Caso a Márcia, ou qualquer outra garina da comunicação sucial queiram entrevistar-me, aviso já que só respondo a perguntas desde que a entrevistadora respeite a minha religião, apresentando-se no hábito tradicional da minha alimentação, digo cultura - o qual, por via das dúvidas ou confusões, é tal qual aqui se expõe.
Sim, Márcia, o piano também faz parte. Aliás, é fundamental. Sem piano nada feito. Tem que ser em cima do piano. Sou aquilo que se chama um Talibã romântico.
11 comentários:
Resposta perfeitamente adequada às malucas que nos querem envergonhar.Copiei para o meu blog
O ridículo é a melhor arma!
1.- Os talibãs são sunitas, inventados entre Riad e a CIA.
2.- O embaixador iraniano, Taheri, é xiita e não gosta mesmo, garanto, de talibãs.
3.- A embaixada do Irão não impõs nenhum vestuário à jornalista. Já o disse publicamente. Nem a RTP nem a jornalista o desmentiram.
4.- O post faz sentido. Ou talvez não.
A márcia é mais feia que esta.
E não é do meu género.
Ok PR, obrigado pelas explicações.
Mas porra, que até eu já estava a começar a gostar de talibãns.
“O mais curioso é que os talebãs não são etnoculturalmente o que muitos imaginam que eles sejam, nem eles próprios - muçulmanos de origem árabe mas sim uma das tribos desaparecidas das 12 bíblicas tribos hebraicas segundo consagrados pesquisadores israelenses acabam de anunciar. Alguns pesquisadores israelenses asseguram que a maior parte dos integristas islâmicos, talibãs, do Afeganistão são, na realidade, descendentes de uma das dez tribos perdidas -originalmente eram doze- dos antigos israelitas, que mantêm até hoje numerosos costumes da religião judaica. Um dos peritos que mantêm esta insólita teoría é o rabino israelense Eliahu Avijail, director da Associação Amei-Shav, dedicada a pesquisar, descobrir e localizar as dez tribos perdidas que, antes da destruição do Primeiro Templo Judaico de Jerusalém por Nabucodonosor, no séculoVI antes de Cristo, se viram obrigadas a abandonar a cidade.
Estranhos costumes: Segundo o professor Avijail, cujas declarações aparecem no diário regional Jerusalém, a maior parte dos talibãs do Afeganistão pertencem à etnia chamada patanim, cujos membros se consideram a si próprios descendentes dos antigos israelitas. Além disso, praticam costumes judeus ancestrais cuja origem não sabem explicar, como o do pálio nupcial, a circuncisão aos 8 días como os judeus -e não em qualquer idade, como os muçulmanos-, o acender de velas à sexta-feira -ao começar, com o pôr do sol de inverno, o día de sábado, sagrado para os judeus- e o banho ritual das mulheres na chamada mikvá ao concluir o período das regras.
Uma língua comum. Consideram ser um povo com língua própria que vive no seio de outro povo, uma língua que conta com palavras hebraicas como as equivalentes a vergonha, solar, Torá (Pentateuco), benção e temor (a Deus), entre outras. Os homens da etnia patanim bebem vinho -proibido terminantemente aos muçulmanos-, e não podem trabalhar nem cozinhar ao sábado, tal e qual como os judeus. O profesor Avijail, que há algum tempo publicou um livro a este respeito, acrescenta que os anciãos do grupo reconhecem ser descendentes de judeus, e dizem que, quando chegar o Messías -como todavía esperam os crentes da religião judaica- eles se unirão ao resto de seu povo.”
“A sociedade composta pelos antigos israelitas era, antes da consolidação de uma consciência nacional unificadora, uma associação de várias tribos que se mantinham juntas graças a uma religião e aos seus antepassados comuns. Uma terra prometida. De acordo com o relato bíblico, essa associação tribal começou com os doze filhos do patriarca Jacó: Rubén, Simão, Leví, Judá, Isajar e Zevulún-que eram filhos de Lea, sua primeira esposa-, Dan e Naftalí-filhos da segunda, Bilá-, Gad e Asher -filhos da terceira, Zilpá-, e José e Benjamín, os filhos de Raquel. As duas tribos que não se perderam foram a de Levi e a de Judá. Josué dividiu entre as doze tribos a terra de Canaã -cuja conquista encabeçou, que na Biblia se considerava como a Terra Prometida, e que depois se converteu na antiga Israel e mais tarde em Palestina- No agora bombardeado Afeganistão, os patanim contam com oito milhões de integrantes, numa população total de cerca de vinte e oito milhões de habitantes, e outros doze milhões de membros dessa etnia vivem no vizinho Paquistão.”
“Por sua parte, membros do movimento ultra religioso judío Jabad vão mais longe ainda, relacionando a casa real afegã diretamente com a tribo perdida de Benjamín, e assegurando que, segundo um livro publicado no Afeganistão, no século XVII, o rei israelita Saúl tinha um filho chamado Yirmiá, cujo filho, por sua vez, se chamava Afegana.”
Carlos Mário Alexandrino da Silva
Lorena, Brasil - 04/11/2001
Caro sr pintribeiro, quem tem razão?
Carlos
Atenção Dr. Mário Soares,
Se um dia abrir a porta de casa e vir uma senhora de avental a atravessar o jardim, não a convide logo a entrar para começar a entrevista. Pode ser só a cozinheira a chegar com a compras do supermercado.
Eu nunca escrevi no meu comentário que eles são árabes.
No mosaico de etnias afegão naturalmente encontram-se muçulmanos xiitas.
Detestados pelos tallibãs.
O resto são tretas, que me desculpe o anónimo.
O que é que este postal tem a ver com afegãos, xiitas, sunitas ou o raio que parta?
dragão
O quê? Então temos judeus américas contra judeus bíblicos?
Daa-ssse! Esta gente tem mesmo problemas sérios! De facto lá na américa fartam-se de ir ao psiquiatra (como o Woody alem nos conta nos seis "genialíssimos" filmes).
(Entrementes: Eu até proponho que se passe a usar o termo "judénio" em vez de "génio")
Ou isto é apenas mais uma visão "divina" que um rabichas descendente de Moinhés e de Diabidés teve?
Caro sr pintoribeiro.
Foram duas as razões que me levaram a publicar o que afirma o sr Silva.
A 1ª, foi para provocar o Engenheiro Idelfonso, talibã confesso e romântico. Mas pelos visto anda ás voltas com a partitura e não aparece. E faz ele muito bem, pelos vistos a música é “divinal”.
A 2ª, surgiu depois de visitar o seu blog AL-QODS, e ter verificado quais as suas leituras preferidas, pensei; olha, muito provávelmente vou levar uma ensaboadela, mas, se aprender algo, vale a pena. Mas claro, esqueci-me que nem todos estão dispostos a leccionar. Só me resta respeitá-lo e dar o assunto por encerrado.
Carlos
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