terça-feira, dezembro 06, 2005

Angústia existencial

... ...

Diabos me levem, não sei quem é a Maria Filomena Mónica!...

Por amor de Deus, alguém que me resgate destas trevas!...

5 comentários:

Anónimo disse...

Tudo aqui sobre:
http://www.ics.ul.pt/corpocientifico/filomenamonica/

josé disse...

Não existe em consistência digna de ser contada fora de um círculo restrito de familiares e amigos. Como todos nós, aliás. E assim é que se torna apenas uma personagem, de um mundo perdido tal como aquele que Michael Crichton inventou para dar corda a uma imaginação sôfrega de dólares.
Está dito: é uma dinossáuria! Não há disso? Então, é um ectoplasma de um tempo perdido.
Era precisamente esse tempo que me interessava conhecer.
Por nada de especial, mas para perceber como é que nenhum dos seus coevos conseguiu sair de uma cepa torta de frustrações.
O VPV não consegue escrever um romance, como gostaria. A sua única tentativa foi um esforço inglório a que apesar disso chamou- Glória! Vejam o paradoxo!
Outro coevo e de barba aparada, é um tal Barreto que foi ministro das lavouras e fez o trabalho possível a tirar terras à canalha que delas se tinha apoderado, sem título válido que não fosse uma cantiga como arma.
Depois disso, especializou-se em ideias gerais e por isso mete água por todos os lados, sempre que veleja à bolina de saberes específicos.

Depois há os recatados ectoplasmas que já desapareceram do mapa e que nem marca visível deixaram para os vindouros estranhos ao clã.

Eu vou percebendo, à medida que leio, a especial natureza da mediocridade da vida em auréola de vidinha e por isso gosto de ler o O´Neill, outro foragido da época.
Na ausência de grandiosidades, contentemo-nos com olharmo-nos a um espelho. E a perceber que há humanidade por detrás das trivialidades dessas vidinhas sem história relevante.
Já não há heróis.
Temo que uma biografia de um Fernando Ribeiro de Mello seria a mesma sensaboria pegada, mas num sentido diverso e mais perverso.

A biografia de MFM é o espelho da nossa aurea mediocritas. Nem mais.
Dava um bom filme, se o realizador fosse inglês do tempo de um filme que se chamou Vidas Perdidas, tirado de um romance já nem sei que quem.

josé disse...

Ah! E esqueci-me de dizer que gosto do livro e do modo como está escrito.

A última biografia que li, foi o Chronicles, de Bob Dylan. E também gostei. Mas nem sou por aí além exigente com a vida dos outros. Não querendo ser voyeur, prefiro que me surpreendam com aquilo que não sei.
Até agora, à página 70, ainda não logrei essa centelha de brilho especial.

Anónimo disse...

Contrariamente à primeira comentadora, acho que vale mais a pena ler o que, acerca da Senhora Doutora, escreve JPG em www.esplanar.blogspot.com
Espero que aproveite esta dica, Sr. Dragão, até mesmo porque é de graça! Por falar em graça, sabe que o Marocas, como carinhosamente é chamado, faz hoje 81 aninhos? E veja bem que me disseram que o infiel é filho dum padre, ou seja, o pai dele, o Dr. que era proprietário daquele colégio para meninos ricos e que é agora para os mesmos meninos ricos, mas socialistas, já se vê, o velho Soares terá sido, portanto, antes disso, o pároco das Cortes... de facto, é lá que o filho tem a casa-museu ou o que quer que seja... Se calhar, já toda a gente sabia, mas para mim foi novidade. Também não é obrigatório conhecer todas as Filomenas, Mónicas ou não, da n/ Praça da Ribeira, perdão,Cultura, ou será????
Beijos, Dragão, enchamegados...

Anónimo disse...

ó dragão, és mesmo patego. Atão não conheces a melhor jornalista do séc. XIX?! Aquela lasca de três assobios, loira e tudo?! Colega em Oxónia de muitos scholars da Tanzânia? Amicíssima daquele que também será o melhor jornalista do séc. XIX? Esse, o Guedes?!