Os meus leitores, pessoas inteligentíssimas todos eles, geniais não raramente, poços de sensibilidade e perspicácia a quase todas as horas, padecem, alguns, e todavia, de problemas sérios do foro da otorrinolaringologia. A começar no católico sinistro que idolatra Pet Shop Boys e a acabar nos jovens arianos que me apelidaram de caquético, anquilosado, fóssil e mais não sei quantos, tem sido um verdadeiro desfile de deficiência auditiva e paralisia melómana em último grau.
Não desespereis, caros leitores! Sabeis que o Dragão vela por vós. Não quero que nada vos falte: muito menos o sentido melódico.
Assim, em forma de terapia sonora, de molde a atenuar essa grave maleita que vos tolhe e enquadrupedesce, decidi inaugurar, aqui nesta nave espacial, uma rubrica de "educação auditiva". Até já tenho o título para a mesma : Jukeboxe!
Supimpa, não?
Vou-vos enfardar nesses orelhões entupidos até que imploreis por misericórdia, ou eu não me chame César Augusto Dragão!
Em suma, há merdas que eu não admito. Que as pessoas não partilhem das minhas ideias políticas, acho muito bem. Reconforta-me e enche-me de alacridade. Sou mesmo da opinião que ninguém deve partilhar das ideias políticas de outrém. As ideias políticas são como as cuecas, cada qual anda com as suas, senão é uma porcaria e torna-se deveras suspeito. Estou a falar a sério. Agora que não comunguem dos meus gostos musicais, isso não admito. Não só não admito, como não tolero. Fico fodido e torno-me violento! Capaz de sabe-se lá que hecatombes, defenestrações e razias! Nazismos, fascismos, comunismos, neoconismos, psicopatias e coisas assim, tudo bem, até compreendo, transijo, contemporizo. O Homem erra, erra muito, se é que não é mesmo - todo ele - um erro da Natureza. Agora, mau-gosto... Porra!, mau-gosto, foleirada, matarroanice é que não! Nem um mílimetro! Nem nada! Não passarão!...
Se não gostam, bico calado! Se são completamente destituídos de gosto, ao menos não o sejam de vergonha.
Eu meto-me com os vossos gostos políticos? Bem, até meto. Sempre que me apetece, pois é... Ora, mas eu sou eu. Stirner explica bem o que isso significa. Agora vocês, que sois vocês, não tendes nada que meter prego nem estopa nos meus decretos estéticos universais, pelo que só vos competem duas coisas: maravilha e deslumbramento. Com os meus gostos musicais, naturalmente.
Já de seguida, dedicado às minhas queridas leitoras, umas santas e esbeltas criaturas que nada têm que ver com estes sarrabulhos, passo a emitir a primeira edição da Jukeboxe. A primeira e, se calhar, a segunda, a terceira e quantas me der na real gana. Comigo é sempre o prazer primeiro e o trabalho depois. Um cérebro de Ulisses enxertado num arcaboiço de Hércules.
Os audio-entrevadinhos que esperem! Até porque não perdem nada pela demora.
PS: se algum fdp me vier com conjecturas políticas acerca de música, eu vou-me chatear. Vou mesmo! Aliás, indigito desde já um certo orifício, ao fundo das costas dele, onde pode, por antecipação e apartado, enfiar as tais "conjecturas".
Vou-vos enfardar nesses orelhões entupidos até que imploreis por misericórdia, ou eu não me chame César Augusto Dragão!
Em suma, há merdas que eu não admito. Que as pessoas não partilhem das minhas ideias políticas, acho muito bem. Reconforta-me e enche-me de alacridade. Sou mesmo da opinião que ninguém deve partilhar das ideias políticas de outrém. As ideias políticas são como as cuecas, cada qual anda com as suas, senão é uma porcaria e torna-se deveras suspeito. Estou a falar a sério. Agora que não comunguem dos meus gostos musicais, isso não admito. Não só não admito, como não tolero. Fico fodido e torno-me violento! Capaz de sabe-se lá que hecatombes, defenestrações e razias! Nazismos, fascismos, comunismos, neoconismos, psicopatias e coisas assim, tudo bem, até compreendo, transijo, contemporizo. O Homem erra, erra muito, se é que não é mesmo - todo ele - um erro da Natureza. Agora, mau-gosto... Porra!, mau-gosto, foleirada, matarroanice é que não! Nem um mílimetro! Nem nada! Não passarão!...
Se não gostam, bico calado! Se são completamente destituídos de gosto, ao menos não o sejam de vergonha.
Eu meto-me com os vossos gostos políticos? Bem, até meto. Sempre que me apetece, pois é... Ora, mas eu sou eu. Stirner explica bem o que isso significa. Agora vocês, que sois vocês, não tendes nada que meter prego nem estopa nos meus decretos estéticos universais, pelo que só vos competem duas coisas: maravilha e deslumbramento. Com os meus gostos musicais, naturalmente.
Já de seguida, dedicado às minhas queridas leitoras, umas santas e esbeltas criaturas que nada têm que ver com estes sarrabulhos, passo a emitir a primeira edição da Jukeboxe. A primeira e, se calhar, a segunda, a terceira e quantas me der na real gana. Comigo é sempre o prazer primeiro e o trabalho depois. Um cérebro de Ulisses enxertado num arcaboiço de Hércules.
Os audio-entrevadinhos que esperem! Até porque não perdem nada pela demora.
PS: se algum fdp me vier com conjecturas políticas acerca de música, eu vou-me chatear. Vou mesmo! Aliás, indigito desde já um certo orifício, ao fundo das costas dele, onde pode, por antecipação e apartado, enfiar as tais "conjecturas".
2 comentários:
ouve lá ó dragão
estás par aí com italianices e eu já não mereço um link ou estás-te a referir a algum católico de má catadura (de direita ou fascista) que tem bom gosto?
de qualquer maneira não te preocupes que já te vou fazer a folha, isto é, o link
lá no meu blogue
Sim, sim, és tu! Exactamente tu! Tu mesmo. Chapado! O social-faxista! E, pelo que tenho visto, dum péssimo gosto musical. Tecno-pop do mais deslavado.
Não coloquei link por piedade. Mas se insistes no público abjeccionismo, não seja por isso.
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