sexta-feira, abril 22, 2016

Uma Nação Viva




«One of the least commented sectors of the Russian economy—especially by superficial western economists who imagine Russia is merely an oil and gas export-dependent country much like Saudi Arabia or Qatar—is the significant transformation underway in Russian agriculture. Today, less than a year and a half into the decision to ban exports of major EU agriculture imports as a retaliation to the silly EU sanctions on Russia, Russia’s domestic farm production is undergoing a remarkable rebirth, or, in some cases, birth. In dollar terms, Russian exports of agriculture products exceed in value that of weapons, and equal a third of gas export profits. »http://journal-neo.org/2016/04/21/now-russia-makes-an-organic-revolution/


É muito sintomático que o maior país do mundo esteja, gradualmente, a reanimar a maior Nação do mundo. Nação, entenda-se enquanto aquilo que mais ofende e perturba os internacionalistas e artificialeiros de plantão: um conceito orgânico. Quer dizer, algo de vivo. Vivo,  como definiu, há milénios, Aristóteles: algo que detém em si o seu princípio motor, que tem a capacidade de se mover a si próprio - em contraponto ao artificial: aquilo que é movido por algo exterior a si. É assim que a Rússia se contrapõe cada vez mais a uma Europa cada vez mais artificial.

Já agora, a título de curiosidade, os latinos traduziram por "anima" esse princípio activo que os gregos plantavam no âmago da Fusis. Um ser vivo é, assim, um ser animado. Dotado de ânimo, traduzindo em português. Transpondo: uma Rússia cada vez mais animada e uma Europa cada vez mais desanimada. E isso não se mede nem comprova no ruído da propaganda, mas no rosto e na alma das pessoas. Uma Europa, em suma, cada vez mais inerte. E menos orgânica. 

7 comentários:

V disse...

Uma europa submetida e fantasma, um anexo dum império do mal.
Um espírito na lama, conspurcada com uma moral hipócrita de cano de esgoto e uma sombra do seu próprio passado.
Ocupada e decadente, onde o valor máximo é o dinheiro.


Mas esta doença não apareceu por acaso, é resultado de séculos de envenenamento. Eis a revolucionária e progressista república a que chamam democracia ocidental:

-As mulheres são doidinhas histéricas e os homens impotentes, efeminados ou cheios de taras patológicas.
-Só se pensa no dinheiro, no consumo, no ócio e invejam-se uns aos outros.
-Atrofiados mentais ou psicopatas, cínicos, hipócritas, falsos e ladrões.
-E o pior de tudo, são absolutamente covardes.



A Rússia seguiu o caminho oposto. Viveu, mas ultrapassou a fase da total decadência, libertando-se da canalha comunista. E ao libertar-se desta, limpou-se de ideias nefastas e conspurcantes que levam à decadência. (Por vezes penso, se não teria sido melhor termos também nós passado por essa fase de degradação.)
Em seguida libertou-se dos ladrões. Fugiram à pressa para o ocidente - isranhel, ranho unido, escarros unidos, e outras expectorações patológicas - terra fértil para toda a espécie de germes.

A Rússia tornou-se orgânica e renasceu. Em resultado disto gera-se o ódio típico da canalha, e a sua acção. Mas, o ataque à Ucrânia falhou, o ataque à síria falhou e o ataque com o petróleo falhou.
Entretanto face à hostilidade da mafia ocidental, vira-se para si própria e para leste e assegura aos poucos a auto-suficiência e a sobrevivência.

Aos seus inimigos só lhes resta fazerem-lhe guerra. Mas a Rússia não é o Iraque e aí arriscam demasiado. Só enfrentam 8 mil ogivas nucleares (o maior arsenal que existe) operacionais em mísseis, na maioria sem defesa possível.

Resta saber até que ponto a mafia ocidental dos "bons e justos" são suicidas. Canalhas e loucos, bem ... isso já sabemos que são.


A defesa da Rússia é agora a defesa do que resta de digno no homem europeu.
A defesa da Rússia é mais que legítima, é absolutamente necessária.


Ousem os loucos e os canalhas e terão a resposta! Será o seu último dia na terra.

Anónimo disse...

É cada bêbedo.

Ricciardi disse...

Seria uma boa estratégia russa apostar na agricultura biológica.
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Grandes parcelas de terra russa, contudo, exigem grandes investimentos em mecanizacao.
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Grandes investimentos em mecanizacao requerem grande financiamento.
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Grandes financiamentos exigem garantias adequadas.
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Garantias adequadas para investimentos na agricuktura chama-se: Hipotecar a terra.
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Espero que a Rússia faça doutra forma. Que use, finalmente, os recursos que tem e os proveitos no gas e petroleo, para os consignar ao desenvolvimebto agrícola. Ao estilo noruegues. Doutro modo, se continuar a usar as receitas para enriquecer o presidente e os Abramovichs do regime acabará o projecto agrícola bio por ser o caminho directo para mudar a propriedade das terras aráveis. Do agricultor para o financiador.
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Rb

Anónimo disse...

As referências Gregas são fantásticas e sempre certeiras. Gente genialmente endiabrada essa, os Helenos antigos, não há nada que lhes escape. Como diria Nietzsche: Há povos que acertam completamente no alvo.

JBB

Anónimo disse...

"É cada bêbedo."

Pois é, um indivíduo chamado Ricciardi que tenta um insulto ás 6:30 da manhã de sábado e fica à espera 2h para vir escrever trivialidades e palha ás 8:41, quando todos os que se divertiram ou trabalharam até tarde estão ainda a dormir, se não é bêbado, será antes algo bem pior.


Ao menos os bêbedos estão-se a divertir.

Como nunca lhe dei nada, tome lá um conselho: Haveria de tomar uma "pinguita" de quando em quando, podia ser que lhe desbloqueasse o cérebro.


O 1º comentário, é apenas uma evidência, apesar de algo pessimista. Afinal ainda há alguma esperança no futuro. Mas complementa bem mais um post Dragoniano absolutamente certeiro - de resto típico deste local internético único que é um verdadeiro serviço público.



" -E o pior de tudo, são absolutamente covardes."
Ora, nem mais.

JJB

Anónimo disse...

Estás cá com uma buba.

Anónimo disse...

Pois é, passei a noite e o dia do shiabata na sanitagoga a buber o binho do Rabi Ichas.
E acabei ao fim da tarde em beleza con a yavé no gregório do bulhon.

Rb Cabraamovich