No sentido de sensibilizar os palestinianos mais radicais a abandonarem a luta armada, os Israelitas foram com os seus blindados e bulldozeres até Jericó, cidade de bíblicas nostalgias, e tomaram de assalto a penitenciária local. Dois ou três mortos, inúmeros prisioneiros e vários escombros depois, retiraram-se em triunfo, brandindo, além de múltiplos troféus, o regozijo inerente ao dever cumprido. Uma tal embaixada apaziguadora não podia surtir melhores efeitos...
Também com o intuito de convencer os Iranianos a desistirem dos seus projectos armamentistas, os Estados Unidos, pela voz do Alucinado-Chefe, apregoaram, mais uma vez, o direito inalienável de bombardearem quem muito bem lhes dê na real gana, nos horários e locais da sua soberana conveniência (sobretudo em se tratando, para já, da zona geográfica preenchida pela actual República Islâmica).
Por um lado, são mais dois insignes contributos para a recriação ad nauseam da fábula do "Cordeiro e do Lobo". Por outro, confirmam uma lei tão antiga quanto inoxidável: Ao contrário do poder, o pudor diminui na proporção inversa do armamento.
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