«Violência de filhos contra pais continua a aumentar»
Quando se fala em "violência doméstica", por conveniência a certas retóricas androfóbicas, reduz-se o fenómeno à brutalidade do marido contra a mulher ou contra as criancinhas. Seria bom registar que a "violência doméstica" é mais complexa que isso. E que em cada dia se vai complicando mais. Engloba, de facto, essa brutalidade ancestral do chimpanzé contra a fêmea e crias, mas abarca igualmente outras modalidades mais modernaças e radicais; a saber, a macaca que vai aos fagotes ao doméstico; as bestinhas menores que arreiam nas maiores, pais e avós; e, nec plus ultra, o tutor geral do lar, a puta da televisão, que, sistemática e diariamente, os brutaliza e violenta a todos.
Quando se fala em "violência doméstica", por conveniência a certas retóricas androfóbicas, reduz-se o fenómeno à brutalidade do marido contra a mulher ou contra as criancinhas. Seria bom registar que a "violência doméstica" é mais complexa que isso. E que em cada dia se vai complicando mais. Engloba, de facto, essa brutalidade ancestral do chimpanzé contra a fêmea e crias, mas abarca igualmente outras modalidades mais modernaças e radicais; a saber, a macaca que vai aos fagotes ao doméstico; as bestinhas menores que arreiam nas maiores, pais e avós; e, nec plus ultra, o tutor geral do lar, a puta da televisão, que, sistemática e diariamente, os brutaliza e violenta a todos.
Direi mais, bem vistas as coisas, tudo bem pesado, "violência doméstica" é a nossa efectiva forma de regime. Doméstico no sentido lato, nacional, intramuros. O Zé Povinho a apanhar pela medida grande da Classe Política, mais respectivos amásios, cáftens e parentalha hospedada em relambório vitalício.
3 comentários:
Curiosamente semana passada foi noticiado o mesmo aqui na TV brasileira. As mesmas notícias sobre políticos corruptos, violência, pobreza...
Somos uns fodidos globalizados. :O(
Caro Dragão
O texto não é nada de especial, mas que fazer..., perco-me não com pessoas que ainda conseguem ver!
Hoje é elegantérrimo dizer que há pessoas que conseguem ver as coisas por outro prisma, enquanto eu prefiro pensar que ainda há um punhado de pessoas normais, as que ainda vêem.
Saudações, caro Carlos.
Basicamente, também acho que é isso. Uma espécie de aldeia do Astérix.
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