quarta-feira, dezembro 07, 2005

A Comissária



Uma última nota sobre a polémica dos crucifixos, esse objecto medonho capaz de transtornar a cabecinha tenra e frágil das criancinhas...

A leitora Ana, no postal sobra a "Crucifixofobia", deixou um comentário intrigante sobre uma tal "Ester Mucznik".
Não sabendo eu de quem se tratava, pus-me em campo e comecei a investigação pelo passo mais simples: perguntei ao Google.
Para já, fui dar aqui.
Elucidou-me, entre outras coisas, que a referida senhora é:
Vice-presidente da Comunidade Israelita de Lisboa e membro da Comissão da Liberdade Religiosa, órgão independente de consulta da Assembleia da República e do Governo.

Quanto às objecções que a dita parece apresentar em relação ao símbolo cristão, resumem-se a um argumento simples e de peso: Se a estrela de David não está pendurada nas escolas, porque raio há-de o crucifixo estar?!...

Talvez seja melhor tirarmos os crucifixos antes que nos bombardeiem as escolas. Eu tenho lá filhos.

23 comentários:

josé disse...

São os eternos perseguidos. Quando o não são, arranjam sempre modo de o serem...

josé disse...

E compreende-se a campanha:

"Then there was the long-drawn-out battle about Christian influence in elementary arithmetic. Pious Jews object to the international plus sign for it is a cross, and it may in their opinion, influence little children to convert to Christianity. Another "explanation" holds; it would then be difficult to "educate" them to spit on the cross, if they become used to it in their arithmetic exercises. Until the early 1970s two different sets of arithmetic books were used in Israel. One for the secular schools, employing an inverted "T" sign. In the early '70's the religious fanatics "converted" the Labour Party to the great danger of the cross in arithmetic, and from that time, in all Hebrew elementary schools (and now many high schools as well) the international plus sign has beeen forbidden."

Veio DAQUI

O fanatismo não tem limites...até a cruz, como símbolo aritmético de somar, os incomoda!

josé disse...

Mas o remédio que receitam para os outros, não o tomam eles...

All varieties of Judaism--ultra-Orthodoxy, neo-Orthodoxy, the Reform and Conservative forms--together counted as their formal adherents only a minority of Jewish Israelis. Yet religion was a potent force, and increasingly so, in Israeli society. Traditional Judaism has exerted its influence in Israel in three important ways. First, traditional Judaism has influenced political and judicial legislation and state institutions, which have been championed by the various Orthodox political parties and enshrined in the "preservation of the status quo" arrangements through the years. Second, religion has exerted influence through the symbols and practices of traditional Judaism that literally pervade everyday life. Saturday is the sabbath (Shabbat), the official day of rest for Jews (although the majority do not attend synagogue), and most enterprises are closed. Jewish holidays also affect school curricula, programming on radio and television, features in the newspapers, and so on. Minority traditionalists, who extol halakah even if they do not observe all rabbinic law, also observe many folk customs. Through the years, much of the folk religion has taken on an Oriental-Jewish flavor, reflecting in part the demographic preponderance of Oriental Jews since the 1970s. Such customs include ethnic festivals such as the Moroccan mimouna (an annual festival of Moroccan Jews, originally a minor holiday in Morocco, which has become in Israel a major celebration of Moroccan Jewish ethnic identity) and family pilgrimages to the tombs of Jewish holy men. The latter have become country-wide events. Traditional Judaism has influenced Israeli society in yet a third way: Israel's political elite has selectively co-opted symbols and practices of traditional Judaism in an attempt to promote nationalism and social integration. In this way traditional Judaism, or some aspects of it, becomes part of the political culture of the Jewish state, and aspects of traditional Judaism are then enlisted in what some analysts have called the "civil religion" of Jewish society. Thus, Judaism speaks to Israelis who may themselves be nonreligious, indeed even secularist.

DAQUI

zazie disse...

ahahahhah eles andem aí ":O)))

|Å| disse...

Os judeus são o cancro da humanidade!

vs disse...

"Os judeus são o cancro da humanidade!"

Prefiro:
Os pretos são o cancro da Humanidade!
ou
Os chineses são o cancro da humanidade!
ou
Os árabes são o cancro da humanidade!
ou
Os nepaleses são o cancro da humanidade?

Que tal?!
Gostaram?!

Adiante.
Os muçulmanos, TODOS OS DIAS, fazem muito mais do que exigir a retirada de cruzes por essa Europa fora.
Permitem-se:
-Defender a proibição do alcool
- Defender a proibiição de árvores de Natal para não os ofender
-Defender a demolição de variadíssimas igrejas e capelas...para não os ofender.
- Defender a destruição de obras de arte seculares....porque se entem ofendidos

Eu quero que os muçulmanos vão p'ró caralho.

Curiosamente, se fossem a judiaria a querer fazer isto tudo...seria uma chinfrineira infernal.
Assim, como são os 'eternos-ofendidos-oprimidos-coitadinhos'....já está tudo bem. Temos que nos calar, que os compreender e que os justificar.
Que vão p'rá terrinha deles.
Se não estão bem, que se mudem.

Ao José.
É natural que os judeus andem nesses cerimoniais religiosos.
Coo existem judeus de orogem semita, indo-europeia e negróide, o factor aglutinador é a religião, não a raça.


Repito: os mafomas fazem isso e muito mais, em versão revista e ampliada, com terrível insolência, TODOS OS DIAS.

Mas nunca vi comentários sobre isso....como são 'oprimidos e pobrezinhos' já devem poder, coitadinhos.

Nos judeus existem idiotas e palermas como em qualquer outro povo, pois os judeus são um povo como outro qualquer.Ne mais, nem menos.
A srª Mucznik não passa de uma ressabiada e mal faz quem lhe liga.

zazie disse...

pois para o Nelson Buiça aqui fica uma musiquinha bem a propósito. Ao tempo que ando para a botar lá no estaminé
http://www.mwscomp.com/sounds/mp3/nevrude.mp3

josé disse...

nelson:

factor aglutinador de quê, exactamente?!

Embora tenha passado textos judaicos, extremistas alguns deles, nada me move contra os judeus, que fique entendido.
Só me move contra os judeus empenhados em mostrarem que são o povo escolhido.

E também há disso por cá. Até nos blogs...

vs disse...

Factor aglutinador do grupo.
Um conjunto de indivíduos unidos por uma religião que há 20 séculos deixou de ser exclusivamente semita.

A mim também nada me mova contra os muçulmanos em abstracto....apenas me move a vontade de combater a Jihad (reconquista) que os integristas nos declararam e as imposições insolentes que a emigração muçulmana quer levar a cabo na Europa.

Como sou devotamente crente :) na Evolução (ou seja, uma Testemunha de Darwin) não acredito em Povos escolhidos.
Nem os judeus, nem os esquimós.
Tudo apenas Homo Sapiens descendentes de primatas e, em última analise, descendetes das algas e dos protozoários.
Mai nada.

Anónimo disse...

Vou-me enfiar noutro ninho de vespas que isto entre ateus e beatos ambos disfarcados de intelectuais so mudam as moscas...

"Uma última nota sobre a polémica dos crucifixos, esse objecto medonho capaz de transtornar a cabecinha tenra e frágil das criancinhas..."

O argumento subjacente a esta frase "o crucifixo e inoquo" deixa-me perplexo...
Se e um objecto assim tao insignificante, sem qualquer tipo de efeito nas pessoas, tao inutil enfim, porque o alarido todo dos macos de beatos contra a sua retirada pelas cadelas laicas? Se e insignificante porque e que vem com o argumento da cultura e tradicao? Deverei entao concluir que a cultura e tradicoes sao insignificantes?

Anónimo disse...

Há aqui gente virada de costas para a aula! Caro Dragão, se me fizer o favor, escreva a pergunta no quadro - já sabemos o que é que os crucifixos estão a fazer na parede. Mas os 'funcionários', o que é que estão a fazer na escola?
Não há ninguém que os encoste à parede?
Sem mais, subscrevo-me.
Interregno (JSM)

zazie disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
zazie disse...

há por aí muito macaco que diz que não acredita em Deus e que tem provas de que ele não existe mas depois faz-lhe tanta confusão um mero pau na parede de umas escolas das berças que até é capaz de gastar tempo e dinheiro (de outros, de outros, e nosso e nosso...) em brigadas de polícias de costumes para fazerem inventários para o Ministério da Educação.

E esses macacos com veia pidesca, sendo apenas 7, ainda se julgam no direito de mandar no País, de o educar e, se for preciso, ensinar às crianças o mesmo nobre e científico gesto - o de arrancar aquilo que é feio de se ver e faz mal à saúde.

O que nos vale é que os macacos fanáticos não passam disso mesmo - de macacos jacobinos com traumas de infância de tal ordem que nem se enxergam.

São os mesmos macacos que gostam muito de fazer pontes para entender o fanatismo religioso de um terrorista islâmico mas não toleram que ainda existam cristãos num país maioritariamente católico.

zazie disse...

e a cultura e tradição têm a significância que as pessoas lhe atribuem, sendo que a permanência de um mero crucifixo numa parede de uma escola primária nem chega para representar nenhuma doutrina e muito menos uma intenção doutrinária de um poder forte centrealizador como os macacos jacobinos gostam.

São meros crucifixos que por mera tradição e respeito ninguém arrancou da parede e NINGUÉM NESAS ESCOLAS se incomoda que lá estejam.

Só os macacos pidescos é que gostam de se incomodar com o que nem lhes diz respeito.

zazie disse...

nessas e outras gralhas.

mas também é verdade que há muito espírito que se reinvindica da ciência e no entanto funciona por empatias mágicas. O incómodo e estertores que os símbolos religiosos provovam em certos macacos fanáticos que se dizem descrentes chega a parecer efeito de auto-exorcismo.

Anónimo disse...

A mim também nada me move contra essa gente toda, eu quero é que eles vão todos prá granda puta da terra deles e nos deixem mandar naquilo que é nosso!

zazie disse...

é... mas isto também é tudo muito psicológico...

agora até se pode ser ateu científico por costela dor Darwin neocon-Hayek por via do tio da América e judeu por afinidade...

Eu é que ainda não fiz os testes. Aposto que se fizer também vou descobrir qualquer idiossincracia da moda ";O))

vs disse...

"agora até se pode ser ateu científico por costela dor Darwin neocon-Hayek por via do tio da América e judeu por afinidade..."

Cara Zazie, permita-me, em primeiríssimo lugar, agradecer-lhe desvanecidamente os encómios.

...mas não deve ter compreendido bem!
Embora a minha humilíssima pessoa não seja (talvez infelizmente) crente e seja "Darwin-NeoConaça-Hayek-e-americano-comedor-de-alheiras-por-afinidade" oponho-me, quase em fúria, a esta besuntice estulta de retirar os crucifixos das escolas.
Sempre os vi lá...e nunca me fizeram diferença alguma ou me perturbaram/ofenderam.
Não foi por eles estarem lá ou deixarem de estar que tomei os rumos que tomei.

Esta 'medida' faz parte da agenda de um grupo de estafermos com pouco com que se ocupar.
Se fossem dar umas quecas (presumido que são capazes) fariam muito melhor.

O fundamentalismo ateu é táo claustrofóbico como o fundamentalismo religioso.
Irritante consegue ainda ser mais, pois é uma contradição nos termos.
(pelo menos em teoria).

Os perseguidores de crucifixos são iguaizinhos aos que, no Kansas, tentam proibir o ensino da Evolução.

Se fossem arrancar cebolas....

Eu prefiro, 'bolbo' por 'bolbo', um bom par de tetas.
:o)

zazie disse...

ahahaha caro Nelson Buiça, foi mesmo para me meter consigo. Eu farto-me de rir com estas genealogias. Fazem-me lembrar a taxionomia do Borges ehehe
Quanto aos judeus, recordo-me do barnabeico Daniel Oliveira uma vez a garantir que tinha 57% de judeu no sangue ahahaha mas meti-me consigo porque no outro dia li no seu blogue uma coisa ainda mais gira- que por pouco que não era judeu!
e bem que magiquei que diabo de ameaça lhe terão feito da qual escapou ileso, com a graça que todos lhe reconhecemos ":O)))

Quanto à história dos crucifixos até já enjoa um bocado. Na verdade a coisa nem tinha grande relevância não fora o facto de assistirmos a um fenómeno novo- o dos lobbies de mongos. Você vê 7 mongos financiados a serem atendidos pelo Ministério nesta política feita ao sabor dos media e aí basta imaginar outros 7 mongos larilas e lá temos lei mudada para uma população inteira. E por aí adiante. Isso é que me incomoda. Quanto aos tipos são isso mesmo- uns mongos tarados e só quem for igual é capaz de lhes dar crédito. Olhe é coisa que se resolvia mais higienicamente assim- KABOOOOOMMM!

“:O))))

Anónimo disse...

O artigo de Esther Mucznik no Público de hoje:

Laicidade e liberdade religiosa
Esther Mucznik


Arecente polémica sobre os crucifixos nas escolas levanta uma questão interessante: por que razão não se ouve uma única voz representativa das confissões não católicas no coro exigindo a retirada desses símbolos? Será por medo? Pelo hábito ancestral do silêncio? Por solidariedade institucional? Ou será porque estão de acordo com a presença desses símbolos religiosos?
Sem obviamente pretender falar em nome de ninguém, acho que não é por nenhuma destas razões. Mais simplesmente eu diria que o "combate" de uma associação como a Associação República e Laicidade - que denunciou a existência de crucifixos em determinadas escolas - não é o mesmo do das confissões não católicas, que na sua maioria não se revêem no "militantismo" laico que se dedica a esquadrinhar o país à caça de símbolos católicos para os erradicar do espaço público.
Gostaria de dizer com toda a clareza que, de uma forma geral, não sou favorável à proliferação desses ou de outros símbolos religiosos nos edifícios públicos. Liberdade religiosa e liberdade de manifestação religiosa nem sempre coincidem e há momentos em que determinadas manifestações religiosas podem colidir com a liberdade religiosa alheia. Mas não faço disto uma questão principal e decisiva e acredito que, mais do que a legislação, é o bom senso que deve prevalecer, equilibrando sem dramas as regras decorrentes do estatuto de Estado não confessional, por um lado, o costume e as tradições, por outro. Se o consenso de pais e alunos de uma determinada escola for no sentido de porem o crucifixo, sinceramente não vejo qualquer problema.
E não vejo qualquer problema porque, contrariamente à postura dos "laicistas", acredito que a liberdade religiosa não tem um conteúdo essencialmente negativo, mas sim positivo: possibilidade de expressão, de associação, de ensino, de visibilidade, de diálogo e reconhecimento público e institucional. Estas sim, são de facto questões decisivas, não negociáveis, da liberdade religiosa, e que não se obtêm através da erradicação da religião majoritária. Esta é uma visão negativa da liberdade religiosa que entretém a ilusão de que a liberdade de uns se faz à custa da liberdade dos outros. A história da humanidade já mostrou sobejamente as consequências trágicas dessa visão que no limite é uma visão revanchista e totalitária.
Na raiz da argumentação "laicista" estão dois erros de base: o primeiro é o que identifica a laicidade com a não confessionalidade do Estado; o segundo é o que considera que a não confessionalidade do Estado é condição indispensável da liberdade religiosa.
Com efeito, a laicidade, ou melhor, a laicização - palavra que traduz melhor a ideia de um processo em movimento -, é uma marca comum a todas as sociedades democráticas: significa a autonomização da sociedade em relação à religião, processo através do qual a religião deixa de estruturar a organização social e legal. As diferentes instituições religiosas podem fazer campanha em defesa dos seus valores e ideias, mas não têm força legal para os impor. O recente combate da Igreja Católica, em Espanha, contra os casamentos homossexuais é disso um claro exemplo. Nos países predominantemente católicos, marcados pelo conflito entre o Estado e a Igreja, a laicização foi normalmente imposta por cima, a partir do Estado; nos países protestantes, onde as igrejas conheceram uma mutação interna profunda, a autonomização da sociedade em relação à religião partiu de baixo, da própria sociedade civil.
Assim, a laicização tomou e toma formas diferentes em cada país, em função da sua história e cultura, e não se confunde com a não confessionalidade do Estado. Enquanto hoje, países como a Espanha, Itália e Portugal têm um estatuto de separação com cooperação com as diferentes confissões e a França de separação sem cooperação, a Inglaterra e a Dinamarca são Estados confessionais, nos quais a Igreja tem um estatuto nacional; no primeiro caso, o monarca tem de pertencer à Igreja Anglicana e na Câmara dos Lordes têm assento bispos e arcebispos; na Dinamarca, a constituição afirma que "a Igreja Evangélica Luterana é a Igreja nacional dinamarquesa...". Por seu turno, a constituição grega consagra a Igreja Ortodoxa Oriental como "religião dominante"; na Irlanda e na Polónia invoca-se "a Santa Trindade"; e a Constituição alemã declara o povo "consciente da sua responsabilidade perante Deus".
Será que esta realidade nega, nos países acima citados, a autonomia do Estado de direito em relação à religião? Não só não a nega, como impera em todos estes países a diversidade e a liberdade religiosa. Cai, pois, por terra a ideia bem arreigada entre nós de que a não confessionalidade do Estado é condição de liberdade religiosa, ideia essa construída a partir da generalização da nossa própria experiência e sobretudo da radicalidade da experiência francesa.
Outra ideia generalizada é que a autonomia da religião em relação ao Estado obriga a banir Deus do espaço público. A América é a ilustração mais evidente da negação desta ideia: dotada de um sistema de clara separação entre o Estado e a Igreja, a religião tem no entanto uma forte presença não só na sociedade, mas nos próprios actos públicos. De maneira diferente, a Alemanha é outro exemplo disso: ainda muito recentemente, ao nomear formalmente Angela Merkel chanceler, o Presidente da República desejou-lhe "muito êxito, muita força e a bênção de Deus", tendo Merkel respondido com a fórmula prevista na Constituição "Assim Deus me ajude."
Em Portugal, isto seria considerado uma ofensa à laicidade e uma "beatice". Podemos entender esta perspectiva do ponto de vista histórico, mas, em minha opinião, isto revela uma visão errada da laicidade, entendida não como a condição de liberdade religiosa, mas como a condição da erradicação da religião. É que apesar das juras em contrário, esta continua a ser encarada por muitos como "o ópio do povo". Investigadora

Anónimo disse...

Seria talvez útil ler os artigos antes de os criticar!
O artigo de Ester Mucznik, que alguém teve o bom senso de o transcrever acima, é dos mais sensatos que sobre este assunto já li. Se isso é relevante, também declaro que sou católico e bastante crítico a esta história de laicidade à força.
O artigo de Ester Mucznik inclusive tem o grande mérito de mostrar que alguém nos anda a deitar areia para os olhos quando se diz que somos um país atrasado por causa da suposta influência nefasta da igreja católica. Quem diria que a moderna e democrática Dinamarca é um estado confessional...!

Anónimo disse...

Vir aqui é já perder tempo, mas há que dizer que Esther Mucznick sempre foi respeitada pelo seu conhecimento, sabedoria, superioridade. Blogs como este estendem lodo sobre os factos. Vê-se que nem leram o artigo de E.M., misturam tudo. Há abusos, baixeza, exageros de linguagem, sendo triste constatar que a comentadora do costume só atrapalha e insulta. Ignorantes. A História há-de cilindrá-los.

Anonymous 2

Anónimo disse...

Muita da cultura portuguesa foi imposta a ferro e fogo pela igreja catolica apostolica romana.

Portugal é um Pais cristão ou judaico, mas foram os Judeus que deram a epopeia de 1500 e fizeram de Portugal uma nação respeitada e admirada.

como dizia Afonso IV de Castela "se fosse rei de Portugal em pouco seria o Rei do Mundo"