A blogosfera portuguesa, à semelhança do vasto cosmos, está organizada em constelações. Cada constelação, como manda a lei, tem as suas estrelas, planetas, cometas, satélites e um ror de calhaus heteróclitos a vadiar pelo espaço, às manadas. Luas, quasares, pulsares e buracos negros também não faltam. E até o demiurgo desastrado, ventoso e trapalhão de que nos falam as fantasias gnósticas por lá anda, qual galhudo estéril a arder em vaidades progenitoras. Bem, ele e uma série de Supremos-Trolhas a armar ao Arquitecto.
Posto isto, memorizem e vamos ao que interessa.
O Timshel tem o triste e deplorável hábito de linkar postais meus. Chega ao cúmulo de garimpar-me até a caixa de comentários na demanda sabe-se lá de que bugigangas e porcarias. Não contente com isso, ainda mantém um link permanente para este corpo celeste mal frequentado – isto, note-se bem, quando grande parte da constelação a que pertence já teve o cuidado de me deslinkar, banir da raça humana e persigna-se de alto a baixo só de ouvir falar no meu nome. Para juntar o escarro ao insulto, o Timshel concede-se ainda o desplante de fazer acompanhar os linkes peçonhentos com comentários infelizes, e tantas vezes torpes, como: “grande Post!”, “post genial!”, “do melhor que li" (na retrete, presumo), etc, etc.
A única explicação que encontro para tamanha bizarria, a única que sinceramente me ocorre é que o Timshel, manhoso ou etilizado de seu regular, faz isto para me humilhar. Ao mesmo tempo que se cobre de opróbrio aos olhos dos seus constelares, submerge-me a mim em monumental ridículo. É evidente que está a usar –não direi fina, porque posta tradicionalmente grosso - mas espessa ironia. Nos seus mais tresloucados devaneios de S. Jorge Nulo, imagino eu, deve urdir e alinhavar o seguinte cálculo: “lisonjeio a besta, ganho-lhe a confiança, adormeço-o na cantiga, infiltro-me no antro e zás!, decapito-o dum só golpe.”
Por outro lado, o opróbrio dá-lhe imenso jeito, propicia-lhe inauditos benefícios, pensa ele. Sonha (ou delira) ver-se cuspido e vilipendiado, de madeiro às costas, por um qualquer Calvário acima, numa neo-Paixão peregrina. E o certo é que, paulatinamente, lá vai levando a água ao seu moinho (a água e o vinho, a água-pé em suma, uma mixórdia inenarrável enfim). Inebriado nela, galga infâmia atrás de infâmia e despenca-me de vexame em vexame, cada este mais sórdido que aquele. O último degrau nesta ignóbil cascata surgiu a propósito do penúltimo postal desta casa, que o caviloso fulano se lembrou mais uma vez de linkar capciosamente lá no genuflexório respectivo. A reacção não se fez esperar. Uma porta–voz da constelação onde o Timshel orbita veio, de tábuas em riste, em solene e severa embaixada, esconjurar-me a mim e censurá-lo a ele. Com aspereza, diga-se, pouco tranquilizadora e anunciadora de sanções futuras ao nível, no mínimo, do Conselho de Segurança. Estou aqui desfeito e com o coração nas mãos...
Para encerrar este primeiro capítulo, gostaria apenas de deixar bem claro o seguinte: Constelares do Timshel, tendes toda e absoluta razão. É inadmissível, além de contumaz, o comportamento desse psicopato. Mas se me permitis o conselho, dir-vos-ia que o seu caso clínico já não vai lá com simples censura. Aliás, nem simples, nem complexa. Tão pouco com um gulaguezito ultra-lights, a leite e soja. Agora, um energúmeno desarvorado desses, já só mesmo com um exorcismo. E dos valentes.
O Timshel tem o triste e deplorável hábito de linkar postais meus. Chega ao cúmulo de garimpar-me até a caixa de comentários na demanda sabe-se lá de que bugigangas e porcarias. Não contente com isso, ainda mantém um link permanente para este corpo celeste mal frequentado – isto, note-se bem, quando grande parte da constelação a que pertence já teve o cuidado de me deslinkar, banir da raça humana e persigna-se de alto a baixo só de ouvir falar no meu nome. Para juntar o escarro ao insulto, o Timshel concede-se ainda o desplante de fazer acompanhar os linkes peçonhentos com comentários infelizes, e tantas vezes torpes, como: “grande Post!”, “post genial!”, “do melhor que li" (na retrete, presumo), etc, etc.
A única explicação que encontro para tamanha bizarria, a única que sinceramente me ocorre é que o Timshel, manhoso ou etilizado de seu regular, faz isto para me humilhar. Ao mesmo tempo que se cobre de opróbrio aos olhos dos seus constelares, submerge-me a mim em monumental ridículo. É evidente que está a usar –não direi fina, porque posta tradicionalmente grosso - mas espessa ironia. Nos seus mais tresloucados devaneios de S. Jorge Nulo, imagino eu, deve urdir e alinhavar o seguinte cálculo: “lisonjeio a besta, ganho-lhe a confiança, adormeço-o na cantiga, infiltro-me no antro e zás!, decapito-o dum só golpe.”
Por outro lado, o opróbrio dá-lhe imenso jeito, propicia-lhe inauditos benefícios, pensa ele. Sonha (ou delira) ver-se cuspido e vilipendiado, de madeiro às costas, por um qualquer Calvário acima, numa neo-Paixão peregrina. E o certo é que, paulatinamente, lá vai levando a água ao seu moinho (a água e o vinho, a água-pé em suma, uma mixórdia inenarrável enfim). Inebriado nela, galga infâmia atrás de infâmia e despenca-me de vexame em vexame, cada este mais sórdido que aquele. O último degrau nesta ignóbil cascata surgiu a propósito do penúltimo postal desta casa, que o caviloso fulano se lembrou mais uma vez de linkar capciosamente lá no genuflexório respectivo. A reacção não se fez esperar. Uma porta–voz da constelação onde o Timshel orbita veio, de tábuas em riste, em solene e severa embaixada, esconjurar-me a mim e censurá-lo a ele. Com aspereza, diga-se, pouco tranquilizadora e anunciadora de sanções futuras ao nível, no mínimo, do Conselho de Segurança. Estou aqui desfeito e com o coração nas mãos...
Para encerrar este primeiro capítulo, gostaria apenas de deixar bem claro o seguinte: Constelares do Timshel, tendes toda e absoluta razão. É inadmissível, além de contumaz, o comportamento desse psicopato. Mas se me permitis o conselho, dir-vos-ia que o seu caso clínico já não vai lá com simples censura. Aliás, nem simples, nem complexa. Tão pouco com um gulaguezito ultra-lights, a leite e soja. Agora, um energúmeno desarvorado desses, já só mesmo com um exorcismo. E dos valentes.
PS: No próximo capítulo analisarei, com a devida atenção, as sentenças da ilustre censora. Estou só a reunir os meus cacos. Não é fácil teclar feito neles.
17 comentários:
Oh, querido! Não se aflija, que eu acolho-o na minha... minha quê? só me falta a palavra. Mas é uma coisa boa, tenho a certeza.Beijinhos e descanse. Amo-o muito.
Só peço que tenha a mesma complacência comigo que teve com a Sassie e que me peça desculpa.
Estou contente por a Sassie ter alguém que a defenda. Ela bem faz por isso.
Quanto a mim digo-lhe: bem precisa de pensar, porque eu perdi a paciência com os manos virtuais, o meu nome é aquele com que assino. E o seu?
Então, não se enerve, eu vou tratá-la com pinças.
Eheh a Zazzie é q sabe ("_)
"betas coelheiras moralizadoras" e não é q aparecem logo por aqui!
Já cá cheguei, fresca e perfumada. Gostava de ler o que ainda tem para escrever, mas terá de se despachar. Parto hoje para a montanha e lá não tenho net.
Então, se calhar, é melhor esperar que regresse da montanha. Detestaria estragar-lhe o fim-de-semana.
Este post é simplesmente um longo e aborrecido rosnado, dragão. Andas cada vez mais parecido com um canídeo. Que nem sequer me chega às canelas. O único mérito deste post é ele ter sido dedicado à minha pessoa.
Desce à realidade, pá.
Tu foste apenas o pretexto.
Aí é que está: não volto. Esta foi um breve espreitadela de quem há muito andava afastada destas lides.
Tenho pena de não poder ler o resto, que se há-de fazer? Mas diverti-me muito, vou com ideias novas, não conhecia por exemplo o homem-soja, calculo que seja um subproduto do homem-milho, esse sim, um clássico.
Fique bem.
Na minha qualidade de psiquiatra proletário (marxista-leninista), gostaria de sublinhar que este Timshel é um narcisista. Na minha qualidade de especialista em astrologia gostaria de sublinhar que tudo indica tratar-se de um Leão
Trata-se portanto de um narcisista-leonino.
Os principais sintomas desta variedade é a sua necessidade de manipulação de pessoas, como meio de sobrevivência social. É isso o que ele faz aqui e na generalidade da blogosfera.
Os blogues, para ele, tornam-se coisas e não pessoas. É este processo de coisificação a chave para compreendermos a absoluta falta de sentimentos do psicopata para com seus semelhantes ou para com os sentimentos de seu semelhante. Transformando seu semelhante numa coisa, ela deixa de ser seu semelhante.
Trata-se de um mentiroso nato. Embora qualquer pessoa possa mentir, temos de distinguir a mentira banal da mentira psicopática. O psicopata Timshel utiliza a mentira como uma ferramenta blogosférica. Normalmente está tão treinado e habilitado a mentir que é difícil captar quando mente.
O Timshel, como todos os psicopatas do tipo narcísico, não mente circunstancialmente ou esporadicamente para conseguir-se safar de alguma situação. Ele sabe que está mentindo, não se importa, não tem vergonha ou arrependimento, nem sequer sente desprazer quando mente. E mente, muitas vezes, sem nenhuma justificação ou motivo.
A sua personalidade narcisística exige ser admirada e por issoele tenta adaptar a realidade à sua imaginação e ao seu personagem do momento, de acordo com as circunstâncias e com sua personalidade. Este indivíduo pode converter-se no personagem que a sua imaginação cria como adequada para actuar na blogosfera naquilo que ele julga poder conduzir ao sucesso, propondo a todos a sensação de que estão, de facto, em frente a um personagem verdadeiro.
O Timshel que tenha atenção pois o Sol está esta semana a 21° 50' Capricórnio e Saturno está em 23° 50' Leão.
eheheh
Depois da Astróloga Maia e do grupo excursionista em vagina própria, só falta o professor Karamba para a barca ficar completa.
Não é astróloga, é taróloga.
Ou taralhoca...
olha o camarada psiquiatra proletário
sejas bem-vindo pá
já julgava que não ias aparecer
como estão os camaradas Kamenev, Molotov e L. Beria
espero que ainda por aqui apareçam :)
Caro Psiquiatra-astrólogo
Estou a precisar de um conselho teu ou de outro qualquer especialista em astrologia deste blogue.
Ando a ver se como uma apetitosa senhora.
Ela tem ziguezagueado entre as abébias e as virtudes.
Eis senão quando descobri que a dita senhora acredita piamente nestas tretas.
Automaticamente ela descobriu (e eu também) que sou um especialista nesse domínio.
E a partir daí não me tem largado. Só que os meus recursos são escassos e ela começa a suspeitar das minhas credenciais.
Ela é sagitário. Podes-me dar algumas pistas para a tentar continuar a enrolar. Não me importo que sejam tretas mas se achares que são coisas sérias tanto melhor.
Com os melhores cumprimentos
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