domingo, abril 03, 2016

Núpcias no Inferno




Na doutrina de subversão e contra-subversão, o terrorismo constitui um instrumento da subversão (pode também ser praticado a nível de estado, pelas próprias autoridades - caso do Terror na Revolução Francesa e seu arraial de guilhotina, ou do terror nas depurações soviéticas, ou o terror cultural de Mao, etc - mas aqui só nos interessa o seu carácter instrumental subversivo, como é o caso em análise). Os objectivos do terrorismo são, entre outros, a maior reverberação mediática possível (o seu impacto), a criação do ambiente de insegurança nas populações alvo. Quanto mais estas sentirem que as forças da autoridade não os protegem, mas vulneráveis se tornam à acção sequestrante das forças subversivas. A limite, o fim último destas é usurpar o lugar do Estado que minam. Como aconteceu, de resto, nos territórios ocupados pelo tal ISIS no médio-oriente: as populações ou fogem ou submetem-se. À força de terror. Não obstante,  afirmar que estes psicopatas são anti-iluminismo dá vontade de rir. Bem pelo contrário, eles representam uma das práticas recorrentes do iluminismo: as pessoas concretas submetem-se à terraplenagem ideológica.Vai tudo a eito, se for preciso, para instaurar o parque sanitário na Terra. Chame-se este Democracia ultra pasteurizada ou república da divina Razão & Mercado SA, Éden Socialista, ou Califado Última geração. O que anima esta gente não é uma simples religião espremida ao fanatismo: é uma ideologia montada numa religião. Direi mais: é o casamento no inferno (não o são todos?) entre o Islão e o Iluminismo. Se quiserem um paralelismo mais antigo e mais conhecido, que talvez permita uma melhor compreensão: o casamento entre o judaísmo e o iluminismo, mais conhecido por sionismo. Aliás, os dois fenómenos parecem evoluir, com a devida décalage temporal, ao espelho.
Aquilo que animou os sionistas desde o início foi uma nova ideia de judaísmo à qual todos os judeus, por força de todos os meios possíveis) devem submeter-se (os sionistas começaram por ser anti-semitas no sentido em que viam a principal ameaça na "assimilação", ou seja, na integração dos judeus nas sociedades em que viviam); o que é exactamente o mesmo propósito dos Novos-islamitas: todos os muçulmanos devem prostrar-se à nova e mais avançada (porque depurada) ideia de Islão. Tanto que não hesitam em chacinar ainda  mais muçulmanos do que  infiéis: é que perante a Nova-Ideia todos são infiéis até adesão e prostração em contrário. E como os muçulmanos são os mais próximos e os que compete esclarecer em primeiro lugar...
As ideias puras são, por regra e atavismo histórico, imperativos e dinâmicas de depuração. A purga social /cultural devém modus operandi por excelência. A diferença das sociedades ditas democráticas para estas mais exacerbadas que, de alguma forma, tele-segrega, é que não chacinam, aquelas, desenfreadamente: remetem apenas ao lixo. À insignificância. Ou à fastasmagoria estatística. Os campos de concentração não têm doravante vedações: apenas números.
Estes híbridos iluminados têm outra característica essencial: vão sempre, numa segunda fase instrumental, radicar em perversões de algo arcaico, que funciona como monstro animador e motriz lá do subterrâneo da coisa. O iluminismo fundou-se em perversões grosseiras de transplantes e canibalizações do pensamento grego clássico; o sionismo alicerçou-se em mitologias hebraicas; e o Estado Islâmico radica-se na reposição exacerbada e urgente de fórmulas arcaicas do próprio Islão .  O califa da Nova-Ideia é, passe a metáfora, o anel que une todos; e o califado é, nessa nova ordem de ideias, a restauração do Grande Islão, na sua época dourada ou de maior expansão na história - o que dará qualquer coisa de Lisboa ao Punjab. Tudo isto, pelo menos, enquanto propaganda (o que realmente está por detrás ninguém pode, em  rigor absoluto, definir; por enquanto. Mas há fortes indícios e pegadas abundantes...)
O passado, nestes híbridos, serve como fonte de legitimação e congregação do presente. O racionalismo grego e a idade de ouro da filosofia (devidamente passevitados no filtro escolástico e na "filosofia da liberdade" cristã) serviu aos iluministas, como o Grande Israel dos reis bíblicos serve aos sionistas, ou o Grande Islão serve a estes novos peregrinos da psicopatia. O sionismo começou por ser um ateísmo, como o iluminismo potenciou e o islamismo furioso consoma. No fundo, todos participam do mesmo culto: o da Morte. É o corolário lógico do cogito cartesiano: Massacro, logo existo.


PS:  As semelhanças ao espelho entre o sionismo e o movimento ISIS são demasiado óbvias e gritantes para se tratarem apenas de mera coincidência.

PSS: Quando vejo por aí, nas pantalhas televisivas, a exibição das vandalizações arquitectónicas e das atrocidades decapitantes dos fanáticos do ISIS como prova da sua medievalidade bárbara, apenas constato a chutzpah da mentira grosseira selada na ostentação da ignorância cultivada em prol do mal comum: os jacobinos da revolução francesa distinguiram-se superlativamente em duas coisas: chacinas metódicas por decapitação em barda; incitamento a destruição sistemática dos monumentos históricos, porque, precisamente, representavam símbolos de uma cultura mediavalesca que importava varrer da face da terra, em nome da nova-Ideia lucilante. Se não sabem, estudem.

48 comentários:

Anónimo disse...

Confundir milenarismo com despotismo iluminado (baseado na glorificação da ciência) é grande calinada.

marina disse...

andam mesmo muito chateados com o Putin . toda a gente sabe há muitos anos que a corruptela é geral , mas agora é que aparecem milhares de documentos a prová-lo , que oportuno. o Putin devia ter aceite o convite para ir ao casório :)

dragão disse...

«Confundir milenarismo com despotismo iluminado (baseado na glorificação da ciência) é grande calinada.»

Há aí dois equívocos grosseiros:

1. enganou-se claramente no blogue (o Portugal Contemporâneo não é aqui).

2. Equivocou-se claramente no postal (Não há qualquer referência ou conotação nos assuntos tratados ao milenarismo nem ao despotismo iluminado)

Tratou-se portanto, e apenas, dum desabafo delirante. A destempo, a despropósito e a destelha. Suspeito dum surto ambulatório de despotismo alucinado com astrolorreia olavette.

:O)))

dragão disse...

Caríssima Marina,

não me diga que ainda não percebeu que o Caça ao Tirano sofreu um upgrade (na realidade, um downgrade, porque os gajos fuçam sempre cada vez mais para baixo): o Combate à corrupção. Agora, ter parlamento e eleições já não garante nada. A Rule of Law não brinca em serviço. Não basta apresentar o atestado de democracia, é preciso exibir o boletim de vacinas do estado de direito em dia. Enfim, mais burocracia! E agora, além de presstitutas, também tem esbirros por conta, passe a redundância.

:O)

PS: Esta minha semi-interrogação, como deve calcular, é meramente retórica. Claro que já percebeu.

Vivendi disse...

Estude-se muito mas atenção onde se vai buscar a aprendizagem.

“A nova comentadora (ou será comentadeira?) da TVI, uma deputada europeia da tenebrosa extrema-esquerda portuguesa, descobriu ontem, ao criticar o Presidente da República que este não deveria ter falado num discurso do Milagre de Ourique, pois em milagres acredita quem quer, mas não fica bem celebrar um milagre ocorrido numa batalha (a de 1139) contra os vizinhos castelhanos... e eu todos estes anos que julgava que era contra os almorávidas...

HNO

Vivendi disse...

http://www.tvi24.iol.pt/videos/opiniao/marisa-matias-comenta-as-primeiras-semanas-de-marcelo-como-presidente/57002f480cf21e094bcbc782

Maria disse...

Um texto e pêras. Tocou nos pontos nevrálgicos, os essênciais nesta tremenda equação. Estamos perante a destruição da civilização/humanidade tal como ela foi entendida e aceite até 1789. A partir desse ano o Inferno desceu à Terra e, num movimento mais acelerado, desde há 70 anos tem sido um verdadeiro caos. Ou, adaptando as circunstâncias ao momento - e nunca uma fala popular exprimiu tão acertadamente o terror e o medo que se fazem sentir em quase todos os países e por todos os povos do mundo - anda o Diabo à solta. E quem o personifica, dominando e controlando efectivamente as Nações e escolhendo a dedo os seus dirigentes-fantoche, é òbviamente o Governo Mundial. Só eliminando este se recuperará o paz e a felicidade humanas. Mas perante a sua força demoníaca, é de temer que só uma catástrofe de dimensões bíblicas o conseguirá fazer. E as catástrofes acontecem quando menos se espera.

Vivendi disse...

Todos nós vimos a manifestação da "extrema direita" nas tvs mas ninguém viu isto:

https://www.youtube.com/watch?v=3WZcoU01jhA


Daqui:

http://luradogrilo.blogspot.pt/2016/04/desordem-e-anarquia.html

hajapachorra disse...

Bem esgalhado. Não daria era tanta importância ao tal de sionismo.

Ricciardi disse...

Bem, movimentos que levaram à independência das nações há tantos quanto os países constituídos e existentes.
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O sionismo foi apenas mais um que gerou (não criou, porque já estava criado) Israel, perfeitamente consubstancial ao Grande Israel de outrora, mas sem a mesma grandeza territorial.
.
O que diferencia o sionismo e todos os movimentos que pugnaram pela independência de cada povo, dos movimentos nazis, califados na versão dos ISIS etc é uma coisa muito simples. O imperialismo. O sionismo não é movimento imperialista nem racista, nem religioso. É/foi movimento natural de expressão dum povo e do direito a existir na sua terra.
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Rb

Major disse...

Sr.Ricciardi....vamos por pontos:

1 - Sem o Nazismo o Estado de Israel (a razão de ser do Sionismo), muito provavelmente não existiria. Para realizar Israel os Sionistas precisavam de....Judeus. Bom, ora esses encontravam-se muito confortáveis espalhados pela Europa e sem quaisquer intenções de abandonarem a Europa e rumarem ao Médio Oriente. Um grande problema, pois até a assimilação era crescente.
Sem o nazismo gostaria de ver quantos judeus iriam para o Médio Oriente.


2 - Há anos li algures que o Nazismo é o Sionismo alemão , as mesmas noções de espaço vital (lebensraum) só que aplicadas a nações diferentes. O "casamento" foi perfeito. A diferença é que os alemãs já estavam no sítio, só queriam apanhar as "propiedades" da coitada da vizinhança.

3 - Chega a ser comovente ler os editoriais dos jornais da SS (essa benemérita instituição) a fazer o panegírico às ideias sionistas e os sionistas a, retribuirem, rejubilando, com as leis raciais do Reich. Ah e, já agora um dos mais destacados fundadores das SS foi......o SS-Oberführer Emil Maurice que...oooops, era "mischling", ou seja meio JUDEU maio alemão. E esta, hein?! Cenas que acontecem :-)

4 - "Na Alemanha que determina que é ou não Judeu é o Partido" Joseph Goebbels

5 - Há anos, o então PM israelita Ariel Sharon foi visitr Paris. Numa sala, perante autoridades francesas, diversos representantes da comunidade judaica em França e jornalistas "debitou" algo do género (cito de memória): que o lugar dos Judeus não é em França nem na Europa mas em Israel.
É de recordar a consternação da audiência (coitada) que se remexia nas cadeiras como hipopótamos num charco. :-)

6 - " O sionismo não é movimento imperialista nem racista, nem religioso. É/foi movimento natural de expressão dum povo e do direito a existir na sua terra."

Aconselho, vivamente a que o Ricciardi comece a enviar o seu CV para tudo quanto é Media. Está a passar ao lado de um promissora carreira como humorista e, estou certo, todos o gostarámos de ouvir na rádio, ler num jornal ou ver na TV para bem da boa disposição nacional (que bem precisamos) :-)

haja alegria!

Anónimo disse...

O primeiro comentário é de um insano, como Dragão explicou.

Ricciardi disse...

Major, concordo que a refundacao de Israel seria coisa difícil sem a barbárie nazi.
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Quanto ao sionismo "imperialista, racista e religioso" os factos falam por si. 1)Não expandiu para além do território de Israel (até ficou aquém do território da grand Israel de outrora. Também Não vejo que tenham pulsões expansionistas. 2) uma ideia que gira em torno do regresso a uma terra não é racista. 3) Israel é um estado que admite todas as religiões e convive bem com todas.É, aliás, o único país da região com liberdade religiosa.
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Em suma, eu não preciso de fazer um programa de humor para v.exa. se rir. Vc serve-se a si próprio.
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Rb

Anónimo disse...

Os judeus passaram toda a sua história, como bons semitas que são, a lincharem-se uns aos outros (os árabes também são semitas e também se amam entre si, mas parece que com menor agudeza de espírito).
Os judeus escreveram que Deus lhes enviava, regularmente, profetas para governar, orientando o povo eleito — sem democracia, Deus elegeu aquele povo. Ponto. Escreveram que sempre se estiveram nas tintas para as normas dos profetas. As doze tribos, descendentes dos 12 filhos de Jacob, sempre se odiaram.
Andaram a aborrecer um dos profetas, Samuel, para que lhes desse um rei. Samuel andou aborrecido mas Deus disse-lhe: dá-lhes o que eles quiserem... que a gente depois fica-se a rir. Os judeus queriam um rei porque a função real não era dar normas nem conselhos. Antes era gamar tributos e escolher criadas para o palácio e criados para o exército. Alí começou o domínio do estado sobre as gentes que viram logo a força da cunha para garantir o bem-estar da sua família. Começou a época dos reis que durou pouco, dadas as intrigas e os ódios amantíssimos.

Na época de Tibério, Herodes o grande e Jesus, 3 dos 4 milhões de judeus viviam fora da terra santa. Há milhares de anos, quando muitos judeus passaram a viver fora de terra santa, criaram os guetos. Os judeus ricos nunca viveram em guetos. Mas deram um rico nome à emigração: Diáspora. Mas sempre incomodando as autoridades locais pela sua ganância. O imperador Tiberius Claudius Caesar Augustus Germanicus editou que não queria judeus em Roma.

Coitados, sempre perseguidos. Mas com crença que os judeus ricos ajudariam os judeus pobres. É o que se tem visto, desde há séculos e, por ora, na Germânia fasssista. Os Meir, Goldsmith, Goldstein, Goldwin, Goldberg, Silverstein, Silverberg, nomes puros de pobrezinhos (atentem nos nomes), piraram-se da Germânia para os USA quando perceberam que os socialistas (que também eram fasssistas) não iriam brincar.

Parecem hostilizar o cristianismo. Convém lembrar que 200 a 300 anos após Jesus a maioria dos cristãos eram judeus "convertidos". Daí a saltar para donos disto tudo é um espirro. Mas, tal como a pura raça ariana se finou, todas as raças se finam quando se armam em finos.

Longo mas por hoja acabou.

Ricciardi disse...

Está bem man. Os judeus finar-se-ao. Um dia. Mas não conte com isso antes de v.exa. se finar.
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Podemos dizer que vc tem desejos que se finem os judeus. Está no seu direito desde que não os fine com as suas propias mãos.
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Rb

Anónimo disse...

oh man riquinhi... Posso tratá-lo como LaPalisse?

Anónimo disse...

ISIS->Millenarism

Anónimo disse...

ISIS/millenarian and apocalyptic ideologies

dragão disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
dragão disse...

Belo... O ISIS agora é milenarista. Quer dizer que se converteu ao cristianismo. Afinal não são psico-neo-muçulmanos de aluguer, em franchising e outsourcing das prepotências . Não, agora são evangélicos apocalípticos. Velam, com grande volúpia, o regresso de Jesus Cristo para o seu consequente Reinado celestial dos mil anos.

AS palavras significam algo de real e concreto, não o que nos dá na real gana, para atamancar propaganda de conveniência.

Atura-se com cada anormalidade neste rilhafoles de peneiras ambulantes.


Os links são bons para imprimir e limpar o reto

dragão disse...

Messianismo e milenarismo não são a mesma coisa. Messianismo é um conceito essencialmente judeu. Milenarismo e apocalipse são dois conceitos essencialmente cristãos, bem como cristãs (Ou pseudo-cristãs) foram as diversas seitas ao longo da história que o cultivaram. Ainda hoje pode ser constatado algum apocaliptismo nas testemunhas de Jeová, ou na maluquice da Rapture pelos evangélicos doidos das américas, só para citar dois casos frenéticos.

Aliás, faz mais sentido olhar para a política externa americana e deduzir que, pelo seu frenesim alucinado em convocar urgentemente a III Guerra Mundial e o holocausto nuclear, que estamos entregues a doidos apocalípticos na Washingtónia, do que ir cavar minhocas dessas no quintal do ISIS. O ISIS, entenda-se, enquanto fachada pseudo-islâmica ultra radical. Porque se calhar, como no fundo, são outsorcing dos tais doidos americórnios e seus mini-mes, até são apocalípticos, mas por mero sucursalismo.

Em resumo, misturar utopismo com messianismo e milenarismo é que é, não direi calinada, mas balhelhice ostensiva.

Anónimo disse...

Islam- Millenarism

Anónimo disse...

Mistic Sufis- séc. XII

Sufis-muslim-beggars

muslim beggars millenarism

Ricciardi disse...

"O ISIS, entenda-se, enquanto fachada pseudo-islâmica ultra radical. Porque se calhar, como no fundo, são outsorcing dos tais doidos americórnios e seus mini-mes, até são apocalípticos, mas por mero sucursalismo. "
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As palavras têm muita importância. E a utilizada 'se calhar' revela um evolução, ainda que timida, no bom sentido. Ou, pelo menos, no sentido oposto ao conspirativismo que é próprio não das seitas milenaristas, não messianisticas, mas sim dos maluquinhos dos filmes de hollyhood visionarios dos fins dos tempos.
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Acabei de ler um artigo dum palestiniano jordano. O artigo era um exercício ' what if'. What if Israel desaparecesse do mapa ou fosse eliminado. A conclusão não era nada boa para o mundo muçulmano. Esse moço garante q Israel está a segurar ou serve de inibidor a países arabes mais virulentos e com tendências imperialistas.
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Diz também que se pusessem à votação a existência de Israel nos países do médio oriente e essa votação fosse secreta, que provavelmente 90% dos países arabes votavam a favor de Israel.
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Rb

Anónimo disse...

Scolars, saints and sufis

Anónimo disse...

the “remarkable parallelism” that “exists between Islamic and Jewish mysticism” (2003: 201), while another scholar has argued that a “point-by-point comparison of Sufism and Jewish mysticism would uncover many similarities – structurally, conceptually and phenomenologically”

dragão disse...

Tenho três obras do Cohn, que li atentamente:

"Na senda do Milénio" (existe uma tradução portuguesa)
"The Inner demonds of Europe" e, a cereja no topo do bolo,

"Warrent for genocide - O mito da Conspiração Judaica mundial" (a demonstrar como os "protocolos" são uma forgery - portanto um livro com uma história da conspiração lá dentro.

O senhor é judeu, sionista e a sua obra reflecte todo um programa, de que o subtítulo do "Porsuit"( Na Senda do Milénio) diz muito:

"Milenaristas revolucionários e anarquistas místicos da Idade Média"

Alguns também são proto-nazis, imagine-se. NO capítulo 8, pode ler-se o seguinte título: "Uma Elite de Super-Homens Amorais" (que se prolonga pelo capítulo 9.

Esta transposição de conceitos modernos para a idade média e antiguidade é muito catita. Lembra aqueles tipos que transpõem "gayzismo" para a Grécia antiga. Escusado dizer que o panfleto não vendou tanto como Dan brown, mas foi um sucesso. Até eu o comprei, vai para mais de vinte e tal anos.

Por outro, lado temos o "Europe's Inner Demons", e de como os pobres judeus foram demonizados e martirizados ao longo das dark ages, até que a revolução Francesa instalou o "milénio" BCP.

É mesmo uma olavette. cada linkadela, sua minhoca.

:O))

Anónimo disse...

Cosmos, chaos, and the world to come : the ancient roots of apocalyptic faith

Anónimo disse...

Islamism and the Millenium -muslim escathology

Anónimo disse...

9 In Islamic eschatology Jesus is expected to appear at the end of the world. He is sometimes conflated with the mahdi figure, and at other times he is expected to appear after the mahdi and aid him in his battle against the anti-Christ. See, Madelung, "Mahdi. (...)Metempsychosis or transmigration of the soul, as was discussed in previous chapters, was both a central tenet of both Indic cosmology and ghulat Sufi groups. It was used by the latter to deny Islamic eschatology and provide a metaphysical mechanism for the messianic soul to be reincarnated on earth. Having identified Akbar with this deeply heretical but powerful messianic concept (...)

Anónimo disse...

From the Jewish revolts against Rome which led to hundreds of thousands of deaths (3 CE, 66-70, 132-5) to the Taiping Rebellion that led to the death of some 20-35 million people, such movements have a tendency to self-destruct in the most spectacular fashion. And yet, for all the costly failures, the appeal remains and generation after generation finds devotees in search of the chimerical kingdom. (...)

From its earliest manifestations, millennial beliefs bifurcated between imperial, hierarchical visions of the world to come, a kingdom ruled over by a just if authoritarian imperial figure who would conquer the forces of chaos and establish the true order of society (Cohn, 1993) and a demotic vision of a world of holy anarchy, where dominion of man over man ceased from the world. Many world conquerors used millennial "savior" imagery to bolster their rule (Cyrus, Alexander, Augustus, Constantine), and especially in the Muslim and Christian Middle Ages these imperial uses of millennial imagery proliferated.

muja disse...

Humorista? Ora ele está-lhe a passar ao lado é uma carreira brilhante de jornalista, isso sim!

Claro que, como lhe falta o pedigree, tinha que ficar pelos escalões inferiores que isto até entre putas e desempregados de profissão há hierarquias a respeitar.

Não podia ser como este catita, ó para ele:

http://www.egaliteetreconciliation.fr/Diner-du-CRIF-les-reporters-d-ERTV-violemment-agresses-par-Frederic-Haziza-38205.html
http://www.egaliteetreconciliation.fr/Agression-des-reporters-d-E-R-par-Frederic-Haziza-nouvelle-video-et-depots-de-plaintes-38228.html

que isso é reservado para sabujos de raça pura. Ahaha!

Mas talvez pudesse almejar, como tem experiência cultural e tal, para o culminar da carreira um númaro destes:

http://www.egaliteetreconciliation.fr/Devant-ses-juges-le-rappeur-Coco-Tkt-renie-Dieudonne-38220.html

:D

marina disse...

nunca tinha reparado que os narigudos gostavam de nomes começados por gold e silver . é demais , mesmo.

dragão disse...

É todo um frenesim net a fora! O google deve estar em brasa. Alucinações maradas atrás de teorias da transpiração manhosas. Misticismo de sacavém para mentes com arrastadeira. É melhor seguir directo para os classificados e, sobretudo, a astrologia do Correio da Manhã. A Olavette Caramba é melhor ir beber directo no professor.

Já toda a malta percebeu a profundidade intelectual daqueles canibais do ISIS. Quando conseguirem, finalmente, domar e montar nos tapetes, descobrem como esfregar o cu na lâmpada e saltam de lá génios aos molhos.

O Mahdi, o Messi, o Cristiano Ronaldo, a Maga patalógica, vai andar tudo num turbilhão do fim dos tempos e da escatologia pelas pernas abaixo.


http://www.cmjornal.xl.pt/pesquisa.html?q=maya

Anónimo disse...

A ignorância é que é muito atrevida. Devia estudar em vez de cuspir para o ar ou inventar comparações descabidas entre destruições de monumentos pelos jacobinos (esqueceu-se das comunistas) com destruições que têm finalidades de ortodoxia religiosa e escatologia milenarista.

marina disse...

:) :)

isto foi escrito pelo Dragão , nem sonhava ele que havia messias na Arabia ( eu também não sabia )


A limite, o fim último destas é usurpar o lugar do Estado que minam.
À força de terror
as pessoas concretas submetem-se à terraplenagem ideológica.Vai tudo a eito, se for preciso, para instaurar o parque sanitário na Terra. Chame-se este ... ou Califado Última geração. é uma ideologia montada numa religião


vão sempre, numa segunda fase instrumental, radicar em perversões de algo arcaico, que funciona como monstro animador e e motriz lá do subterrâneo da coisa.



o califado é, nessa nova ordem de ideias, a restauração do Grande Islão, na sua época dourada ou de maior expansão na história

ou o Grande Islão serve a estes novos peregrinos da psicopatia.



e agora é ir ler qualquer coisa da propaganda mítica milenarista para recrutar mártirezinhos.


portanto , quem não sabe ler , que aprenda...


marina disse...

podem vestir o esqueleto que ele descreveu com burka de fim do milénio apocalíptico e fica muito bem.
há quem se perde com os detalhes e há quem descobre as estruturas :)

Anónimo disse...

O Islão nunca poderia ser absolutamente diferente do judaísmo ou do cristianismo porque o que o Maomé fez foi cozinhar os dois.
Não foi preciso esperar pelo séc. XVIII para existirem fanatismos religiosos com destruição de imagens, porque uns destruíram em nome do ateísmo e os outros sempre em nome da pureza religiosa.

Vivendi disse...

Breaking news.

O Alfaite do Panamá:

http://www.zerohedge.com/news/2016-04-03/mossack-fonseca-nazi-cia-and-nevada-connections-and-why-its-now-rothschilds-turn

dragão disse...

Nâo foi em nome de ateísmo nenhum. A OLavette debita cassetes e toca-pívias ao google.

FOi em nome duma nova crença e duma nova-terra redimida que competia purgar dos "ídolos malignos". A instauração da nova crença implica sempre a demonização da anterior.
Os jacobinos vão ao ponto de pretender instaurar o culto da "Deusa Razão". A Deusa razão, que o Renascimento tinha dessoterrado das trevas medievais, que o iluminismo tinha reconstruido em todo o seu esplendor, e que agora ia reinar, sob vígilia da Santa Guilhotina e do tribunal revolucionário, tabernáculo das "leis curadoras e purificadoras" da humanidade.
Os misticismos são sempre a instauração dum "código legal". Uma série de preceitos geralmente obsessivos que funciona como código genético da seita.
POr exemplo, a seita dos "Olavettes" tem preceitos sagrados que exerce com neurose feroz e patrulha severa: em vez de "demónio" usa a palavra "comunista" (cada elemento da seita, nesse seu evangelismo de rilhafoles sente-se impreganado dos poderes dum ultra-papa, pelo que excomunga sempre em nome dessa malignidade fetiche). Já a palavra bem é substituída pelo conceito "americano". Depois é o velho esquema que remonta à Pérsia Antiga: quem não está de acordo ao bem, pertence ao mal (E sai excomunhão, precedida, naturalmente, de denúncia, auto de fézada e micro-linchamento sumário por despejo de cuspo e ruído (o herege/blasfemo/demónio é executado por afogamento numa pia de saliva benta).

Mas, entretanto, informam-nos que Maomet afinal não passou dum cozinheiro, e que tudo aquilo não passa duma salada de judaísmo com cristianismo. A seguir ilustra-nos eventualmente que o cristianismo não passa duma mousse de judaísmo e por aí adiante. E o judaísmo será o quê? Espanta-me que tanta rata sageza sobre estas matérias não refira a fonte conhecida e mais arcaica para todas estas derivas e peregrinações escatológicas: a pérsia mazdeísta que gerou a generalidade das demonologias judaicas (especialmente o pseudo-milenarismo" ao tempo da seita Essénia).... POis, se calhar andou tudo a cozinhar ingredientes de extracção duvidosa. Dos gnósticos ao próprio Nietzsche é uma farturinha a aviar frangos.
O que é engraçado, porque ainda hoje (como ontem) todos os maniqueísmos (ou leninismos) repetem essa estrutura mental (dualista) arreigada e milenar. Platão ainda cai em parte na armadilha (O que se reflectirá séculos a fora), e apenas Aristóteles supera a coisa (O que também se reflectirá em S. Tomás e no catolicismo subsequente).

A seita dos Olavettes é dualista até, não direi à medula, porque é composta por invertebrados mentais, mas até ao mais fundo da tripa que neles também faz a função de cérebro.

Mas agora andam de burka. Escondidos. Deve ser até por isso que misturam tudo: para eles é tudo igual: judaísmo, cristianismo, islamismo. É tudo para atamancar e aldrabar a gosto e conveniência do frenesim do momento.

Anónimo disse...

Não é o cristianismo, o judaísmo e o islamismo que são todos iguais. Não deturpe para desviar.

É o islão que foi fabricado por Maomé, bastando-lhe pegar nos textos do judaísmo e do cristianismo.
Mais nada. Ele inventou uma religião e fabricou-se como profeta.

O resto é fanatismo e barbárie que sempre tiveram.

O ISIS não se inspirou na Enciclopédia iluminista ou nos restantes teóricos da Revolução Francesa. Tem de sobre no islão fontes práticas e fontes de deturpação armagedónica. Sempre teve.
Se quer insistir em escrever disparates, fique à vontade.

Anónimo disse...

O Islão teve tradição milenarista. Existem estudos de sobra que o comprovam com fontes. É por aí que se entende o fanatismo presente e as intenções do ISIS.
Dizer o contrário, com insultos à mistura, apenas serve para expor a ignorância.

dragão disse...

Porque convém à criatura, o islamismo é uma pura fabricação de Maomet.

Por eszsa bela ordem erudita de ideias, o judaísmo é uma fabricação de Moisés e o o cristianismo uma fabricação de Cristo (há quem diga que foi Paulo o autor da criança, mas enfim...)...

Argumento bestialmente sábio. A porejar fontes e estudos (do google, presumo).

O fanatismo e a barbárie estão em todas a religiões, crenças, séculos, seitas, clubes, tribos, etc. Actualmente até têm misseis balísticois, porta-aviões e armas nuclearees. Isso não diz nada. Nem pretende, já percebemos.

O ISIS é uma fabricação actual (a cobertura é o menos importante), altamente sofisticada e tecnológica nos meios, destituída de princípios e completamente teleguiada nos fins. Imaginar grandes explicações de tretas milenaristas para explicar um fenómeno real e concreto cuja montagem material é tão consequência do iluminismo como o comunismo e todas a panóplia de monstrinhos made in pós-revolução Francesa (que, em boa medida, se inspirou no sucesso de campo da revolução americana), é que expõe o quê?

Ciganice da moda. DE querer, à viva força, culpar o islamismo em bloco como algo intrinsecamente maligno. E isso é mera propaganda olavette, instilada e sulfatada sabemos todos donde (se a olavette não tem consciência de que faz figura de idiota útil, problema seu).

Não gosto de sarracenos, e por mim até nem desgostava de erradicá-los do mapa. Então aqueles da Turquia e Arábia Saudita, não se perdia mesmo nada. Mas daí até entrar na desonestidade intelectual, na sanha tribal, por pura lógica de fanatismo ideológico e destrambelho emocional, preferia atirar-me duma ponte bem alta.

dragão disse...

E para acabar com a conversa, que perder tempo com malucos é duplo desperdício.

Aquilo que une o ISIS aos iluministas da jacobinita assanhada, aos comunas, aos sionistas e aos selvagens da santa ganância mercantil não é ateísmo, nem nihilismo funcional, é uma coisa bem mais grave, que os antigos tinham plena consciência e avisavam como a fonte maior do mal: IMPIEDADE.
Essa é a marca de água dessa choldra toda e do nosso desvalido tempo. Não tem que enganar. E o problema é que está também a tomar conta desta barbárie aplicada e industrial que, cada vez mais, toma o lugar da "nossa própria civuilização".
Como disse um certo sábio: é gente com a trave no olho a catar ciscos na vista alheia.

Anónimo disse...

Ó meus amigos , discutir seitas? O diabo com elas todas!

Quero que se f... (e bem f...) o judaismo , o islamismo, o cristianismo, e todas as outras seitas semitas e derivados ideológicos ou paganismos sanguinários e/ou pseudo-europeus (ou de outro lado qq) da tanga. Incluindo comunismo, neo-conismo, iluminismo e república franciu ("francês judas" :)) , isismo, sionismo, americonismo, chuchalismo, etc e ismo, que por aí andam despregadas pelo mundo fora.
São o mal em nome de deus, ou em nome do c. que. os f. - bem entendido?
Não contribuiram um milímetro para melhorar a vida neste planeta!

- Já estou como o P. co.inhas ... :) mas só nisto. :)


Somos europeus, há que seguir as matrizes originais Gregas e Nórdicas, respeitando ao mesmo tempo a verdadeira diversidade europeia :

Cultura, civilização, liberdade (cuidado com esta palavra) e respeito pela natureza.



Fora disto, o império português era o único que conseguia conciliar o que é quase inconciliável, respeitando as a identidade europeia continental e todas as outras das províncias ultramarinas.
Sendo todos portugueses, os europeus eram pequena minoria em áfrica e vice versa. A religião era coisa do espírito e nunca da economia ou política.
A ladroagem "democrática" não era simplesmente permitida, não havendo portanto tensões internas reais).


E deixar de vez todas as morais de escravos e escumalha que se quer apropriar do destino humano.
Deus, diabo, demónios, messias e todas as paneleirices, ganâncias e maluqueiras avulsas é lá nos recantos da bruxaria. Podem existir na p. que os pariu (vulgo: médio-oriente, e outros destinos "santos") desde que não contaminem a nossa sociedade. Esquerdas, direitas, de cima e por baixo, do centro, ou mais ou lado.

É exactamente como a Lepra.



Vamos todos morrer, e jamais saberemos o que nos toca depois, pois nunca morremos antes. É inevitável.
Vamos passar a vida com medo e seguir as patranhas que nos tentam impingir para nos "salvar" ou diminuir o sofrimento?

Que tal se fizessemos o nosso melhor e tentássemos ter a consciência limpa?



Não tenho nada contra nenhum estado ou nação que cultive o pessonhanço colectivo ás carradas e com toda a sua brutalidade messiânica. Desde que seja lá longe: Cada macaco no seu galho.



Posto isto:

Árabes, fiquem lá na arabilândia que lá estão bem.
Judeus, fiquem lá na judialândia lá estão bem.

Cristãos amantes do estranho, estrangeiro, diferente, anormal, etc, ou do além (ou a p. q. os p.), comunas, capitaleiros neo-conismo, libraleiros, etc:

- Xô xô xô. Xô daqui para fora (usando "lingua" ultramarina :) )! Vai-te pestilento!




Apoiar Israel e o sionismo?
O estado central da organização do terrorismo mundial? Isso Nunca!

Se não fosse isso (i.é: se os judas se tornassem em gente decente - eu sei que é impossivel um semita ser gente decente) era adepto fervoroso do estado de israel onde os judeus (todos) vivem. Nada tinha contra. E melhor, um estado associado e em paz com um segundo estado árabe chamado palestina. Era espetacular. (mas infelizmente impossível).



isis: subsidiária de maluquinhos homicidas inventada pelos judas sionistas, arábia saudita, eua , eurss e gb a partir da devastação que fizeram no iraque e aproveitando os restos sunitas do saudoso (falo a sério) Saddam Hussein - O Grande :) .
- Uma organização com todos estes antecedentes poderia alguma vez ser mais do que uma monstruosidade? Nunca!




Agradecimentos finais:

Bem haja ao Vladimiro e a Grande Rússia libertada (dos comunas e outros "democratas" gente de "bem").



Anónimo B - um outro anónimo.
(Anónimos há muitos seu palerma!)

V disse...

Mais, um grande postal.

Entre outros de qualidade, há porém alguns que se distinguem.



ATENÇÃO: Eles Andem Aí!!!!

Há mesmo que ter paciência com gajos como o "haja pachorra".


A besta Ricciardi disse:
"O sionismo não é movimento imperialista nem racista, nem religioso. É/foi movimento natural de expressão dum povo e do direito a existir na sua terra. "
É mesmo um jumento zurra disparates!

A maior diferença em relação ao nazismo é que este último durou apenas 15 anos.
A acção angélica da sua "gentalha" - o tal pseudo-povo - é secular e cada vez pior. Mas o fim será trágico.


"Apoiar Israel e o sionismo?
O estado central da organização do terrorismo mundial? Isso Nunca!"

É isso mesmo!


A miséria a que isto chegou: Um bando de judas que passaram a história a tentar corromper e destruir a europa quer agora mandar nos movimentos nacionalistas ?
Alguém acredita que numa canalha destas?

É o cúmulo.

Deixem é de ser estúpidos e não vão na cantilena.

Perguntas essenciais:

1-Quem é que é responsável pela destruição do iraque, síria e consequente vaga de emigração a que chamam refugiados?

2-Quem é que é responsável pelas ideias "tolerantes" e multiculturais que resultaram numa invasão imigrante de décadas sobre a europa?



Aos respectivos: Respondam seus asnos!

dragão disse...

«1-Quem é que é responsável pela destruição do iraque, síria e consequente vaga de emigração a que chamam refugiados?»

Finalmente foi revelado (O apocalipse segundo as Olavettes): foi o milenarismo islamico. O caro V não leu com a devida atenção e reverência uma tão assombrosa prestidigitação.

Major disse...

"O ISIS é uma fabricação actual (a cobertura é o menos importante), altamente sofisticada e tecnológica nos meios, destituída de princípios e completamente teleguiada nos fins."

Ora nem mais. É caso para dizer: game set and match!

Sofisticadíssima, e com meios tecnológicos e de produção brutalmente caros. Vejam-se os filmes propagandísticos, os documentários e vê-se que nada daquilo é feito por amadores com meios rudimentares.
Repare-se que conseguem transmitir algumas das suas "façanhas" a partir da terceira rotunda a seguir ao cú de Judas já bem perto de Santa C@na do Assobio. :-)