Aqueles que não acreditam em "homens providenciais" são aqueles que, regra geral e em contrapartida, acreditam, piamente, em estados providenciais, ou em Mercados providenciais, ou em ideologias providenciais, ou em ciências providenciais, ou em seitas ou mafias providenciais. Desprezam os homens porque acreditam em todas essas instituições e mistérios angélicos que lustram e terraplenam o planeta. Donde provirão estes anõezinhos ressentidos e bur(r)ocratas, estas maquinazinhas merdificantes (o pensante fica-lhes implícito), amantes da mecânica e da relojoaria? Que paraíso de engrenagens peregrinarão? Estas crisálidas do robot vão para onde?
Afinal, como é tanta e buliçosa a descendência de Procusta! E isso chega a ser espantoso. Porque o resto não é; e apenas reflecte uma das leis mais antigas do mundo: a mediocridade sempre odiará a excepção.
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