Agora é o Caos; no princípio era apenas uma pequena confusão
sexta-feira, abril 06, 2007
Depoimento solene
A pedido do Caguinchas, aqui fica um depoimento para a posteridade: Dizia o Eça que Portugal era Lisboa e o resto mera paisagem. Vou ser mais rigoroso: Lisboa é a Graça e o resto é subúrbio. Ou arrabalde, quando muito.
Tal como Eça de Queiroz, é no alto da capital portuguesa, numa das suas Sete Colinas, mais precisamente na graciosa Graça, que desfruto de memórias e prazeres indizíveis, bem como, da melhor vista sobre a Olissipo. Eu própria decidi descer do Olimpo para fazer da Graça o meu espaço. Ainda ontem me deleitei, sob um sol acolhedor, no Miradouro da Nossa Senhora do Monte, que desenha, perante os nossos olhares, uma vista de 270 graus de Lisboa. Abençoada paisagem que sempre me faz esquecer tudo o que me rodeia! Seja rigoroso e destemido, meu querido Dragão, sempre que clamar que “Lisboa é a Graça e o resto é subúrbio.(…)”. E se, algum dia e por algum acaso, tiver V. Exa. necessidade de se colocar em “fuga”, creia que será acolhido neste meu refúgio, onde o Tejo se estende aos nossos pés e onde o Castelo de São Jorge se impõe altaneiro. Desta sua eterna admiradora,
5 comentários:
Podes crer...
Óh Dragão, vieste a Lisboa?
Nasci cá, ó labrego.
Meu Querido Dragão,
Tal como Eça de Queiroz, é no alto da capital portuguesa, numa das suas Sete Colinas, mais precisamente na graciosa Graça, que desfruto de memórias e prazeres indizíveis, bem como, da melhor vista sobre a Olissipo.
Eu própria decidi descer do Olimpo para fazer da Graça o meu espaço. Ainda ontem me deleitei, sob um sol acolhedor, no Miradouro da Nossa Senhora do Monte, que desenha, perante os nossos olhares, uma vista de 270 graus de Lisboa. Abençoada paisagem que sempre me faz esquecer tudo o que me rodeia!
Seja rigoroso e destemido, meu querido Dragão, sempre que clamar que “Lisboa é a Graça e o resto é subúrbio.(…)”. E se, algum dia e por algum acaso, tiver V. Exa. necessidade de se colocar em “fuga”, creia que será acolhido neste meu refúgio, onde o Tejo se estende aos nossos pés e onde o Castelo de São Jorge se impõe altaneiro.
Desta sua eterna admiradora,
Pandora
O Monte, minha cara Pandora, brinquei lá em catraio. A Graça é a minha aldeia.
Sempre sobrepujado pelo seu esplendor,
Um seu vassalo
Dragão
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