sexta-feira, julho 28, 2006

Uma questão de método

Em 21 de Julho, um posto de observação da ONU, em território Israelita, foi atingido durante combates entre as IDF e o Hezzbolla. O exército Israelita, como lhe competia, culpou o Hezzbolla. Um oficial da ONU atribuiu a responsabilidade do incidente à artilharia israelita. Apesar das instalações terem ficado destruídas, não se registaram baixas entre os militares Ganeses que lá se encontravam.

Em 25 de Julho, uma bomba israelita volatilizou um posto de Observação da ONU, no sul do Líbano. Resultou na morte de quatro observadores. O Secretário Geral da ONU considerou o ataque como tendo sido deliberado. O Conselho de Segurança não condenou Israel, apenas porque os Estados Unidos, como sempre fazem, vetaram a resolução.

A ONU viu-se compelida a compensar o criminoso, optando por retirar todos os observadores da região fronteiriça Israelo-Libanesa.

O Ministro da Justiça Israelita, Hamin Ramon, já proclamou que as IDF estão credenciadas para matar todos as pessoas que se encontrarem no Sul do Líbano pois "são todos terroristas que, de alguma forma, estão ligados ao Hezzbolla". Efectivamente, não é difícil de calcular que alguns sejam primos, outros, tios, outros ainda filhos, mulheres e até avós.
Mas o que o sr. Ramon, de facto, subentende - e a sucessão de eventos anuncia -, é que as IDF têm que ensaiar uma "solução final" no Sul do Líbano e a última coisa que lá precisam são testemunhas.

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