segunda-feira, dezembro 22, 2014

Estar ou não estar, eis a questinha

Desconhecia que o Carlos Abreu Amorim era liberal. Aliás, tenho a certeza: fosse o que quer que fosse é que ele não era. Em bom rigor, o verbo ser e ele não se conjugam, são mesmo incompatíveis. O seu verbo exclusivo e obsessivo, como o de tanta fulanagem que por aí chafurda, é o "estar". Ele nunca foi: estava. Estava liberal; agora está qualquer outra coisa qualquer - mais conveniente, lubrificante e trampolineira, por certo. Um dia destes está ministro. O Camilo e o Eça têm descrições eloquentes deste tipo de fauna palramentar. Videirinhos balofos e gelatinosos, vivissecavam eles. Toucinhos em ascensão, digo eu.

5 comentários:

zazie disse...

É porque não nasceu com os fortes indícios do Birgolino

ehehehe

Meme disse...

Mais um narigudo e barrigudo na praia dele...

Anónimo disse...

Agora diga-me o que um pintelho anónimo como você sabe o que quer que seja sobre o CAA ou sobre a classe politica em geral.

Não sabe nada, sabe o mesmo que um taxista depois de ler a bibliografia do nietzsche.

Mas quem e o Draguinho? Um zero invejoso, daqueles que despreza tudo aquilo onde não consegue chegar, um protozoários que pensa que tem capacidade para alguma coisa mas a realidade teima a relegá-lo a um misero blog.

Já Agora o Camões também tem uma personagem que lhe assenta que nem uma luva.

Abraco Draguinho que conte muitos.

hajapachorra disse...

Oh, não me diga, anônimo do caralho, que a personagem era o velho do Restelo. A sério? É assim tão estúpido? Desafia a natureza e esse é um privilégio do tal caa. Sim, o gajo do Cristóvão de moura era eu é não uma abécula de um anônimo, ainda que caa com obturamento. Cáspite!

marina disse...

nao ha nada para saber sobre o caa e sobre a classe politica em geral . nao se pode saber nada sobre o vazio , a nao ser q nos leva a todos pro buraco : 3 vezes so nos ultimos 40 anos , nao foi ?