Ando um bocado arredio das efemérides. Até me esqueci de desejar, em forma, aqui na montra principal, um Bom Ano a todos os heróicos leitores do Dragoscópio. Aqui fica, pois, sanada a falta. Bom Ano!
Entretanto, para os restantes habitantes do rectângulo - nomeemo-los, doravante, de rectanguleses -, e dado mais um certame eleiçoadeiro que está por aí a rebentar, aqui ficam os meus sinceros votos de um Bom Asno Novo! Tenho a certeza que saberão eleiçoar em conformidade. E, convenhamos, é mesmo impossível falhar.
3 comentários:
Em ano de ir a votos não faltarão asnos para zurrar os 50 anos da merdocracia de Abril!
Tem quase razão!
Aqui como na Rússia ou na Venezuela as eleições de nada servem. Num simulam opositores e encarceram os verdadeiros, noutro aldrabam flagrantemente os resultados.
Cá, retang(a)uleses e ilhéus, metade está como um ex-presidente da AR e da parte que se incomoda ( 80%) qualquer asno serve desde que seja o mais vagabundado (asno novo) amigo possível!
Do mestre Bingre transcrevo dois tercetos bem esclarecedores:
“Pouco importa adornar asno casmurro
Com jaezes reais, mantas de festa,
Se a conhecer se dá no rouco zurro.
Quem, no berço, por vil se manifesta,
Quem nele baixo foi, quem nace burro,
Co'a Fortuna não perde o ser de besta.”
Anónimo da poesia
Ri-me, se calhar por humor negro, dos "rectangulenses" - merece entrar em circulação agora que cada dia nos deixa mais perto do mero "sítio mal frequentado".
E obrigado ó da poesia - eu já era adepto do camarada Bocage, não sabia que tinha este compincha que fui ver: https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Joaquim_Bingre
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