Os vivos e os mortos

No blogue de uma miúda iraquiana:

«(...)Hoje, eles apenas representam números. 3000 americanos mortos após cerca de três anos? Assim tantos? Equivalem ao número de iraquianos mortos em menos de um mês. Os Americanos tinham famílias? Também nós. Também os cadáveres nas ruas e as carcaças nas morgues à espera de identificação.

Será mais importante o soldado americanos que morreu hoje em Anbar que um primo meu abatido o mês passado na noite em que ficou noivo da mulher com quem sonhara casar nos últimos seis anos? Não me parece.

Só porque morrem em menor número, não os torna mais importantes, pois não»?