Parece que as jovens universitárias portuguesas descobriram na prostituição uma fonte alternativa (quer dizer, essencial) de rendimentos. Estimulados pelo seu êxito no negócio, também os jovens universitários lhes seguem as pegadas. É a corrida ao ouro.
Degradante? Ignóbil? Nada disso. Se pensarmos que é das universidades que sai o grosso dos políticos deste país, tudo se pacifica e harmoniza na nossa mente. Afinal, isto, em vez de imoralidade gritante, só pode é significar progresso: os jovens de hoje, numa genuína manifestação de precocidade e engenho, aproveitam o tempo académico para enriquecimento do curriculum, ou por outras palavras, conseguem conciliar no mesmo pacote a preparação escolar e o estágio profissional. Um grau mais elevado de responsabilidade, iniciativa empresarial e cidadania seria difícil.
O país pode, pois, dormir descansado: com tal nível de especialização e adestramento, a classe política do futuro só pode vir a ser ainda mais excelente que a actual. E os políticos do presente podem congratular-se: todo o seu esforço e exemplo não caíram em saco roto, nem foram, como tantas e tristes vezes sucede, em vão.
Nunca é demais, gente formada e competente que vele por nós. Deus os abençoe a todos!...
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