Dynaneshwar Sathawane, um político em campanha eleitoral, foi brutalizado e sumariamente justiciado por uma multidão pouco sensível aos seus dotes oratórios.
Nós, portugueses, que temos tradições em ir buscar coisas à Índia, deviamos meditar seriamente nisto. Se, antigamente, as especiarias enriqueceram a nação, esta "especialidade", agora, resgatá-la-ia seguramente ao fosso de indigência moral, política e económica em que chafurda.
Sou todavia contra o extremo da morte. Mesmo aos políticos. Mas considero que uma boa carga de porrada regularmente infligida seria, tanto quanto essencial, urgente. Não me resta mesmo qualquer dúvida sobre isso. Devia criar-se até o Ministério do Povo, onde se aplicaria tão primorosa profilaxia. Levavam-se lá os políticos como se levam os cães às vacinas: Pela trela. E devidamente açaimados.
Começava-se pelos políticos, claro está. Depois vinha-se por ali abaixo, em cascata: jornalistas, economistas, empresários, publicitários, comentaristas, artistas, jetessetes, etc, etc. Havia de ser um Ministério extremamente atarefado.
4 comentários:
Apoiado!!!
;P
Afinal o template sempre ganhou...e bem.
"Back to basics" said the bishop to the actress, que é como quem diz, template fixe e escrita em dia.
Parabéns e cumprimentos,
Boníssima ideia! Mas olhe que ficava pouca gente de fora. O pior é que depois tinha que se fazer um Ministério para tratar o stress pós-traumático de 95 % ou mais da população, fora as idas a tribunal e petições e contestações.
Além disso seria necessário aí uns 20 % da população como funcionário desse Ministério.
Porque não chamar-lhe Ministério da Porrada Prática? Se não fosse demasiado kantiano para contrapôr ao Ministério da Porrada Teórica, adjuvante preferencial, ministrado desde a idade fetal por meio de chips e implantes.
Seu leitor convicto,
Adeus-ao-Leite
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