade, sff) e regulados de acordo à conveniência cripto-gestora. O pós-Guerra e os anos sessenta em especial representam o despontar e implantar crescente desta lógica sinistra. Ao pé do "Planeamento Global", como vamos cada vez mais percepcionando, os planos quinquilheiros dos planeamentos estatais não passaram duma brincadeira de crianças. É certo que por detrás urde o mesmo "espírito" que outra coisa não é que o anti-espírito em figura de super-gente. Chamei-lhes em local próprio as "meta-criaturas". Mas há todo um permanente urdir e tramar cada ano mais desumano, impiedoso e prepotente.
O nosso principal (e mais bem sucedido) capítulo da Guerra do Ultramar decorre em paralelo com a independência do Congo, sobremaneira o Belga (futuro Zaire, depois R.D.Congo). Razões várias - partilha de tribos trans-fronteiriças, partilha de rotas económicas cruciais (toda a riqueza do Katanga só tem duas vias de escoamento, ambas controladas pelos portugueses - Caminho de Ferro de Benguela e porto da Beira), acções subversivas transmigratórias, etc -, ocasionam que o Congo funcione de certa forma como espelho avançado de Angola. E também como tabuleiro geo-estratégico onde se antecipará o futuro desta. Há claramente duas forças em confronto: as forças da ordem europeia resistente que procuram trazer o Congo para a órbita e inclusão na África Austral, e as forças da desordem neo-colonial, sob a máscara da ONU, que porfiam pela "africanização" caótica do território, recambiado, sem apelo nem agravo, a um super-sobado maquilhado de república de macacos, muito mais até que de bananas. Duas figuras, por fim, cristalizarão os dois polos em confronto: Mobutu e Tchombé. A derrota última deste representou um augúrio soturno da nossa.
Veremos isso em detalhe no próximo postal. Sendo certo que a recapitulação história daquilo que foi a "Independência do Congo Belga" constitui o maior arsenal de desinfestação da retórica descolhonizante com que récuas de grunhos auto-mutilados cismam de fustigar a aragem junto com a decência. Ou seja, o Congo, nos anos sessenta, mesmo ao lado de Angola, representava, todos os dias e em catadupa, o maior certificado da justificação, razão e justiça da posição portuguesa. Como os milhões de refugiados em debandada permanente da África neo-colonizada deste  últimos vinte anos atestam e proclamam ainda hoje. Aqueles que fomentaram  a retirada dos europeus de África juntaram a agressão ao insulto quando os endrominaram que bastava virem-se embora e tudo acabava ali. Não acabava. Na segunda parte do jogo, despejavam-se africanos na Europa. A "africanização", sob os auspícios da "ONU", era, e é, para ser continuada na própria Europa. A traição tem uma paga imediata; mas a cobardia, essa, é sempre recompensada a longo prazo. Com juros e alcavalas.

PS: Fizeram um monte de barulho por via do excremento  Barroso ir trabalhar para os americanos. Já trabalhava enquanto presidente da Comichão, o que era muito mais grave e danoso, e ninguém bufava. Agora vai aquela anedota do Guterres trabalhar também para os mesmos e tudo em grande festa, num foguetório tipicamente saloio, e ninguém reclama.

PSS: pareceu-me ouvir um ruído de coaxar algures. Deve ser impressão minha. E pontapé de sapo (mai-la rã anexa) deve ser um kung-fu daqueles. Coisa de estarrecer alguma mosca incauta, por certo.

11 comentários:

Anónimo disse...


Excelente...

E... "em forma"...

Obrigada

Ricciardi disse...

Deus fez as coisas muito bem feitas. A melhor, na minha opinião, é ter dado um prazo de vida às pessoas. Chegam ali pelos 80 ou 90 anos e, pimbas, vão desta para melhor.
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Acontece que a descolonizacao só decorreu há uns 40 anos, pelo que ainda há muita gente que viveu nos regimes que sublinharam a velha máxima: África para os europeus.
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Ora, a independência do Brasil ocorreu há muito mais tempo. Tempo suficiente para não restar vivalma desse período.

Mais uns 40 aninhos e também finará o último moicano do pós independência das colónias.

Quando isso acontecer já ninguém falará do assunto com saudade dos tempos em que o branco mandava na terra dos pretos. É bem provável até que as gerações vindouras sintam um bocado de vergonha e remorsos. Não se terem colonizado países africanos e americanos. Mas sim porque não souberam parar no momento certo. Pior, levaram a guerra àqueles a quem deviam fazer festinhas.
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Rb

muja disse...

Pois fê-las tão bem feitinhas que, olha, uma coisa é certa, hás-de te finar tu e os teus primeiro, antes que se fine a verdade. E antes ainda que se cale a voz que lembre o Ultramar português, disso podes ter a certeza.

É que a mentira fina-se com os mentirosos, mas a verdade permanece para além do mundo.


Euro2cent disse...

> Quando isso acontecer já ninguém falará do assunto

Pois não. Por essa altura já alguém terá notado a habilidade com que uns tipos que tinham como base uma massa continental das mais pequenas do planeta tinham corrido com os europeus de África, antes que se formasse ali alguma coisa que lhes empatasse o jogo.

Mais vai levar tempo, lá isso vai. Entretanto, é ir bebendo uns shots de liberdade, mnham, tão bom.

Engenheiro Ildefonso Caguinchas disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
lusitânea disse...

Os agora colonizadores da Europa com os africanos descontentes das libertações a foice e martelo com a preciosa ajuda da CIA são os antigos descolonizadores.Para lavarem os cérebros do zé povinho e o levarem a render-se copiaram os judeus de Hollywood transformando as "telenovelas" em Dinamização Kultural permanente...a raça mista vencerá!

Ricciardi disse...

Mujinha, a verdade é que já ninguém discute a ex colonia Brasil. O que significa que quando tu te finares não vai haver vivalma a defender o indefensável relativamente às ex colónias africanas.
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Por isso, olha, dedica-te antes à pesca ou à caça que para pescares a verdade não precisas de cana e marabalismos na lógica e na moral. Basta abrir os olhinhos.
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Ps. Os romanos já esqueceram a colonia que tinham de nome portugal. Os espanhóis também. Os mouros também já esqueceram o assunto.
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Mas há excepções. Há pessoal que ainda não esqueceu e julgam-se donos dos países dos outros. São eles os mujahedins do estado islâmico que reclama Portugal e Espanha para o califado e, cereja em cima do bolo, os maluquinhos adventistas salarazistas que, quase todos, ainda não perceberam bem a coisa.
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Não perceberam e nunca irão perceber. Por essa razão é que Deus fez bem as coisas ao dar um prazo de vida. Para a estupidez também, portanto.
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Rb

muja disse...

Os romanos tinha uma colónia "de nome portugal"? Aahahah!

É o que eu digo, o das panelas era o parceiro certo para ti, foi uma pena ir-se embora...

Anónimo disse...

É bem verdade que os romanos já se esqueceram da colónia "Portugal". Os detalhes do Império estavam numa disquete dem Roma e quando o Trajano mudou de portátil ficou sem entrada para disquetes e nunca copiou para o (C:)...

Miguel D

Laoconte disse...

O Soros já a roçar os 90 anos e o seu fervor em destruir a civilização europeia com vagas de imigrantes de todos os quadrantes ainda mal começou.

Maria disse...

Eis que temos de novo o grande Dragão! Parabéns pela inteligente e brilhante análise ao tema que colocou. E parabéns ainda pelos extractos oportunos e preciosos relativos ao mesmo.