sexta-feira, fevereiro 26, 2016

Rifem-no, homessa!...




Imbuído do meu espírito benemérito, essa pulsão fogosa que perenemente resfolega em mim, com respeito ao Novo Banco (que envelhece a uma velocidade vertiginosa), tenho a proclamar a seguinte proposta (diabos me levem, se não merece apoteose urgente no Diário da república!...):
-  Que o actual Desgoverno eleito a) não o doe sob pretexto de privatização; b) nem o mantenha sob subsídio público, a pretexto de nacionalização. Quer dizer, que não ceda nem à ideologia duns nem doutros, todos eles impenitente e incuravelmente grunhos. Que deve fazer então?
Simples: Organizar rifas e também uma lotaria - as rifas, a preço reduzido, para que as vastas camadas da população sem cheta possam aceder; os bilhetes de lotaria, a bom preço, para aquela minoria mais abonada.
Vamos a contas: 3 milhões de rifas a 2 euros; 2.milhões de rifas a 10 euros (para a classe média); 2 milhões de rifas a 20 euros (para os emigrantes) e 1 milhão  de bilhetes da lotaria a 1000 euros (para os abonados da ordem). Tudo somado: 1.066.000.000 € .(Em português: Mil e sessenta e seis milhões de euros).
Não é um negócio da China, mas sempre é melhor que doá-lo aos amigalhaços ou desbaratá-lo por conveniência alógena.
E, entretanto, será sempre o melhor dos mundos: pode calhar que o feliz contempado pertença à seita dos internacionalistas nacionalizantes (e nesse caso pode entregar o banco à nacinha, o que eu, desculpem o meu pessimismo,  duvido muito), ou aos internacionaleiros privatizantes (e nesse caso, poderá sempre vendê-lo a preço simbólico aos angolanos, chineses, espanhóis ou Limusinos da galáxia Andrómeda, o que, para ser franco, também tenho sérias dúvidas). Vou até mais longe: estou plenamente convencido que, quer uns quer outros, filantropeiros ou flibustantes, mal se apanhem com o prémio nas unhas (notem que, a transbordar benevolência, não grafei "cascos"), perdem logo os vapores da ganza ideológica e catrafilam-se nele que nem osgas ao muro.. Pimenta, no cu dos outros, é refresco; e saque, uma vez na minha mão, é herança sagrada. O poder já não se admite que venha de Deus: agora é só o carcanhol da Oligarquia Absoluta.



19 comentários:

dragão disse...

Tive que censurar vil e torpemente um comentário abusivo do troll residente, pois nele se incorria na clamorosa confusão entre "erro ortográfico" e "erro de aritmética".

Uma tal alusão descabelada apenas patenteava, pela enésima vez, um "erro de paralaxe" dum erro da natureza.

Ricciardi disse...

Centeno não diria melhor.

Anónimo disse...

Ó Dragão logo agora que ia escrever isto:

"Sempre que este porquito a fumegar fala, dá-me vontade de vomitar. As opiniões deste fazem-no o maior cabrão que já encontrei na net. Mas desta vez fez bem a correcção.
Ao que parece esta besta de cornos tapados com uma tampinha nunca se enganou.
Ahahahah

Como é óbvio o Dragão queria dizer não Euros mas Mil Euros. Isto é 1.066.000 mil euros ou 1.066 milhões euros ou 1,066 mil milhões de euros.

Mas lá está, o gajo fanático lambe cus de soros entre outras porcas imundas (lá da “aldeia”), quando se fala em “carcanho” está logo a ver se rasteja algum ao bolso.
Queres dinheiro, compra uma rifa ó labrego!
"

Se quiser apague , para não parecer fora do contexto.

Cumprimentos.

Ricciardi disse...

Um gajo tem o dever de corrigir um erro que influência a leitura substanciosa do texto.
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Rifar o NB por mil milhões não é a mesma coisa que rifa-lo por um milhão.
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Eu senti-me tentado, confesso, a rematar as rifas todas na primeira versão do post. Quando vou a puxar o cheque para comprar o NB, fiz contas e reparo que precisava de ter mil vezes mais em saldo para o fazer.
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Fiquei frustrado porque não tenho mil milhões à ordem (nem a prazo, infelizmente).
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Achei que o nabo do anónimo (que tem a mesma origem dos outros nabos comuns) também se poderia enganar. Vai daí, embuído num verdadeiro espírito benemérito, alertei a nabagem em geral, e o dragão em particular, para o erro cometido.
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E como me agradecem estas pessoas?
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O dragão rectifica e diz que o erro é ortográfico e não de aritmética. O anónimo, bem, o anónimo e uma peixeira do Bolhão não faz diferença alguma.
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Rb

Anónimo disse...

Hahaha, rebolei. E sim, já foi tarde para censurar Dragão.
Para a próxima deixe-se estar quieto, que a malta aprecia a suas bacoradas...

Phi

dragão disse...

Sejamos claros:

Um troll é um troll. Tem deveres; e o principal deles é não defraudar as legítimas expectativas nele depositadas. É, pois, tal e qual a Bolsa, ou um Banco ou um piloto de Fundos: viceja e repimpolha com base na confiança.
Um tipo alimenta e treina o troll para que ele se esmere e desenvolva nas valências desportivas e aptidões parafísicas. Mais: para que se refine ao ponto de ser menino para adentrar espectacularmente no Guiness como recordista da trollice ou da trolitose, arrebanhando bruás e reportagens. A coisa, diga-se, vai bem emcaminhada: o bruto corresponde a contento. Não raro, ultrapassa mesmo as melhores perpectivas. Há já televisões de prevenção e plumitivos a rilharem queratina até ao leito ungueal.
Mas eis senão quando, picado por uma qualquer mosca cartesiana ou insecto zulu, derrapa miseravelmente. Socumbe a uma vertigem momentânea: diz uma com piada, estampa-se da graça abaixo e, pior, horror, aponta um lapso que de facto existe (fruto mais da pressa do que do desmazelo de calculadora, mas participante da realidade).
Íamos deixar que sacrificasse todo o esforço duma carreira brilhante, infatigável, campeã, a um momento de hesitação, fraqueza e desatino?
Jamais. Constituir-me-ia até,aos olhos do mundo, a miséria, a chacota e a vergonha dos treinadores.

PS: Muito provavelmente excitou-se com o 66, mas isso (apesar de tudo, ainda confio) há-de passar-lhe. Aliás, como ulteriormente correu a demonstrar: já ultrapassou.

Anónimo disse...

Dragão, culpa sua. Com a ciber-tasca não almeja o despertar, quiçá, potencial latente nos seres normais, doutos desse principio metafisico elementar e inteligível, nomei-se alto e bom som: intelegência? Pois superou-se, agora desperta tal fenómeno em matéria inerte, silicatos, calhaus, pedrugulhos...

Bravo! Bravíssimo!
Phi

dragão disse...

Errata:

ali acima leia-se "perspectivas".

dragão disse...

Mais errata:
leia-se "encaminhadas".

Ricciardi disse...

Errata II:

ali acima leia-se "sucumbe".
.
RB (a formar treinadores de trolles)

Ricciardi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

"Um troll é um troll."

E o plural de troll, não são trolles (!)

Phi

dragão disse...

Errata IV:

Aí acima, onde se lê "errata II" dever ler-se "errata III". Sabe titilar a calculadora, mas esqueceu de contar pelos dedos.

Anónimo disse...

"... o anónimo e uma peixeira do Bolhão não faz diferença alguma. "

Sr Rb,

efectivamente, foi quando lá fui comprar peixe que conheci a sra sua mãezinha. No entanto sou de opinião diferente da sua (felizmente), pois vender peixe não é desprimor para ninguém (salve alguns berros e palavrões típicos da empreitada) mesmo que o dito seja caro. Rastejante, mesmo rastejante é andar a reboque de soros parasitas e maléficos.

Já agora deixe-me exclarecer que :

Porco é um animal.
Cabrão é o mesmo que macho de cabra ou bode ou ainda marido que consente que a mulher seja adúltera.
Rastejante é alguém que rasteja, pois falta-lhe a capacidade de andar ao nível dos outros.
Besta é o mesmo que quadrúpede ou homem depravado ou quem se considera ter falta de inteligência.
Cu é o orifício por onde são expelidas as fezes.
Labrego é o mesmo que lorpa, parvo ou patetinha.

Todos eles, palavras portuguesas absolutamente essenciais para descrever as opiniões da sua pessoa. E ao que parece também o sujeito que as emite.


Não sei a que origem se refere, mas já agora esclareça.


Sempre ao dispor de vossa excelentíssima besta,

Anónimo.

PS: Entre um porco, um bode, uma besta genérica e um Troll venha o diabo e escolha.

dragão disse...

PHi,

Não esqueci aquela sua pergunta sobre Bilderberg. Tinha, de facto, ideia de qualquer coisa a esse respeito no "Diário", do Franco Nogueira.

Fui confirmar e, com efeito, ele participou a convite na Reunião de 1967. E também nas de 1968, 1970 e 1972 (onde também assistiu Manuel Ricardo espírito Santo).
Na década de setenta, depois do 25 Abril, participaram, em, 1977, Medeiros Ferreira; e em 1978 e 79, Vitor Constãncio.

Sobre ocorrências históricas, é um facto que, em boa medida, o 25 de Abril e o consequente colapso do Império Português, recebeu forte influxo colateral do Choque Petrolífero de 1973 (orquestrado, em larga medida, pelos Bilderbergueres).

Nunca participei em nenhuma reunião desses inefáveis, pelo que não posso depor com conhecimento seguro o que raio lá debatem ou confeccionam. Não me parece que conspirem: pois se detêm o poder, admninistram-no e exercem-no. Conspirar, por definição, conspira quem procura resistir,destronar ou ludibriar qualquer forma de poder (abusiva ou outra qualquer).

dragão disse...

Conspirar, de resto, é um dever sagrado, tanto para qualquer patriota sob ocupação estrangeira, como para qualquer prisioneiro militar sob encarceramento inimigo.

Ricciardi disse...

"E o plural de troll, não são trolles (!)"
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A frase está mal construída, PHI.
Vamos ver, vc devia ter escrito:" E o plural de troll, náo é trolles".
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O plural de troll, em português, pode ser mesmo trolles. Provavelmente sem dois l's. Em inglês é trolls. Vc lembra-se dos trolleys. Pois, em português é troleis.
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"Aí acima, onde se lê "errata II" dever ler-se "errata III""
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Vc meteu a errata dois um cagagésimo de segundo antes da minha. Assim é batotice.
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Anónimo, pá, não sei o que lhe diga. Só estou em desacordo consigo na parte em que vexa afirma que um cabrão é um 'marido que consente que a mulher seja adúltera'.
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Pois devo dizer-lhe que cabrão é cabrão independentemente do consentimento do marido. Aliás, pode muito facilmente ser cabrão sem sequer saber se a mulher é adúltera.
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Rb

V disse...

Um Trol-i-trolhas é o que é.

A interpretação de cabrão tem muito que se lhe diga (os diccionários "hesitam" na sua definição)

Se não consente e ninguém sabe, é discreto e por vezes sente a cabeça pesada mas ainda assim não é cabrão a sério.
Doutra forma, se é o único que não sabe, então é cabrão e tapado, mas digno de pena.
Finalmente, se se sabe e consente aberta e liberalmente é um verdadeiro cabrão assumido (a 100%), i.é, um "gajo" moderno e de esquerda pugressista (ou da (pseudo)direita parlamentar portuguesa, o que é quase o mesmo) .

Conclusão: Cabrão a full time é sinónimo de esquerda progressista (do tipo bioco)(ou afins: os que se sentam lá perto).

Nesta altura chega-se a uma aparente incompatibilidade com a definição do Arnaldo (sic): "Aquilo é tudo putedo". De facto não há discordância nenhuma pois ser "cabrão" e "puta" ao mesmo tempo não é de todo incompatível , apenas actividade compelmentar, ou antes, par(a)lamentar.

PS: O Dragão não sabe que os trolls só têm II ou III garras por pata (depende da deformação Trolica)? O Troll conta assim : I , II, II , II , ... Tem de lhe ensinar a usar as outras patas para contar pelo menos até 8.

Anónimo disse...

Correcção póstuma: Cabrão e puta é sem aspas.