domingo, novembro 20, 2016

Submarino ao fundo?

«Merkel admits Europe-US free trade deal is dead» 

Olha, que chatice!... Estou aqui lavado em lágrimas.  

Entretanto, atenção, papagaios de serviço! Alteração de meme: doravante, em vez de "conspiracy teoria", devem passar a gritar, estridentemente, "fake notícia".  A agência central já emitiu as novas directivas. E em relação aqui à casa, fica já o aviso: não serão mais aceites etiquetas e emplastros de arremesso com o "conspiraçãozinha da teoria" ultragasto. Actualizem-se na treta, sff. Continuarão a ser objecto da mesma incineração sumária, mas ao menos sempre ardem com aquele sentimento de upgrade cumprido (ou penso mudado, se quisermos entrar em detalhes íntimos).

9 comentários:

Vivendi disse...

O Dragão também lê o Zero Hedge ;)

Blog Premium.

fatima disse...

Eu, por exemplo, não sou teórica da conspiração, antes pelo contrário, estou certíssima dela.

Anónimo disse...

Wellcome to the Fake World:

Fake news; fake private banks; fake statistic; fake unemployment rate; fake academics; fake government (geringonça); fake capitalism (private gains, public losses); fake etc....

Anónimo disse...

Nem uma coisa, nem outra, Dragão. Pós-verdade!

http://www.jn.pt/opiniao/jose-manuel-diogo/interior/a-era-da-pos-verdade-5507571.html

Phi

Anónimo disse...

Courtesy of the Post, we have a complete list of the participants at the Trump media meeting: the hour-long powwow included top execs from network and cable news channels. Among the attendees were NBC’s Deborah Turness, Lester Holt and Chuck Todd, ABC’s James Goldston, George Stephanopoulos, David Muir and Martha Raddatz, CBS’ Norah O’Donnell John Dickerson, Charlie Rose, Christopher Isham and Gayle King, Fox News’ Bill Shine, Jack Abernethy, Jay Wallace, Suzanne Scott, MSNBC’s Phil Griffin and CNN’s Jeff Zucker and Erin Burnett.´
...The Post adds that “the meeting took place in a big board room and there were about 30 or 40 people, including the big news anchors from all the networks…"

“Trump kept saying, ‘We’re in a room of liars, the deceitful dishonest media who got it all wrong. He addressed everyone in the room calling the media dishonest, deceitful liars. He called out Jeff Zucker by name and said everyone at CNN was a liar, and CNN was network of liars."


Mais uma fake notícia? Até parece que no império são os dual-citizens que dominam a mídia.

Anónimo disse...

Dragão e Phi, a partir da próxima presidência de Trump e da sua inesperada e frontal denúncia sobre a mentira crónica que avassala o país e é praticada por toda a classe política e comunicação social dos Estados Unidos (como de todo o mundo 'democrático') e que ele fez corajosamente durante a campanha presidencial (e se não for travado entretanto), eu ía mais pela adopção do substantivo colectivo "pós-mentira" que, com sorte, irá dar lugar a uma nova era em que a classe política produzirá grandes verdades e não brutas mentiras. Porque realmente é do que se trata quando sabemos das mentiras sucessivas e permanentes que todos, repito, todos os governantes dos países democráticos, designadamente do Continente Europeu, com a inestimável tutoria dos E.U., acompanhados pela comunicação social falada e escrita de todos estes países e isto desde há longuíssimas décadas, incluíndo o período aziago e trágico da Segunda Guerra Mundial - com os respectivos governantes a tomarem o lugar cimeiro, em que todas as decisões tomadas pelos Aliados foram baseadas em mentiras monstruosas que só os beneficiaram do princípio ao fim - praticaram e praticam diàriamente sem o mínimo rebuço.

Se atentarmos nas mentiras escandalosas que Trump teve a ousadia e a coragem de trazer à luz do dia e que se praticam no seu país (como aliás as mesmíssimas são praticadas por toda a classe política europeia), então estamos perante o que a partir d'agora - e caso apareça finalmente uma nova geração de políticos íntegros, honestos e competentes - poderá ser o princípio do fim de uma política pós-mentira. Se isto vier a acontecer com a persistência que se antevê e ardentemente se deseja, então ao Trump, ao Nigel Farage (que lutou valentemente pelo Brexit contra tudo e contra todos e venceu) e a outros patriotas descomplexados e corajosos como estes, que já lhes tenham seguido ou irão seguir o louvável e extraordinário exemplo, todos nós, os que pugnamos pela verdade na política, ficaremos a dever-lhes muito mais do que se imagina e iniciar-se-á finalmente uma nova era, a da verdade. A mesma que desde há tantíssimas décadas, senão séculos, tem estado criminosamente arredada das democracias ocidentais e dos princípios básicos que deviam nortear todo o político que se preze, com efeito os mesmos que as regem. Qualidade intrínseca, esta, a verdade na política, que define o autêntico Estadista. E não necessitamos de escrutiná-los um a um, tanto os actuais como todos os precedentes desde há muitas décadas, estiveram e estão tão objectivamente fora das normas exigidas para aspirarem a um tão honroso estatuto, como a distância que separa a Terra da Lua.

Maria disse...

Dragão (e ilustres leitores que me possam eventualmente ler), desculpe por não ter assinado o comentário acima. É a tal habituação de saber que o nome irá encimá-los automàticamente..., mas pelo visto não foi o que aconteceu desta vez:)
Maria

Maria disse...

Mau, mau..., parece que há manipulação do genro por detrás da vitória de Trump. É isto que se depreende através do tópico inserto na ligação que Vivendi deixou mais acima e que ainda não fui ler, mas vou de certeza. Será esta outra bruta "mentira", para derrotar/evitar/travar a era que se aproxima da "pós-verdade" e que a imprensa falada e escrita começa a espalhar por todos os meios ao seu alcance, americanos e internacionais, para justificar a vitória de Trump e simultâneamente difamá-lo como pessoa e com isto retirar-lhe o apoio de dezenas de milhões de norte-americanos?

Há em todas estas revelações tardias qualquer coisa que me cheira a esturro. Se o genro foi o seu principal mentor no método agressivo e denunciador das múltiplas escandaleiras e corrupções mil no aparelho do Estado, que ele adoptou e revelou alto e bom som durante a campanha, as mesmas que posteriormente lhe deram a vitória, cá estaremos para ver.

É bom lembrar que ele já deixou cair o processo por corrupção criminosa que ia mover contra Hillary... Bem como (palabras suas) "a cooperação com Israel processar-se-á pacífica e benèficamente para ambas as partes, com a ajuda do meu genro que é judeu"(!...). É igualmente boa ideia colocar em perspectiva o facto de Hillary ter também um genro judeu... (por isto mesmo ela não se indignou por aí além com as sucessivas e gravíssimas acusações que ele lhe dirigiu no decorrer dos diversos programas em que foram entrevistados..., o que não deixa de ser muito estranho, diga-se de passagem) será que este pormenor - e o outro, a ascendência judaica do seu próprio genro - teve e irá continuar a ter influência decisiva em tudo o que na política norte-americana interna e externa Trump se dispõe a levar por diante no próximo futuro?
Cá estaremos para ver.

Maria disse...

Leia-se "... a era que se aproxima da "pós-mentira".