quinta-feira, agosto 23, 2007

O Terrorismo Arco-Íris (rep.)




A máxima da avó Judite, segundo a respectiva neta e minha insigne esposa:
«Vale mais ter um filho ladrão que um filho maricas."


Tempos complicados, estes, em que eles não contentes de serem maricas, são também, sempre que possível (ou, se calhar, por isso mesmo) cleptomaníacos desarvorados.
A antepassada apostava na disjunção: ou deitar a unha ou dar o cu. Mas a coisa agora virou conjunção implicativa: dar o cu, porque isso, está mais que visto, facilita e catalisa muito o deitar-a-unha, o agenciar pecúlio.
Eu, no entanto, não concordo com a avó Judite. Tive que confessá-lo, com mágoa, à respectiva neta. Acho que é preferível um filho morto, ou filho nenhum, a uma aberração inerte e desossada dessas.
Não se trata de homofobia. Trata-se de que eu gosto dos meus filhos. Se nasceram homens, estimo que o sejam. Se nasceram mulheres, a mesma coisa. Quanto aos filhos dos outros, o fenómeno não me aflige especialmente. Menos concorrência, tento explicar aos meus. Excepto , claro está, nas carreiras artísticas, políticas, jornalísticas, diplomáticas e outras mordomofolias que tais. Mas como eu procuro, na medida do possível, educá-los de modo a que alcancem, no mínimo, o estatuto de humanos e vertebrados, confio em que não se sintam atraídos por pocilgas, monturos ou cloacas. É, aliás, uma regra de ouro que lhes lego e sempre pratiquei: Ninguém sobe a um monte de trampa para se fazer coroar lá no vértice; ao contrário, atasca-se irremediavelmente, é tragado sem apelo nem agravo quem assim pensa.
Se não imperasse uma badalhoquice mental parola e macacóide mascarada de modernismo catita, esta era uma coisa óbvia que não seria preciso manifestar. Mas como impera, é imprescindível não calar! É fundamental não temer a peixeirice albardada de último grito! É imperativo afrontar a tirania, ainda mais quando no-la tentam inculcar sob os ouropéis da bandalheira delicodoce. Ainda mais quando a tirania vem com falinhas melífluas e lengalengas anestésicas. O terrorismo árabe & associados rebenta-nos com o coiro numa esquina qualquer do melhor dos mundos, mas não é único. Há outros terrorismos mais cavilosos e menos esporádicos. Estilhaçam-nos o espírito (ou o que resta dele), trituram-nos a vontade e os ossos, infestam-nos de fobias e fantasmas. E fazem-no todos os dias, à hora da telenovela, à hora do telejornal, em maratonas ininterruptas de opinorreia pelos pasquins, na publicidade de empreitada, em compêndios sado-científicos e grandes reportagens funambulares atulhadas de números acrobáticos. O terrorismo arco-íris não é menos fundamentalista que o chanframento islâmico. A diferença é que não mata instantaneamente: vai envenenando, intoxicando, desmoralizando. Vai transformando, ao ralenti, em lume brando e banho maria, a própria condição humana numa sórdida anedota, num freak-show. É o regresso, em grande força, da mulher barbuda e do homem engolidor de todo o tipo de merdas.
E esta, desenganem-se, nem é uma questão de esquerda ou de direita. É uma questão de bom senso. E de higiene mental também...


PS: Nada disto tem a ver com a homossexualidade. A homossexualidade existe há milénios e nunca precisou de toda esta mariquice peganhenta para coisa nenhuma. Não estou a ver, em mais de dois mil anos, homossexuais a terem como superlativo objectivo de vida casar e ter filhos - homossexuais, no fundo, a quererem ser macaqueações bacocas e burgessas de casais normalíssimos. Não, este paneleiro/a mimético/a, híbrido entre a puta carreirista e a fada do lar, é artefacto recente. Toda esta campanha global serve-se da homossexualidade apenas como pretexto e subterfúgio. Em suma: como máscara. A sua verdadeira motivação deverá procurar-se mais nas usinas e forjas olímpicas da "impotência" e da "psico-esterilização". O seu intuito, secreto, velado, mas cada vez mais óbvio, é apenas um: tornar-nos a todos impotentes, neutros, amorfos, estéreis, uniformes. O Mercado, entre outros, agradece. Um homem a sério é fraco consumidor.

9 comentários:

Anónimo disse...

é engraçado como comecei hoje a escrever um post que ia dar exactamente à mesma conclusão - paneleiro = mercado - mas depois, pelo condicionalismo de achar que não era tema que garantisse a um homem respeitador das liberdades individuais o mínimo de decência e elevação, acabei por apagá-lo.

A verdade é que nesta discussão, sobre a homossexualidade, são poucas ou raras vezes em que se fala de amor. Eu aceito que um homem ame outro, tal como aceito que um homem ame um cavalo, e até que case com ele, se o cavalo também quiser. O que se passa dentro (das paredes) dos outros, é com eles.

Mas é que a questão é que, de maneira geral, não passa pelo amor, e quem disser o contrário está a ser hipócrita. Há três coisas que o paneleiro tem que estão em absoluta consonância com a sociedade em que vivemos: 1 - a obsessão com o sexo; 2 - o consumismo frenético; 3 - o individualismo puro.

Esses "paneleiros", - que são diferentes de "homossexuais", para a possibilidade de existirem alguns que não se comportam assim (acho eu) - contribuem, inclusivamente, para o mau nome que a homossexualidade tem, e esforçam-se bastante por corresponder ao estereótipo que deles é feito. Comportam-se como predadores sexuais e animais com o cio em casas de banho do Saldanha Residence - sem nenhuma justificação para esse tipo de comportamento, já que, afinal, supostamente, a sociedade é liberal - e depois têm a distinta lata de fazer uso da paneleirice como estandarte de todo o tipo de discriminação que sofrem.

Acho que o problema não está em serem homossexuais, está mesmo em serem tarados sexuais com comportamentos absolutamente predatórios, e, ainda por cima, convencidíssimos que são moralmente elevadas - como se levar no cu fosse algo de muito aristocrático. Estou um bocado farto deles, confesso. Mas pronto, foi um desabafo.

dragão disse...

Eu, esse tipo de coisas que se passam entre paredes alheias - de amores bizarros ou extra-específicos entre animais adultos -, sempre lhe digo que não aceito nem deixo de aceitar. Pura e simplesmente, isso não me diz respeito, não me interessa e até estou disposto, tacitamente, a enviar votos de felicidades.

:O)

Comissão Liquidatária disse...

okok só uma vez, para fechar de vez este blog que, hélas, me foi recomendado a propósito, se não me engano, de um Straub colocado no YT:
você, meu caro, não mostre muito o cu que arrisca-se a ficar desempregado, paráfrase de 1 poeta modernista e tudo!
...ou então fica condenado a contar anedotas reles de judeus para toda a eternidade...

Passe Bem! (Mal?)


Fernando Cordeiro

Anónimo disse...

Anedotas reles de judeus? Mas diga lá o sr. bicho, os seus prestam-se a anedotas que não sejam tão reles como eles o são?

fado alexandrino. disse...

Tomei a liberdade de linkar

http://fado-alexandrino.blogspot.com/2007/08/o-mercadu.html

o seu post.

Anónimo disse...

Já agora tb vou contar uma “anedota” sobre judeus. Chama-se:
Judiarias e enrabadelas (termo técnico estupro).
1391 “...Dirani entrou com uma queixa-crime contra o Estado hebreu e o “major George”, numa ação por dois casos de violência sexual. Num deles, “George” teria ordenado a um soldado que estuprasse Dirani e no outro, ele próprio lhe teria introduzido um cassetete no reto. Embora o Estado de Israel tenha confirmado à Justiça que o Estabelecimento 1391 é um presídio secreto, nada garante que seja o único. As acusações feitas por Dirani foram corroboradas pelos depoimentos de outros soldados que haviam servido naquele presídio. TN, um dos interrogadores, declarou: “Sei que era costume fazer ao detento a ameaça de introduzir um cassetete; a intenção era introduzi-lo, caso o detento não falasse.” Uma petição assinada por 60 oficiais em defesa de “George” não nega que tais práticas fossem empregadas, mas apenas considera injusta a acusação contra “George” por usar métodos que eram de rotina no presídio...”
http://diplo.uol.com.br/2003-11,a782
http://msnbc.msn.com/id/5251751/
http://www.guardian.co.uk/israel/Story/
0,2763,1084796,00.html
Carlos

Anónimo disse...

São todos muito puristas e muito machos. Mas na primeira oportunidade são os primeiros a abrir as pernas.

Anónimo disse...

estes textos são muito bonitos, sobretudo vindo de homens que se dizem muito machos... mas o que está demonstrado, é que os mais homofóbicos são os que mais se excitam com porno gay. Vá, meninas, já podem voltar para o vosso armário que já se armaram em machões que chegue ;)

Se tiverem dúvidas consultem:
http://youtube.com/watch?v=cy-7AoxFEJA

Anónimo disse...

Cambada de panascas, pedófilos, pervertidos nojentos, é o que são esses tipos todos. Vosselência gasta o seu latim com essa caterva de rotos esburacados, Sr. Dragão.