quinta-feira, novembro 10, 2016

É só rir - II

Entretanto, os comentadeiros descobriram entidades inefáveis e até aqui apenas imaginadas por teóricos da conspiração e outros lunáticos ambulantes: o défice e a dívida americanos. A propósito do projecto (keynesiano, já ouvi murmurar) de recuperação das infraestruturas estado unidenses (neste momento, consabidamente ao nível do terceiro mundo em demasiados casos). Onde irá ele buscar o dinheiro para esses delírios?, escamam-se e coçam-se fustigados por descabelantes pruridos. Bem, basta gastar menos em bombas, porta-aviões e piqueniques selvagens por esse mundo fora (de resultados mais do que duvidosos, hoje deu-me para o eufemismo), não é?. Ou seja, em vez de gastar dinheiro a destruir infraestruturas a esmo por esse planeta a eito, despende a construir infraestruturas intramuros. Não obstante, os mesmos que se alucinam com as despesas de reconstrução interna, imaginando descalabros inauditos sobre o défice e a dívida, acham absolutamente inofensivos para os mesmos toda a estúpida, improfícua e anedótica mega-despesa militar . Aliás, até hoje, ai do herético que ousasse sequer uma associação entre os dois fenómenos!...  Trump teve a maioria do voto feminino (as neo-esquerdas e fracturadas em geral atribuem o repugnate fenómeno ao "quanto mais me bates, mais gosto de ti"). Uma Europa e uma pseudo-comunidade internacional a chorar pelo cacete e bombardeiro americano é o mesmo fenómeno, mas à escala global. "Ah, desgraçadas de nós, não nos bombardeia, já não nos ama!..." Aquilo que acha repugnante entre indivíduos, esta malta toda puggessista considera excelente e indispensável entre povos e nações. A submissão feminina é um nojo, mas já a submissão e efeminação colectiva é um mimo.
Vingam-se com uma terceira teoria malsã: Não, ele quer reconstruir porque é o negócio dele. E eis que o vituperam e menoscabam por não ter sido general do Golfo ou do Iraque. Ou ainda, em modo mais vasto, os mesmo que o acusavam ululantemente de tudo e um par de botas, agora atestam-no a renegar todas as promessas e a marimbar-se no eleitorado - o tal eleitorado "fascista", "branco racista", "redneck", "conservador" e o diabo a sete que o elegeu, note-se o paradoxo. Em resumo, não elegeram a Bruxa, mas ei-los que tratam de converter ad-hoc o Donald ao sabath. Se o candidato deles não vence, não há problema: ocupam (ou confiscam) o alheio.

14 comentários:

Anónimo disse...

https://www.youtube.com/watch?v=JBTBBNOtbhM

Anónimo disse...

https://www.youtube.com/watch?v=bzrYMEvAEyw
minuto 42:20 até 42:88

Ricciardi disse...

I love debt, disse o trumpetas em campanha.
Traduzindo do estrangeiro disse mais coisas:
Vou transferir a embaixada (dos usa great again) para Jerusalém, afiançou.
Vou rasgar o acordo nuclear com o irao, disse.
Vou apoiar (one hundred percent) israel, ameaçou, with millions of dólares para equipamento militar.
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O put will Cuba on their knees again.
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And China too.
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And mexico.
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Rasgate os acordos comerciais de comércio.
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Put oil engines pumping como não houvesse amanhã.
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O will cagate on climate change.
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Expulsate workers ilegais except nos meus empreendimentos.
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Bom para American worker.
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Um cromo é um cromo. Um vintém é um vintém.
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Rb

fatima disse...

A Demcrácia acaba quando acaba o dinheiro dos outros. O Trump é uma empresário muito bem sucedido, que de lorpa não tem nada! Ele sabe bem os baldes que tem pela frente.

fatima disse...

A Pilary e a Mamona devem estar num frangalho... LOLL que ressaca!...

Anónimo disse...

http://gaceta.es/noticias/hillary-clinton-declara-guerra-religion-27042015-2029

Anónimo disse...

O que a bruxa está a sofrer com esta derrota estrondosa é pouco comparado com o sofrimento de milhões de líbios,, sírios, haitianos ou iraquianos nas mãos dela. "i came, i see, she lost"

Anónimo disse...

Também o povo afegão
No livro The best enemy money can buy o autor Anthony Sutton ente muitas outras coisas conta como foi possível aos sovieticos executarem um ataque relampago ao afeganistão.

http://reformed-theology.org/html/books/best_enemy/index.html

"The invasion of Afghanistan was a landmark shift in Soviet military tactics. Departing from half a century of slow, plodding, "smother the enemy with raw power" tactics, the Soviet military leadership adopted the lightning strike. Overnight, the Soviets had captured the Kabul airfield and had surrounded the capital city with tanks.4
Tanks? In an overnight invasion? How did 30-ton Soviet tanks roll from the Soviet border to the interior city of Kabul in one day? What about the rugged Afghan terrain?
The answer is simple: there are two highways from the Soviet Union to Kabul, including one which is 647 miles long. Their bridges can support tanks. Do you think that Afghan peasants built these roads for yak-drawn carts? Do you think that Afghan peasants built these roads at all? No, you built them.
In 1966, reports on this huge construction project began to appear in obscure U.S. magainzes. The project was completed the following year. It was part of Lyndon Johnson's Great Society. Soviet and U.S.' engineers worked side by side, spending U.S. foreign aid money and Soviet money, to get the highways built. One strip of road, 67 miles long, north through the Salang Pass to the U.S.S.R., cost $42 million, or $643,000 per mile. John W. Millers, the leader of the United National survey team in Afghanistan, commented at the time that it was the most expensive bit of road he had ever seen. The Soviets trained and used 8,000 Afghans to build it.5
If there were any justice in this world of international foreign aid, the Soviet tanks should have rolled by signs that read: "U.S. Highway Tax Dollars at Work."
Nice guys, the Soviets. They just wanted to help a technologically backward nation. Nice guys, American foreign aid officials. They also just wanted to help a technologically backward nation... the Soviet Union.

https://www.youtube.com/watch?v=vftNpSXUOU8

Anónimo disse...

https://www.youtube.com/watch?v=pIdw87y-oGQ
legendado
carlos

Anónimo disse...

" um cromo e um cromo" : fala a voz da experiência própria.

Anónimo disse...

Um cromo fala por experiência própria , ... De outro cromo.

prolar disse...

Quando a democracia é má democracia, em mais uma jogada de mestre negocial, o presidente eleito vai mandar engarrafar o mar de lágrimas dos peõezinhos, dos macaquinhos amestrados do Soros agitados e dos nadas, pívias "europeus" e vender como lubrificante sob o nome da sua marca. Trump Lube™

marina disse...

Helás , Drago , há um tipo na bloga , um tal José ( do link do eng. caguinchas ) , que está doido por si . eu acho que ele já nem dorme de noite a pensar no si. post sim , post não , lá vem o Dragão. faz o pino , lança foguetes , sei lá , um exagero , para ver se o Dragão repara nele. que paixão , fonix , digna de película.

dragão disse...

É este condão que eu tenho: pô-los a marinhar às paredes!...

:O)))