sexta-feira, fevereiro 19, 2016

Do Método Etzioni ao Outro Lado do Espelho




Se pensarmos que o professor Mordechai é um caso patológico isolado estaremos a ser  desenfreadamente optimistas. Passo à apresentação do não menos emérito professor Amitai Etzioni. Qual o seu método?
- Varrer Beirut  inteirinha do mapa.
A que propósito ou pretexto severo?  Simples: porque é em Beirute que o Hezbollah esconde os mísseis. Ou pelo menos ele imagina que sim. Donde que,  pelo sim, pelo não, arrasa-se a cidade inteira e depois logo se vê. Mas primeiro avisam-se os habitantes, para  que, de livre vontade e com sorridente compreensão, abandonem a área e entreguem as suas habitações, comércios, indústrias e infraestruturas públicas (escolas, hospitais, monumentos, etc) à devastação metódica e solene. O exército libanês, reforçado pela ONU, presumo, deverá até supervisionar e fiscalizar pressurosamente a retirada.
Estou a mangar convosco? Infelizmente não:




E por aí fora. Trata-se, no fundo, de estender, paulatinamente, Gaza ao universo. 

Estamos perante um indivíduo alucinado e psicótico? Tirem o "indivíduo" da equação. Estamos perante uma mentalidade. E também perante uma ideologia, radicalmente perversa, racista e agressiva, que, na medida em que goza de impunidade e facilitação sempre crescente, já raia o carcinoma planetário. Isto já nem sequer é o sionismo: é a maligização desarvorada do sionismo. descambaram. Como os nazis depois da Noite das Facas Longas descambaram. E enquanto não se compreender que Israel não é uma teocracia (como os detratores de esquerda invocam), mas uma teofania, como a deriva satânica exibe cada vez mais a bandeiras despregadas, não percebem nada.
O que o Estado de Israel proclama - com farronca e arrogânia desatadas - a quem quiser ouvir, é: Iahvé
 sou EU.

Um dia destes Iahvé vinga-se da soberba ímpia? Não confundam o Chefe dos Exércitos de Israel com o Deus de Aristóteles e de São Tomás. Há milhares de anos, os Hebreus inspiraram-se no deus maior do panteão Assírio - Assur, o senhor da guerra e dos exércitos, para cunhar Iahvé. Na mentalidade semita, desde há milénios, o massacre e a razia das cidades não é impiedade. pelo contrário, é o tributo devido ao deus, e, por conseguinte, é a forma mais pia e superlativa de culto. 
Freud era um manhoso que dum modo geral projectou as próprias taras na própria teoria. Mas teve um discípulo que não é desinteressante de todo: Jung. Falava dum "inconsciente colectivo". Resta-nos a nós adivinhar, ou tentar decifrar, nas deambulações de certos povos sonâmbulos, os monstros arcaicos que os obsidiam e tripulam.
O Cosmos não cabe em certos becos. E toda a Hubris, é fatal, convoca uma cobradora: a Nemésis. Não há paleio contra isto.

13 comentários:

Serve-se gelada disse...

Quero lá saber dessea gajos ou do caralho que os foda. Pra mim tanto se me deu como se me dá. Não tenho "fetiches" com Povos inteiros. Para isso houve o monte de esterco de bigodaça do seminarista da Georgia (uma "coisa" qu deveria tere sido queimada viva) e e o fruste pintorzeco frustemente masturbório parido em Braunau Um boi de merda que nem uma eracção conseguia o cabrão de esterco).
Para o caralho que os foda a todos. TOOODOS! Que ardam no caralho que os foda.
(fosse eu crente nessas merdas e desejava-lhes o INFERNO a TODOS)

Pergunta que interessa: devemos seguir o UK e marcar um referendo?
Talvez não fosse má ideia.

Ah e, já agora menos crnedice nessas cenas que vêem do Oriente.
Ou há medo de ir para o tal de Inferno de uma tal divindade :-) :-) looooool

Serve-se gelada disse...

Para todos os crenditos (de TODAS e mais algumas dessas TRETAS), sendo eu NÃO marxista mas consciente (não sendo dogmático tipo Médio não sei do quê....) de que mesmo um relógio parado está certo duas vezes a cada 24 horas aqui vai:

""É este o fundamento da crítica irreligiosa: o homem faz a religião, a religião não faz o homem. E a religião é de fato a autoconsciência e o sentimento de si do homem, que ou não se encontrou ainda ou voltou a se perder. Mas o Homem não é um ser abstrato, acocorado fora do mundo. O homem é o mundo do homem, o Estado, a sociedade. Este Estado e esta sociedade produzem a religião, uma consciência invertida do mundo, porque eles são um mundo invertido. A religião é a teoria geral deste mundo, o seu resumo enciclopédico, a sua lógica em forma popular, o seu point d'honneur espiritualista, o seu entusiasmo, a sua sanção moral, o seu complemento solene, a sua base geral de consolação e de justificação. É a realização fantástica da essência humana, porque a essência humana não possui verdadeira realidade. Por conseguinte, a luta contra a religião é, indiretamente, a luta contra aquele mundo cujo aroma espiritual é a religião.
A miséria religiosa constitui ao mesmo tempo a expressão da miséria real e o protesto contra a miséria real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, o ânimo de um mundo sem coração e a alma de situações sem alma. A religião é o ópio do povo."

Já agora: que venha o Trupm e mais a Turquia :-)


Vosso seria o Reino de não sei o quê lá do Médio não sei que mais.....caso existisse :-)

Novus Ordu Seclorum!

Anónimo disse...

Quem visita Israel, já agora, fica desapontado :-) . Gente um tanto alva, estatura alta, de cabelos claros e olhos claros....e "feições" algo diferentes do que lhes foi "impingido."
Lá se foi o estereótipo do cabrão de Braunau e do esterco da Geórgia.
(levaram bem os dos na peida os cabrões pois as duas agremiações de apiantes são exactaemnte iguais)

É surpreedente?!
Não deveria ser.
(os do Médio não sei que mais é só para os canapés...)

É só um "fait-divers".
O Médio não sei o quê só tem utilidade enquanto houver petróleo.
Quando não ouver?! É um monte de areia. Que se fodam.

Serve-se gelada disse...

Ninguém pode proclamar algo que não existe.
Nen Jave não sei o nem outra treta qualquer.

Serve-se quente disse...

Larga a droga pá!

Serve-se quente disse...

E não vás muito a 'israel' senão tens mesmo uma overdose.

V disse...

'E não vás muito a 'israel' senão tens mesmo uma overdose.'

Droga pior não existe. :))

João Nobre disse...

Isto só demonstra mais uma vez a intolerância típica dos seguidores de religiões abraâmicas. Tanto judeus, como cristãos e muçulmanos, assim que apanham poder na mão, passam de "vítimas coitadinhas" a perseguidores implacáveis de quem não se prostrar completamente perante a sua vontade.

Serve-se gelada disse...

Larga a droga tú ó boi de merda: DEUS NÃO EXISTE (repetir 100 vezes e vai para o caralho que te foda ó boi)

João Nobre disse...

«Larga a droga tú ó boi de merda: DEUS NÃO EXISTE (repetir 100 vezes e vai para o caralho que te foda ó boi)»

Podes-me provar a não existência de Deus?

Serve-se gelada disse...

Prove-me que existe ta "coisa"!
O ónus da prova é dos crentes! :-)

Josephvs disse...

Joao Nobre explica isto ao pinhead

Anselm's Second Version of the Ontological Argument

1.By definition, God is a being than which none greater can be imagined.
2.A being that necessarily exists in reality is greater than a being that does not necessarily exist.
3.Thus, by definition, if God exists as an idea in the mind but does not necessarily exist in reality, then we can imagine something that is greater than God.
4.But we cannot imagine something that is greater than God.
5.Thus, if God exists in the mind as an idea, then God necessarily exists in reality.
6.God exists in the mind as an idea.
7.Therefore, God necessarily exists in reality.

Anónimo disse...

Malabarismos psico-intelectuais há muitos seu palerma.

O qué qué um bean?