Agora os cientistas, sempre na brecha, descobriram mais uma daqueles fenómenos paranormais que só eles conseguem vislumbrar: A Via Láctea está a comer uma galáxia mais pequena. Nem mais.
Ficamos assim a saber que habitamos uma galáxia canibal. Enquanto não chega uma galáxia gigante que a coma a ela, a nossa galáxia descobriu uma minúscula - a galáxia anã Sagitário, dizem eles - e está neste momento a devorá-la. Não sei quem lá mora, que espécies eu géneros, mas está decerto a passar um mau bocado. E não deve ser uma coisa bonita de se ver, excepto naturalmente para os cientistas, que se pelam por mironear monstruosidades destas.
Há malta que fica deslumbrada com estas permanentes e mirabolantes descobertas dos cientistas. Eu não. Fazem-me lembrar os adivinhos do antanho. São uma espécie de áugures menos divertidos e mais arrogantes. E padecem dum mal muito frequente na nossa espécie: como não caçaram suficientes gambosinos em pequenos, gastam a idade adulta, compulsivamente, em safaris compensatórios para tão traumatizante e vital carência.
5 comentários:
Ok.
Estou a ver.
A Ciência é má.
E os cientistas ainda piores.
Mais um pouco e:
- A Terra tem seis mil anos
- A Terra foi criada em seis dias
- Os dinossauros foram contemporâneos dos antigos gregos
- A Terra é plana e é o centro do Universo e, claro, é sustentada por quatro tartarugas
(às vezes, mas só às vezes, este blogue faz lembrar o «Bible-Belt» lololol)
Uma leitura de Carl Sagan é sempre recomendável.
:)
O' Dragao, ta' visto que gastronomia galactica nao e' o teu forte. Ja' deves estar a imaginar a galaxiazinha toda envolta e macerada pelos sucos intestinais da grandona. (que raio de imagens...) Nao e' nada assim. Para dar uma ideia: um dragao, teu parente afastado, que atormente um planeta girante em torno de uma estrela da galaxiazinha pode continuar a atormentar descansadamente os nativos desse planeta sem se ter de
preocupar com a possibilidade de colidir com outro sistema solar. A probabilidade de duas estrelas colidirem, ou sequer aproxiamrem-se tanto quanto a distancia que vai da Terra a Plutao (ex-planeta, despromovido) e' quase nula. E' verdade: o que ele pode e' aproveitar para ir observando o o ceu nocturno em rapida mutacao e pode ir escrevendo novos mitos, com novos deuses a condizer inspirados pelas constelacoes em rapida sucessao. E' isso mesmo. Vantagens do processo: tera' sempre novas estrelas, constelacoes e outras maravilhas para ensinar 'as jovens dragoas. Nao protestes, e' de aproveitar! :O)
Entretanto, vai-te preparando tambem porque a galaxia Andromeda (M31) e' capaz de estar em rota de colisao com a Via Lactea. Segura-te: tens uns bilioes de anos para encontrar terra firme para amortecer o impacto.
mp-spic, o tanas!, e' mp-s apenas.
Tenho que me meter com a ciência para dares as caras, ó MP-S!... Não há melhor engodo para te apanhar.
Mas isto resume-se ao meu inveterado quixotismo: não suporto ver um grandalhão a abusar dum pequenitates. E não aceito a lei da selva, ainda menos nas galáxias.
Quanto ao meu amigo Leclercq, deixa-me preocupado. Diz ele: "às vezes, mas só às vezes, este blogue faz lembrar o «Bible-Belt»"...
À vezes?!! Diabo, quer dizer que não me ando a esforçar o suficiente!... :O)
Para os astrônomos o céu está sempre em constante agitação e mutação.
Eu quando perco o sono, fico a contemplar as estrelas. Sempre na esperança de ver algo novo ou surpreendente, o máximo que consegui observar até agora foi a rápida passagem de estrelas cadentes.
Enviar um comentário