O livro intitula-se "Entrevistas de Nuremberga ". É uma tradução portuguesa do "The Nuremberg Interviews - An american Psyquiatrist's Conversations with the Defendents and Witness", e saíu este Natal. A ser obra de propaganda, naturalmente será anglo-saxónica.
Não obstante, a certa altura, diz Julius Streicher (um judeófobo lendário, antigo director do Der Stürmer, uma folha de couve particularmente virulenta na propaganda anti-judaica):
«No fundo, sou um sionista.» (E o entrevistador acrescenta, em nota pessoal: "Conhece homens como Chaim Weizman e outros sionistas e comunga das suas opiniões. Os judeus deviam estar no seu próprio país, não deviam poder viver noutros locais")
Mais adiante, interrogado sobre eventuais sentimentos de culpa a propósito do extermínio dos judeus, Streicher, "quase a rir-se", responde:
«Ora, se eu não tive nada a ver com isso! Desde 1940 que fui viver na minha quinta, em Fürth. Hitler deve ter decidido exterminar os judeus em 1941, porque eu não sabia nada disso. É provável que Hitler achasse que "foram eles que causaram a guerra, por isso vamos exterminá-los". Não quero dizer que Hitler tivesse razão. Acho que era uma política errada. Eu defendia que se devia criar um estado judaico independente em Madagáscar, na Palestina, ou noutro local, mas não exterminá-los. Além disso, ao exterminarem quatro milhões de judeus (neste julgamento, estão a falar de cinco ou seis milhões, mas é tudo propaganda; eu tenho a certeza que não eram mais que 4,5 milhões), transformaram-nos a todos em mártires. Por exemplo, por causa do extermínio dos judeus, o anti-semitismo regrediu muitos anos em diversos países estrangeiros onde estava a fazer bons progressos.»
«Ora, se eu não tive nada a ver com isso! Desde 1940 que fui viver na minha quinta, em Fürth. Hitler deve ter decidido exterminar os judeus em 1941, porque eu não sabia nada disso. É provável que Hitler achasse que "foram eles que causaram a guerra, por isso vamos exterminá-los". Não quero dizer que Hitler tivesse razão. Acho que era uma política errada. Eu defendia que se devia criar um estado judaico independente em Madagáscar, na Palestina, ou noutro local, mas não exterminá-los. Além disso, ao exterminarem quatro milhões de judeus (neste julgamento, estão a falar de cinco ou seis milhões, mas é tudo propaganda; eu tenho a certeza que não eram mais que 4,5 milhões), transformaram-nos a todos em mártires. Por exemplo, por causa do extermínio dos judeus, o anti-semitismo regrediu muitos anos em diversos países estrangeiros onde estava a fazer bons progressos.»
10 comentários:
Propaganda? Nãaaao!
Um mito,
uma história,...
... e uma oportunidade para um trabalho "sério", ou seja, uma "análise psicológica" baseada em factos "verídicos" que seja vendável.
É sempre bom para o negócio, e quem paga é o estúpido do gentio.
Outros escritores da mesma categoria:
carolina striper-capanga salgado.
pedro santana bébé-capital lopes.
manuel maria tachos carrilho.
...
Mas afinal quantos judeus morreram?
E são mais ou menos que os comissários bolchevistas do exército vermelho.
E os outros 45 milhões de mortos na 2ª guerra, também foram todos exterminados?
Ramalho Eanes diz hoje na Única ( Expresso) que Salazar protegeu objectivamente o PCP.
Concordo plenamente.
Bom post.
Cada um faz a leitura que quer, ou se que é capaz.
Como é que se diz filho da puta em alemão?
Um abraço.
Efectivamente.
Efectivamente cada um escreve aquilo que quer. Um livro de algo que supostamente se passou à 60 anos e só agora é editado?
Particularmente interessante é:
"Os judeus deviam estar no seu próprio país, não deviam poder viver noutros locais."
Na realidade assim é. Qualquer um com o mínimo de conhecimento do assunto já entendeu isso. Só que o sionismo não tem sido isso, tem sido antes uma organização criminosa. E os judeus que não estão em israel não querem para lá ir, pois com o poder e o dinheiro que têm no ocidente já não lhes interessa, no entanto a grande maioria é abertamente sionista. Como um certo "ingénuo" que à algum tempo atrás aqui fazia alguns comentários a queixar-se dos posts do dragão.
A "aliança com deus" só lhes dá jeito quando estão na merda.
Cinicozinho, o Julius Streicher..Bem, Hitler ao invés de exterminar o "povo judeu" só contribuiu para lhes dar mais força! Saiu-lhe o tiro pela culatra! Não se queixe muito a.h., se os portugueses fossem mais "judeus" provavelmente ainda teriamos o "nosso" Portugal ultramarino. A Alemanha era só força, potência e destruição e "pouca cabeça".
(É mais preocupante o "Estado" do nosso país que qualquer coisa além-portas e se olhassemos mais para nós em vez de murmurar sobre o que se passa no exterior seria mais construtivo, e positivo)!
VIVA PORTUGAL!(só até uma certa altura, agora nem por isso)
Lusitanus
Lusitanus,
discordo completamente da sua análise.
O.K., a.h. mas se não houvesse holocausto provavelmente eles (judeus) não teriam tantas prerrogativas, e o estado judaíco não tinha sido criado "daquela maneira", e muitas das suas justificações não teriam tanto peso do ponto de vista político! Se o NSDAP e o chanceler Adolf Hitler tivessem o poder de prever o futuro concerteza pensavam duas vezes:-Entre extermínio e expulsão ou outra coisa qualquer...
Lusitanus
Holocausto é o mesmo que sacrifício:
O sacrifício de judeus pobres para o benefício de judeus ricos.
Sempre foi assim, é histórico.
E onde morrem 100 diz-se que morreram 1000 a 10000.
Aliás, é tão ambíguo que há judeus que negam a sua existência!
Meu caro lusitanus, "holocaustos" (seja lá o que isso quer dizer) já aconteceram muitos. Mas nem todos se aproveitam disso para fazer chantagem.
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