terça-feira, maio 26, 2009

Autofagia complexa

Por falar em narigudos... O mais recente Madoff chama-se Ruderman.

E se Madoff, magistralmente, se especializou na sua própria tribo, este Ruderman foi mais longe: dedicou-se com entusiasmo tigrez à sua própria família e amigos.
É claro que Ruderman e Madoff têm toda uma penca em comum, mas isso não é o mais fascinante. Fascinante, mesmo, é o fenómeno sombrio que isso representa - o drama do parasita e entrar na fase terminal: a da autofagia. Ou melhor, a da confusão: de tanto viver mergulhado nas tripas do hospedeiro, acabou por alucinar-se nelas e, narciso ensimesmado num mar de trampa, ei-lo que, fazendo das fezes alheias as suas próprias, largou a criar vermes.
Justiça poética? Sem dúvida. O psico-judaísmo, mai-lo seu sórdido cortejo de monomanias, sempre desempenhou, com ridícula e grotesca pompa, a função de bicha solitária da civilização. Pois dir-se-ia que agora a ténia desenvolveu oxiúros. Está com lombrigas, a Bicha!...

PS:Enquanto patologia mental das mais excitadas, o sionismo não representa apenas um narcisismo de esgoto: o reflexo devolvido pelo espelho imundo não o satisfaz, a contemplação da própria imagem não o contenta. De facto, não lhe basta apenas remirar-se apaixonadamente: tem também (e em sincronia) que, loucamente, entredevorar-se. É por isso que, no seu particular caso, a autofagia coincide, em absoluto, com a coprofagia.

PSS: Não sei se, a limite, isto não gerará qualquer coisa de mirabolante e escatológico como o "Ocidente redimido pela sua própria Ténia".

PSSS: Ninguém se aflija com o termo "coprofagia" (que significa ingestão de excrementos), pois, no vertente caso, e na medida em que versa a "ingestão dos seus próprios excrementos", constitui, sem sombra de dúvida, coprofagia kosher. Ou seja, processa-se com toda a higiene e sob cuidados de pureza inexcedíveis.

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