Teoria da Conspiração ou Da Novigalinha ao Novo-homem

Parece que o lema da actual administração Norte-Americana, bem como da laboriosa e expedita seita que a sustém, é: ”Concentrar benefícios; distribuir os custos”.Vem a propósito disto a eclosão de alguns rumores curiosos que, no mínimo, indiciam bizarras coincidências. Cito apenas alguns tópicos principais e deixo-vos os links para os artigos. Cada qual tire as suas conclusões, que eu não sou mentor nem tutor religioso de ninguém.

Então atentem:

1. O Tamiflu (aquele fármaco agora famoso como o único capaz de responder à putativa pandemia mortífera que nos ameaça), foi desenvolvido e patenteado em 1996, por uma firma de Biotecnologia californiana – a Gilead Sciences Inc.

2. O Presidente do Conselho de Administração dessa empresa, entre os anos de 1988 e 2001 (altura em que entrou para o governo Bush), foi o senhor Donald Rumsfeld.

3. Ora, senhor Donald Rumsfeld, actual Secretário da Defesa dos EUA, detém, segundo dizem as más línguas, um stock adicional de acções da Gilead no valor de USD 18 milhões, o que faz dele um dos maiores accionistas da companhia.

4. Naturalmente, dada a actual paranóia da pandemia, exaustivamente propalada pelos media à escala global, as vendas e a procura do Tamiflu dispararam, calculando-se vendas astronómicas e lucros extraordinários quer para a Roche, a quem a Gilead terá vendido os direitos de mercado, quer para a Gilead, na forma de “roylties”. Como já devem ter percebido, o senhor Rumsfeld, como grande accionista da Gilead não deve estar muito triste com tudo isto. Tal qual o senhor Cheeney, por via Halliburton, não consta que verta grossas lágrimas pela bagunça sangrenta que instalou no Iraque.
Como eu sempre digo: “It’s only business...”Quanto aos links para os detalhes completos da história, espreitem aqui,aqui,aqui,aqui.

Entretanto, e neste caso, mais que conjecturas e teorias da conspiração, é um facto concreto: há já firmas britânicas e americanas a desenvolverem, a toda a velocidade, galinhas transgénicas. Traduzindo: galinhas patenteadas.

Imaginem que tinham que ser sequestradas e abatidas todas as galinhas naturais, a pretexto do terrível vírus. Imaginem que se chega à conclusão (dada a paranóia instalada, não é difícil) que as galinhas -e outras aves domésticas - naturais são um perigo para a saúde pública. Ou nem isso: basta que não se tornem lucrativas nas grandes explorações avícolas, o que, por via do tal vírus surgido subitamente sabe-se lá de onde, já é um facto à escala global. Imaginem uma repovoação posterior com galinhas artificiais, imunes, seguras. Imaginem a massa preta que não faria quem detivesse a patente da novogalinha... Imaginem o negócio que não seria. E isso é só a ponta do iceberg.

Até porque (o diabo seja surdo!) se tudo isto começa a obedecer a um padrão, não surpreende que lá mais para diante se descubra que o homem natural, não patenteado (a patente divina, entretanto, foi anulada) constitui ameaça para a saúde, senão pública, pelo menos do Mercado (o que ainda é pior). Pelo que convém que seja substituído por um homem transgénico, melhorado. Imunizado contra certas "doenças" pandémicas.

Como ficção científica, ninguém pode negá-lo, dava um excelente argumento: empresas de biotecnologia a venderem populações a países...

Portugal, suspenso entre o entusiasmo aborteiro e o défice procriativo, estaria, desde logo, na primeira linha. Dos clientes.

O Futuro, que dantes pertencia a Deus, agora pertence a quem?...