É sempre instrutivo verificar que aqueles répteis anfíbios de grande porte e pele escamosa que mais lágrimas vertem pelos massacres do passado, são aqueles que mais hermeticamente fecham os olhinhos, enquanto vão palitando a dentuça, às chacinas do presente.
3 comentários:
Bom Ano, por aqui. Como o Dragão sabe, duvido seriamente, mas não custa nada desejar... Abraços
Na verdade, este postal não tem que ver com a pena de morte nem com o linchamento do Saddam.
É mais sobre o detalhe deveras interessante de se deparar a cada esquina com santarrões beneméritos a ladrarem aos genocídios do passado (do Hitler e do Staline, só para citar os exemplos mais emblemáticos), e a dizerem ámen às carnificinas do presente.
Deduzo que o massacre só é mau à posteriori.
Sem dúvida ó Dragão, é o chamado estado post-mortem pelos vesgos e "desinteressados humanistas".
Mais ridículo ainda é quando se dizem defensores da grande civilização branca ocidental (ou será antes: do estilo "moderno" e "progressista" dos vícios e fraquezas "ocidentais") e se chamam a si próprios de democratas multiculturais (desde que seja à maneira, "correcta", "tolerante", viciada e consumista deles), que atacam o inimigo lá fora (que também não sabem bem quem é) e em compensação sobra-lhes tanta tolerância interna (a chamada sensibilidade anal exacerbada) que dão o cú (devidamete lubrificado claro está, senão seria "xenofobia"), ao inimigo cá dentro!
É que nem só de bombas e tiros "vive o homem". E quem tiver cérebro e não apenas cornos, que entenda!
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