quinta-feira, setembro 08, 2005
A América dos betinhos
Eu, anti, anti a valer, só mesmo anti-betinhos. E coninhas de sabão. Julguei que já se tinha percebido isso.
A visão betinha da América mete nojo aos cães. Punheta gora de meias-fodas. Esquema smart de nano-escroques em gestação desuterina. Tampax mental para raparigos com as regras. Idílio saloio de mini-gigolos encantados com o pederasta violador que lhes dá coisas e promete carreiras. Liberorreia barbie de global-boys em biquinhos de pés, num pas de deux canino, a ver se lambiscam umas migalhinhas do grande Império. Choldra a armar ao fino, destilando quintessências de alarvidade através do alambique chique da ignorância pesporrente.
São os nossos, nem sequer neoconas (tenho sido injusto), mas neoconinhas. Uma esquerdazinha bem sinistra, cínica, pedante, bulímica, engravatada, que goza de se travestir de direita. Já lhes chamei a direita-colibri. A direita superficial, frívola, de faz de conta. Flanam num mundo de fantasia coquete, de tiques exagerados, com maquilhagem berrante, vozinha aflautada e meneios escandalosos de puta. E sempre a fazerem olhinhos à esquerda, a fazerem cenas, birrinhas, beicinho; sempre com a esquerda na boca e no pensamento. Outrora a volúpia, agora a nostalgia do Barnabé. "Ai, o Barnabé!...", suspiram.
Na realidade, são direita na exacta proporção em que representam o braço direito do mesmo frankenstein forjado pela cegada dos tomba-Bastilhas, mata-reis e queima deuses e soutiens. Confundem a parte com o todo. Sobrestimam-se. São a continuação da cegada e andam em cegarrega pelo mundo.
Quem não os conhecer, que os compre! Eles vendem-se barato.
E para este peditório não dou mais.
O Dragoscópio, passada esta campanha anual, retoma a sua emissão regular. Já de seguida um poema de Cesário Verde, grande poeta.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
9 comentários:
ai que maravilha! os neoconinhas ":O)))
vou guardar mais este
Um esquizo, dois esquizos, três esquizos ... ou este jogo é só para um?
tomba bastilhas!
E ainda bem que tombou...a puta da Bastilha e o bordel de Versalhes.
Reis e Raínhas, barões e baronetes, condessas e condensos (PUTA QUE OS PARIU) todos de peruca, maquilhados e em danas paneleiras eram de fazer inveja aos modernos.
À beira deles, os do Esquadrão são intrépidos machões.
Este mais o Ivan, o terrivel relancam a esperanca no nosso dragao de fumo... bom post.
So essa nota de rodape ao tisico e que me desgosta, detesto poetas em geral e esse em particular.
Atenção a esses reflexos condicioados, ó Nelson. Assim, expõe-se a que lhe acenem com teorias Pavlovianas, o que, convenhamos, não é animador. E o post não faz juízos de valor à "bastilha". Não era isso que estava em causa. Portanto, freie lá nas tresleituras e nos ímpetos patrulheiros. Aé porque a sua teoria geral de que a Neo-bastilha é melhor que a original não tem ponta por onde se lhe pegue.
Já o Lowlander revela-se um crítico feroz mas com fair-play. Isto, no entanto, não tardará a aperceber-se, foi sol de pouca dura. E ainda bem. Considero mais estimulantes as censuras que os encómios.
o Lowlander critica porque lhe deve parecer que não te consegue converter para o lado certo da História
(ainda há muito cinismo e coisa e tal que não dá esperança ao homem novo...)
ehhehehe
Tem razão, tem razão.
Pecate sin malitia.
Quanto às Bastilhas?!
Tão boa é a de antes como a que agora querem construir.
Há várias Bastilhas.
E ainda mais pastilhas.
Quanto ao jogo 'direita-esquerda-volver' inventado pelos meninos da Convenção....já dei para esse peditório.
Não dou mais.
Ímpetos patrulheiros?!?!
Sei que pareceu, mas não foi intenção.
Como não sou comunista nem nazi-facho não gosto de patrulheiros nem controleiros. Nunca seria um deles.
E também não sou democrata, pois entendo que a Democracia é um processo e não um fim em si mesmo.
(simpatizo com o processo por ausência de alternativas animadoras)
Embora o que haja actualemte não seja bem Democracia, mas pronto.
O Péricles mijar-se-ia a rir. ;)
ps- viu aquela cambada toda em Tróia?!
Valha-nos Deus...os Deuses....ou lá o que for....
Com oráculos, comichão não basta. É pau neles, mesmo. Se porventura me topar com poses desas, chegue-me. Tem a minha benção.
Enviar um comentário